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[RP Individual] Suicídio em San Francisco - Parte 1

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Mensagem por Jackie Briggs Sáb Abr 16, 2016 4:45 pm


Introdução


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Local: Motel San Andreas, Quarto 16, San Fracisco.
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[RP Individual] Suicídio em San Francisco - Parte 1 Empty Re: [RP Individual] Suicídio em San Francisco - Parte 1

Mensagem por Jackie Briggs Sáb Abr 16, 2016 9:23 pm


Introdução



Universidade de San Francisco, Sala do Departamento de Genética - Sala de Edward - 04:38 pm

O homem fecha seus cadernos e notebook, pegando sua mala de couro pra guardá-los. A dúvida circundava sua mente, sabia que era um professor de boa aparência, cujo nome circulava em alguns círculos de alunas (e alguns alunos) em suas turmas, mas nunca jamais imaginara que seria chamado por uma de suas alunas, muito menos Ellen, sua dedicada bolsista e "orientanda" de projeto científico... Normalmente era ele quem convidava, ocasionalmente, as alunas para sair.
O professor não era estúpido, saiba que uma rigorosa ética formalizada envolvia a relação aluno-professor, e que qualquer violação poderia lhe custar o cargo de professor e membro da Comissão de Ética, como já havia acontecido antes, porém, seus contatos no meio jurídico e político o fizeram passar pelas acusações de estupro sem as consequências legais por "tecnicalidades", enquanto os contatos de seus aliados da diretoria no meio da mídia abafaram as repercussões midiáticas sobre os escândalos. Edward sabia que tinha "costas quentes", e não perderia a chance de pegar mais uma de suas alunas... O celular do professor toca no momento em que ele termina de guardar suas coisas:

"As aulas estão marcadas pra hoje hj a noite, professor, naquele lugar q combinamos as 11... Aguardo ansiosa. E. H."

O homem sorri, guardando o celular de volta em seu bolso. Ele fecha sua sala, e segue rumo ao estacionamento:

- Aqui está a chave da minha sala, Robert. Bom serviço.

O professor entrega a chave de sua sala para o porteiro, se despedindo do funcionário. Edward desativa o alarme de seu sedan prateado, se ajeitando no banco do motorista. O aparelho de som do veículo toca uma sonata de Chopin, enquanto o ar-condicionado é ligado sem fazer ruídos. Tinha que se preparar para uma noite que prometia...


Motel San Andreas, San Francisco - Quarto 16 - 05:12 am

O corpo nu jazia na cama, com os membros estirados, sobre o lençol branco agora completamente manchado pelo sangue. A arma ainda estava presa na mão do homem:

- Peritos, qual é a identificação do corpo?

- Se chama Edward Jarosinski, e pela documentação pudemos constatar vários processos arquivados de abuso sexual. A maioria consta falta de provas.

O perito fala para o detetive, fazendo uma careta de obviedade que tornava clara a percepção de que tipo de pessoa estavam tratando ali:

- Prossiga.

- Ele é professor universitário no campus de San Francisco, casado com Eliete Vargas, médica aposentada que lecionou no mesmo campus até o ano passado. Tem dois filhos, ambos garotos-problema, mas nada que justifique um suicídio...

- Já avisaram a esposa?

- Já estamos providenciando, senhor.

- Quem é a jovem que estava com ele?

- É Ellen Hart. Estudante da mesma universidade, tem contrato de projeto científico com Edward. Éééé... O professor aqui gostava mesmo de dar aulas extras... Ela está em choque, e diz não se lembrar de absolutamente nada. Nesse momento está conversando com o psiquiatra forense, ela parece totalmente confusa. Já comunicamos seus pais.

- Falaram com o porteiro e as camareiras?

- Sim. O porteiro afirma que ele chegou acompanhado da jovem apenas. As camareiras disseram que a movimentação foi normal nos corredores. Os seguranças liberaram as câmeras, e realmente, antes deles entrarem no quarto, só as faxineiras fizeram a limpeza, e nenhuma delas tem qualquer histórico, perfil ou explicação suspeita.

- Não acredito que isso tenha sido um suicídio. O cara é professor, tem cargo importante, família, uma vida sexual extra-conjugal bastante ativa, uma tolerância social bastante grande, visto que todas as acusações estão arquivadas. Isso e algo maior...

- No momento, estamos interrogando a faxineira que organizou o quarto antes deles entrarem, e estamos verificando se conseguimos recuperar a numeração raspada da arma, e outras digitais, até agora sem sucesso.

- Eu vou fumar. Qualquer novidade, me avise.

- Sim senhor.

O detetive sai do quarto, onde a faixa amarela indicando cena de crime era colocada. A dúvida acerca daquela chamada não era algo comum... Um suicídio na meia idade, logo após uma noitada de quase duas horas de sexo com uma mulher com menos da metade da idade dele, não, não fazia o tipo depressivo, ou de sarcástico hedonista.
Andando pelo corredor, o detetive vê um homem forte, de corpo bastante definido, cabelos castanhos curtos arrepiados e barba por fazer, usando uma calça de couro com coturnos, e tirando a camisa. Claramente um profissional do "entretenimento adulto", o detetive passa sem encarar muito o modelo, que guardava a camisa em uma mochila e vestia um patético quepe policial, retirava algemas e uma réplica de um bastão de contenção típicos dos policiais, porém em um formato arredondado na ponta que lembrava claramente um "vibrador", colocando-os em seu cinto e batendo na porta do quarto em seguida:

- Recebemos uma denúncia de excesso de safadeza, tem o direito de permanecer calada, e se resistir, terei que usar a força.

O homem fala com uma voz grossa, num visível tom de brincadeira adulta, após a porta ser aberta. O detetive não podia deixar de pensar na sua própria vida sexual, sua preferência por práticas "comuns" e o quanto sua esposa tem estado "fria" com ele, e para afastar qualquer resposta física à imaginação do que aconteceria no quarto onde o modelo entrou, o detetive ocupa sua mente mais uma vez com o caso que tinha para investigar no quarto 16.


Motel San Andreas, San Francisco - Quarto 16 - 02:10 am

Edward aumenta o ritmo do movimento do quadril, colocando mais força e velocidade na penetração, aumentando os gemidos de Ellen. A loira acompanhava o movimento com seu corpo de costas para o homem, cujas mãos fortes apertavam-lhe os seios e puxavam seu cabelo para trás... Sentindo que o orgasmo se aproximava, ele retira seu membro de dentro da mulher colocando-a de joelhos no chão, despejando sobre o rosto da jovem o "resultado" das últimas duas horas de sexo:

- Vai se lavar, vou te esperar pra começarmos de novo.

Edward fala para a garota, que tenta limpar o líquido de seu rosto, que sorri em resposta e vai seguindo para o banheiro. O professor se senta na cama, sentindo a exaustão da idade... Poucas preocupações lhe tomavam a consciência em momentos como aquele, mas ali, sentia como se estivesse fazendo algo errado. As imagens de sua esposa lhe vinham à mente, suas broncas nos dois filhos defendendo os valores familiares, seus testemunhos na igreja ao falar sobre o milagre que sua família representava em sua vida... Sentia o peso de anos de hipocrisia, como se suas palavras e seu comportamento, discrepantes, agora tornavam-se evidentes e agora ele começava a sentir algo que não sentia há anos: culpa.
De culpa ao desespero, Edward sentia que seu trabalho era uma farsa... O desejo de se tornar cientista na adolescência, de fazer uma grande descoberta que mudaria o mundo, tornavam-se agora um soco no estômago de sua consciência, ao se lembrar dos trabalhos comprados na graduação, sua dissertação comprada por meio de chantagem, sua tese cujos resultados foram manipulados para conseguir seu título de PhD em genética, tudo tornava-se uma grande e insuportável contradição.
Cego pela culpa desesperada, Edward olha embaixo da cama, como se ali fosse encontrar uma salvação... Ele observa um pequeno pacote, e o puxa para, desembrulhando-o. Um reluzente revólver brilhava em sua mão. Uma ponta de confusão fazia ele se perguntar não porque pensava em tudo aquilo, mas porque sentia culpa... Sempre mantivera a firme convicção de que fazia o que era necessário para deixar sua marca no mundo, e o pragmatismo de suas ações era justificado pela certeza de que um dia, deixaria seu legado para a ciência. Novamente sua mente é sobrepujada com uma terrível sensação de impotência, como se o dia de "fazer diferente" nunca fosse chegar, a perda dessa esperança que agora parecia totalmente vã... O sentimento generalizado de que sua vida era uma completa mentira o faz levar o cano da arma até boca.
O estampido da arma é acompanhado do grito assustado de Ellen, completamente confusa, enrolada na toalha, sem saber o que tinha acontecido nas últimas duas horas e meia, antes de encontrar seu professor morto na cama...




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[RP Individual] Suicídio em San Francisco - Parte 1 Empty Re: [RP Individual] Suicídio em San Francisco - Parte 1

Mensagem por Feiticeira Escarlate Dom Abr 24, 2016 5:33 pm

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