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Simulação: Érebus I

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Mensagem por Feiticeira Escarlate Sáb Abr 09, 2016 5:56 pm


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Simulação: A mansão

Você decide re-encontrar um antigo colega vampiro que a muito não tem notícias.
Ao chegar em sua mansão, você encontra o corpo decrépito do seu amigo sobre sua antiga cama, ele tem uma estaca de madeira no peito.
Ao dar meia volta para sair, nota que algo está errado na casa.
Enquanto desce as escadas do terceiro para o segundo andar, você é surpreendido por um Ghoul que te ataca, se passar por ele, você irá encontrar mais 4 ghouls pelo caminho.
Ao chegar no salão principal do segundo andar, que dá acesso as escadas para o primeiro, você sente um calor estranho, o local está pegando fogo. Um homem grita seu nome, ao olhar para trás você nota um homem alto, cheio de armas brancas e uma balestra na mão. Um caçador de vampiros.

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Mensagem por Érebus Sáb Abr 23, 2016 11:34 pm





MISSÃO ESPECIAL I: CÓDIGO DE HONRA
The secret side of me I never let you see. I keep it caged, but I can't control it. So stay away from me, The beast is ugly. I feel the rage and I just can't hold it

O  mundo nunca foi um lugar gentil para os vampiros. Desde os primórdios, qualquer um pertencente à espécie sanguessuga se via em batalhas de caça. Por vezes mudava sua posição, uma hora era a caça, outra  o caçador. Naquele momento eu diria que estávamos sendo a caça, precisávamos reverter isso.

A ameaça do ressurgimento dos auroros era quase certeza. Essa suspeita surgiu com cadáveres de recém transmutados aparecendo por todo o mundo. Contudo, não foi a morte deles que chamou a atenção, e sim os símbolos que seus caçadores deixavam no local do assassinato, aquele que consegui identificar como o antigo símbolo dos auroros.

Tudo estaria mais calmo se fosse resumido a isso, mas pouco tempo depois vampiros poderosos e influentes passaram a ser vítimas dos caçadores que sempre encontravam uma forma de deixar sua marca. A insegurança dominou aqueles que tinham acesso ao mínimo de informação, e medidas de defesa passaram a ser exigidas.

O 'Conselho da Preservação Vampírica' foi comunicado por mim mesmo sobre as suspeitas. Após o caos ter se instalado entre todos da espécie, fiquei responsável por tentar descobrir com o que estávamos lidando e como exterminá-lo. No entanto, não poderia fazer isso sozinho e encontrei dificuldades em encontrar ajuda. Investigadores do Conselho se preocupavam em recolher o máximo de informação quando um novo assassinato surgia, eu recebia todas essas informações, mas não pude contar com nada além disso.

A situação exigia auxílio de vampiros experientes, pois era muito a se fazer e eu não iria dar conta. Tori, a vampira ruiva que me provocara tantos problemas, foi a primeira a quem recorri. Tínhamos nossas desavenças, mas o momento exigia um desapego do orgulho e mágoa. No entanto, não podia contar somente com a vampira, precisaria de pelo menos mais um vampiro para me ajudar e o único que me veio à mente foi Dorian Clinch, um antigo amigo e parceiro de caçada.

Antes de me dedicar somente a Lana, eu era um predador voraz que saia para caçar todas as noites. Por muito tempo tive comigo um parceiro, o mais experiente e talentoso vampiro transmutado que já havia conhecido. Dorian sempre foi fenomenal, seu sangue misto nunca representou problemas. Ele era veloz, hábil e sedento, além de muito inteligente. Era alguém admirável, alguém com quem eu gostava de conversar por horas sobre os mais diferentes assuntos. Ele foi um dos poucos a quem contei sobre minha essência primordial, o último depois de Tori e eu sabia que poderia contar com ele para qualquer coisa. Por isso decidi procurá-lo após tanto tempo de distanciamento.

Quando optei por me dedicar apenas à minha protegida, abri mão de muitas coisas, inclusive de certas amizades. Aconteceu isso com Dorian, afastei-me dele pouco a pouco, sabia que sua presença me tentaria a continuar com meus hábitos e por isso nos afastamos. Não houve discussões, brigas ou mágoa, apenas o distanciamento. E eu lamento profundamente por isso ter acontecido.

Há anos que não falava com o vampiro, mas acabei por descobrir com alguns contatos que ele tinha acabado de se mudar para Nova York após um longo tempo em Toronto. Eu precisava falar com ele, conversar sobre o passado e alertá-lo sobre o presente. Sem falar que pediria sua ajuda. Por isso fui esperançoso à sua mansão. Estava meio abobalhado, pois lembrava de nossos momentos piadistas. Dorian tinha um ótimo humor.

A casa do vampiro era uma imensa mansão na área nobre da cidade. Clinch era outro que se dera bem na vida graças aos seus negócios e longa idade, ele tinha mais de mil anos. Eu deveria ter estranhado a falta de segurança no local, entrei pelo jardim com grande facilidade, mas estava tão concentrado em encontrar meu velho amigo que nada percebi.

Só notei algo de estranho quando bati por várias vezes na porta e ninguém atendeu. Pensei que a casa estivesse vazia e estive prestes a dar meia volta e ir embora, mas por impulso girei a maçaneta grande e dourada. A porta se abriu facilmente, estava destrancada. Seu rangido foi algo semelhante a um gemido de angústia. Entrei, tentando ignorar toda aquela atmosfera sinistra.

No primeiro andar deparei-me com a sala para visitas. Era grande, decorada com estátuas negras de mármore e móveis no estilo antigo. Quadros de todos os tamanhos pareciam preencher cada espaço das paredes que me cercavam. O segundo hobby de Dorian era a pintura, tornara-se rico no século XVI por conta disso. Em meio a tantos quadros encontrei até mesmo uma pintura com meu rosto. Já havia posado para o artista e ele deixara meu nome verdadeiro escrito na obra. Não aceitei a ideia no princípio, mas acabei por deixar de lado.

Quando deixei de apreciar as obras, segui diretamente para o terceiro andar. Se bem conhecia o vampiro, seu quarto deveria ficar no último andar, proporcionando a ele uma bela e alta visão do jardim. Apesar de ser uma fera selvagem caçando, Clinch na maior parte do tempo era um apreciador da arte e da beleza.

Identifiquei a porta de seu quarto assim que olhei para ela. Sem demora me aproximei, elevando minha voz ao dizer:

- Não é assim que se recepciona um amigo de longa data, principalmente alguém como eu, Cain Hargreaves. - abri a porta com um movimento mais forte, e o que meus olhos viram a seguir foi uma das piores cenas de minha vida.

Um corpo decrépito jazia sobre os lençóis rubros de seda, em seu peito uma estaca grossa de madeira encontrava-se fincada de maneira profunda. Demorei alguns segundos para reagir, fiquei a olhar com certa incredulidade para o que via. Aquele corpo parecia só pele e osso, além de mostrar uma cor acinzentada. Era como se estivesse seco, como se toda sua vitalidade tivesse sido sugada. Era assim que vampiros morriam quando uma estaca era cravada em seu coração.

Quando por fim tive forças para reagir, aproximei-me da cama. Tinha esperanças de que aquele não fosse Dorian, mas toda essa esperança se dissipou quando eu olhei para a mão direita do morto. No dedo anelar estava um imenso anel dourado com rubi, o anel que Clinch nunca tirava.

- Desgraçados! - murmurei com raiva. Estava tão abalado que pensei que se tratava de um trabalho de caçador comum de vampiros. Até que sem querer olhei para a porta de entrada do quarto. E uma de suas partes aparecia a metade de um simbolo, um símbolo que eu nunca esperaria encontrar ali.

Corri imediatamente, fechando a porta para confirmar ou não minha suspeita. Eu estava certo. Ao trancar a outra metade da porta completei o simbolo dos auroros. Algum de seus seguidores tinha matado meu amigo.

A fúria mais vil brotou instantaneamente, consumindo-me. Os malditos haviam chegado longe demais, ultrapassando uma linha que nunca deveriam ter ultrapassado. Agora não era somente uma luta pela preservação da espécie, era algo pessoal e de honra. Um desgraçado havia matado um de meus amigos, isso eu não iria perdoar. Não estava disposto a me esconder, havia chegado a hora das aberrações também serem caçadas, e por mim.

Cobri o corpo de Dustin, dizendo:

- Não se preocupe velho amigo, este ato será vingado.

Depois disso desci, seguindo as escadas. Minha intenção era chegar ao primeiro andar e encontrar um incinerador para queimar o corpo de Clinch até as cinzas. Era um ritual entre os vampiros leais. Não haveria foto de meu antigo parceiro para mostrar seu estado deplorável, haveria apenas minha palavra comunicando sua morte e meu voto de vingá-la.

Ainda abalado e disperso, nem percebi a aproximação hostil de uma fera. Um ghoul saltou à minha frente quando eu ainda estava descendo as escadas, prestes a chegar ao segundo andar. Com o monstro não sendo muito ágil, consegui esquivar de seu golpe, mas o movimento brusco e repentino me fez tropeçar e rolar os últimos três degraus. O barulho foi alto o suficiente para atrair a atenção de mais quatro. Maldito infortúnio! As criaturas ficaram descontroladas e aquelas que estavam distantes deram início a uma corrida quase lenta.

Olhei para cada canto de onde vinham, elas me cercariam com uma dupla de cada lado. Seus urros eram altos, furiosos e famintos. Sem escolha e quase sem tempo, saquei meu gládio. O primeiro a avançar foi o que saltara sobre mim anteriormente. Eu ainda estava caído, mas a imprudência e incapacidade da criatura pensar funcionou ao meu favor. Quando ela avançou para me abocanhar, perfurei seu pescoço com um golpe do gládio que transpassou seu pescoço até o outro lado. A criatura morreu instantaneamente. Usei minhas pernas e um dos braços para me livrar de seu corpo que caiu sobre o meu. O odor característico daquelas bestas era podre, enojante, irritava meus sentidos.

Nem houve tempo para refletir, apenas para reagir. Precisei rolar para o lado quando outro ghoul apareceu próximo e me oferecendo perigo. Suas garras imundas rasparam em meu sobretudo, quase atingindo minha pele. Com um dos pés empurrei essa besta para longe com o máximo de força que consegui, ela saiu cambaleando e batendo contra a outra que se aproximava pelo mesmo lado. Ambas caíram.

Usei esse meio tempo para me reerguer em um quase salto. A dupla do outro lado já estava próxima o suficiente e ousaram um golpe conjunto com suas garras. Consegui evitar ambos os golpes me abaixando. Nesse momento escolhi qualquer uma das feras e cravei o gládio em seu estômago, conseguindo levar seu corpo até o parapeito e o jogando de lá de cima. Certamente ela morreria com o ferimento e a queda, eu ainda tinha tinha três bestas para finalizar.

Senti um arranhão profundo na parte baixa de minhas costas. Havia sido acertado, por fim. Mas o golpe doloroso só vez a adrenalina correr mais forte em minhas veias. Um dos ghouls estava preparado para uma mordida quando eu acertei uma cotovelada em seu nariz. Ele cambaleou para trás e eu perfurei seu peito. Os dois que restaram avançaram novamente em conjunto. Usei o corpo daquele que acabara de matar e que ainda estava preso ao meu gládio para jogar contra um da dupla. Recuperei minha espada e parti para cima do outro com ferocidade. Dei um salto mínimo para potencializar o golpe e cravei a arma em um espaço entre ombro e pescoço. As pernas da criatura vacilaram, mas ela permaneceu viva.

Toda a fúria que senti em batalha fez com que me transmutasse na frente daquelas duas bestas restantes. A transmutação foi completa, minhas garras cresceram e eu as usei para cravá-las no pescoço da fera. Joguei-a para longe. Mais uma fora abatida. Agora só restava um ghoul.

Agindo com sua incapacidade de raciocinar, apenas de atacar, o último ghoul avançou novamente. Cansado daquela batalha, firmei meus pés no chão , segurei o gládio com ambas as mãos e do lado direito de meu corpo, esperei que viesse. Quando ele se aproximou o suficiente, desferi um golpe que entrou pela sua garganta e saiu pela sua nuca. O último mostro foi abatido.

Acreditava que toda a batalha tinha se encerrado naquele instante, pensei que teria um momento para recuperar minhas forças, por isso suspirei mais aliviado. Caminhei em direção às escadas que me levariam para o primeiro andar. Mas ao chegar ao salão principal do andar em que estava, uma elevação de temperatura me incomodou. Olhei ao meu redor e percebi que o cômodo ao lado estava pegando fogo. As chamas eram altas e o odor forte de combustível ficou latente. O fogo não começara de maneira natural.

O responsável por iniciar o incêndio clamou meu nome e sobrenome. Estava às minhas costas. Quando me virei, deparei-me com um homem robusto, de músculos enormes, ombros largos e um tronco despido que mostrava a enorme tatuagem do Clã de Aurora. Imediatamente percebi que meu inimigo era aquele homem alto, de pele bronzeada e cabelos longos da cor do sol.

Meu adversário sem nome carregava uma balestra em sua mão e não tardou em dispará-la na direção de meu peito. Esquivei-me por um triz, sentindo o virote de madeira cravar-se no meu braço esquerdo. O seguidor dos Iluminados parou para recarregar sua arma dando-me duas opções, avançar ou fugir. Avancei. Finalmente poderia honrar a morte de Dustin. Seria mais prudente tentar capturar o caçador vivo para arrancar informações, mas eu estava cego pela cólera.

Cheguei próximo e mais uma vez ele disparou, agora acertando o ar. Tivera que agir com rapidez e por isso perdera o tiro. Tentei usar meu gládio para perfurar seu baço, mas ele se esquivou com maestria, conseguindo inclusive sacar uma espada. Aquele desgraçado estava cheio de armas brancas.

- Cain Hargreaves, o único primordial a sobreviver aos primeiros auroros. Vamos testar sua imortalidade agora?

Ele disse enquanto se esquivava de mais alguns de meus ataques, parecia bom na defesa. Mostrava um sorriso perverso e desafiador, eu odiava aquele sorriso. Nenhum de meus golpes entravam, mas no primeiro chute que ele me dera, acertou em cheio minha costela esquerda, derrubando-me no chão. Eu, transmutado e furioso, não conseguia aceitar que estava perdendo para alguém que deveria estar feito em pedaços aos meus pés. Percebi que estava fraco, realmente fraco, e que poderia morrer facilmente se não fizesse algo.

- Vampiros guardam ótimas histórias em seus diários. Descobri muito sobre a raça e sobre você, principalmente. - ele dizia enquanto se aproximava. Eu me levantava, vendo meu gládio às costas do inimigo. Com o golpe havia perdido minha melhor arma. Para minha sorte aquele maldito parecia querer gastar algum tempo com palavras.

- Passei um longo tempo lendo o diário da besta sanguessuga morta lá em cima, mas apesar de dar a entender que conhecia suas fraquezas, ele foi cauteloso ao não expor nenhuma.

- Talvez porque eu não as tenha. - respondi entre os dentes, agora de pé.

- Impossível, todos possuem. E, além do mais, qualquer vampiro morre com fogo ou decapitação. Tentarei os dois contra você.

Mal terminou de falar e voltou a investir em seus golpes. O fogo se propagava em uma velocidade absurda, mas o caçador parecia não se importar em queimar junto a mim. Só que havia um porém, eu não estava disposto a morrer.

O loiro desferiu um golpe na altura de meu pescoço, pronto para me degolar. Curvei-me para trás, ainda sentindo a ponta afiada da espada rasgar superficialmente a pele de meu pescoço. O auroro não dava nenhuma chance para que eu retornasse e pegasse meu gládio. De mãos vazias, eu teria que improvisar, principalmente por me tornar incapaz de me transmutar novamente, não enquanto não conseguisse recuperar minha energia.

O caçador iniciou uma sequência de golpes hábeis e ágeis com sua espada, só pude tentar me defender com esquivas e alguns bloqueios de punho, mas houve um momento em que decidi tentar um soco e paguei caro por isso. Abri a guarda no lado direito e agilmente o loiro conseguiu rasgar minha costela em um corte profundo e longo. Não satisfeito, agora comigo bastante ferido, ele jogou seu corpo contra o meu, usando toda sua força para me empurrar contra o parapeito e me jogar andar abaixo. Logo entendi o que pretendia. O primeiro andar estava dominado pelo fogo.

Agarrei-me ao corrimão com uma das mãos, era uma tentativa desesperada de sobrevivência. Com a segunda agarrei o tronco largo do homem, poderia chamar isso de 'abraço da morte', pois gostaria de levá-lo comigo se caísse. Felizmente tudo deu parcialmente certo. Meu corpo rolou sobre o corrimão, mas consegui me segurar. O caçador veio comigo, mas quando decidi largá-lo para que caísse sozinho, ele se agarrou às minhas pernas.

- Você vem comigo, vampiro. - ele disse, tão furioso que de seus olhos pareciam sair faíscas. Não estava irônico, não tinha mais sua espada, não parecia mais confiante. Mas ainda estava agarrado a mim como um carrapato.

- Desculpe, mas não estou preparado para morrer. - assim que terminei de dizer, saquei minha pistola. Por essa o maldito não esperava. Seus olhos se arregalaram e a única coisa que pôde dizer antes de levar um tiro na cabeça foi:

- Vampiro filho da put*!

O estampido ecoou alto. Os braços do maldito desprenderam-se de minhas pernas e ele despencou. Decidido a não correr o risco de deixá-lo
vivo, disparei o máximo de tiros que pude. O corpo do caçador sem nome foi engolido pelas chamas, elas pareciam famintas e estavam sedentas para me abocanhar. Estavam altas, prestes a me alcançarem, derrubavam algumas partes do segundo andar só pra saciar sua fome. Percebi naquele momento o quanto o fogo havia se espalhado. O primeiro andar estava dominado, parte do segundo andar também e minha mão começava a arder, pois o corrimão ficara quente. Era hora de sair dali.

Impulsionei meu corpo para cima, nem mesmo guardei minha arma, estava sem tempo. Passei sobre o corrimão. Tentava ser rápido, mesmo sangrando e cheio de  ferimentos. Sem contar que o virote de madeira permanecia preso ao meu braço. De volta ao chão do segundo andar, só vi como saída o terceiro. Teria que me arriscar em um salto para fugir daquele inferno.

Antes de subir as escadas, recuperei meu gládio que estava prestes a ser engolido pelo fogo. Depois disso corri o máximo que pude. Toda a estrutura da mansão estava danificada, a qualquer hora eu podia despencar, caindo diretamente na boca do fogo. Meus olhos se irritavam com a fumaça, minha pele sofria com a temperatura elevada, mas ficou melhor quando cheguei ao terceiro andar. Só que nada duraria muito tempo.

Retornei ao quarto de  Dustin. Não poderia dar a ele o funeral que merecia, mas certamente ele entenderia o motivo se estivesse vivo. Procurei em cada janela um local por onde pudesse escapar, seriam longos metros e não estava disposto a quebrar alguns ossos. Encontrei abaixo de uma das duas sacadas uma piscina que parecia profunda o suficiente para absorver minha queda. Não pensei mais, não havia tempo, joguei-me contra ela.

Senti o impacto, engoli água, absorvi água, quase me afoguei, mas consegui chegar de volta à superfície. Estava livre e vivo, mas não mais tranquilo. Eles haviam chegado perto demais, eu estive prestes a morrer várias vezes, precisei aceitar minha condição de primordial inútil e fraco enquanto saia da piscina.

Os ferimentos teriam que ser curados, o virote teria que ser retirado, uma parte havia se quebrado no choque contra a água, a outra parte ainda estava cravada e eu não conseguiria retirá-la sozinho. Basicamente, eu estava todo ferrado. Segui em direção ao meu carro e a primeira coisa que fiz após entrar e me sentar foi ligar para Tori, justamente para ela. Ao ouvir a ruiva atender, disparei sem esperar, com certeza e verdade absoluta:

- Caçaremos essa noite, e amanhã, e depois e para sempre. Não vou mais permanecer como o primordial inútil. Irei me preparar com tudo para vencer essa guerra que começou.

Desliguei sem mais palavras. Retirei a foto de Lana que sempre mantinha no bolso do sobretudo, ela estava molhada. Evitei olhar para ela por saber que correria o risco de mudar de ideia. Guardei a foto no porta-luvas, disposto a deixá-la lá por muito tempo. Dei partida com o porsche , seguindo para a sede do Clube em Nova York. Lá poderia me cuidar até a noite chegar. Tori deveria aparecer em qualquer canto da cidade, ela tinha meios - e lacaios - para isso. E quando a noite caísse, finalmente eu retomaria as caçadas.

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DATA: 05/02/2016 | COM: AUROROS E GHOLS | MISSÃO ESPECIAL
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Mensagem por Loki Qui maio 19, 2016 12:35 am


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Simulação: Personalizada.


Boa simulação.
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