[RP Individual] Suicídio em San Francisco - Parte 2
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[RP Individual] Suicídio em San Francisco - Parte 2
Introdução
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Participantes: Jackie Briggs
Local: Motel San Andreas, Quarto 27, San Fracisco.
Imagem: Aqui
Dia da Semana: Quinta-feira
Horário: 05:30 am
RP Individual
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Thanks, Lollipop @ Sugaravatars
Jackie Briggs
Localização :
Desconhecida
Mensagens :
92
Dólares :
14811
[RP Individual] Suicídio em San Francisco - Parte 2
Introdução
Lanchonete Herman's Burguer, em frente à Universidade de San Francisco - 04:15 pm
"Soluções humanas para problemas humanos, soluções sobre-humanas para problemas sobre-humanos."
A cada novo trabalho essa ética pessoal ficava cada vez mais distante da realidade de Jackie, e quanto mais ela se aprofundava na natureza de seus novos poderes, mais difícil ficava delimitar o horizonte entre o que era um problema humano, e um problema super-humano.
Sentada na mesa da lanchonete em frente, com seu notebook aberto na página inicial de um navegador, sem qualquer movimento. Por trás dos óculos escuros, os olhos de Jackie permaneciam fixos na garota loira sentada na mesa da frente que digitava mensagens no celular, subjugada à sua vontade... Sim, Ellen Hart, aluna e bolsista de seu alvo, Edward, estava sendo controlada mentalmente para que enviasse uma mensagem para seu professor.
O processo de controle mental era algo extremamente difícil de se concretizar à primeira vista, no entanto, Jackie não era imprudente ou precipitada. Como uma investigadora cautelosa, ela compreendia que seu domínio telepático limitado era semelhante a um bisturi... Inútil como uma arma potente, porém insuperável como uma ferramenta de alta precisão. Sua estratégia para realizar seu trabalho focava-se em tomar uma precisão médica ao criar situações que permitissem seus alvos fazerem aquilo que fariam normalmente, afim de chegar em um resultado.
Dias de investigação acerca da rotina de Edward Jarosinski revelara que o professor e pesquisador não apenas tinha uma vida acadêmica e amorosa (extra-conjugal) agitada, mas também era muito cobiçado entre alguns alunos, o que tinha um certo sentimento recíproco em alguns casos, como Jackie poderia confirmar segundo informações obtidas diretamente entre as leituras psíquicas diárias para averiguação, e Ellen Hart, uma de suas alunas, era uma figura bastante presente nas fantasias do professor.
Ellen Hart, aluna dedicada, pesquisadora competente, e uma promessa no meio científico, nutrindo uma secreta afeição pelo seu orientador, encontrou na repressão de sua sexualidade uma maneira de tornar-se tudo o que é. E apesar de seu apetite sexual constante sublimado pelos estudos, tudo o que Jackie precisou fazer, foi "encaixar" esse desejo secreto de Ellen pelo seu orientador, com a luxúria de Edward, estabelecendo pontos-chave que desenvolveriam naturalmente a aproximação dos dois protagonistas.
A mensagem de Ellen estabelecendo um encontro naquela mesma noite, num motel próximo à universidade tornava o trabalho de Jackie muito mais simples, uma vez que Ellen poderia até se perguntar porque teria tido a iniciativa de enviar a mensagem, visto sua personalidade tímida e retraída, mas não poderia dizer que não mandaria aquela mensagem.
Controlar a mente era usar uma espada, é desajeitado, evidente, convenientemente poderoso, enquanto sugestionar mostrara-se um bisturi, é altamente preciso, frágil, mas ainda assim muito mais eficiente. Jackie começava a traçar sua nova metodologia de "trabalho".
Motel San Andreas, San Francisco - Quarto 27 - 02:00 am
A cena se desenvolvia naturalmente no quarto 16, Jackie inseria na mente de Ellen e de Edward imagens estimulantes, sensações nas quais ela mesma auto-estimulava. A banheira de ofurô, massageando seu corpo enquanto ela saboreava uma champanhe, se dando a liberdade de ocasionalmente tocar a si mesma, ou pegar o controle mental de Edward, ou de Ellen, fazendo parte do fino teatro da vida real, do qual acontecia por uma intervenção sua... Ou não, a coincidência era algo difícil de ser desconsiderada, mas também difícil de ser considerada.
Com o final do ato, era o momento perfeito para que Jackie colocasse em prática o elemento final de seu plano. A arma de numeração raspada colocada estrategicamente embaixo da cama por um funcionário, horas antes de seu alvo colocar os pés ali, também sob efeito de controle mental, era uma linha da qual não podia restar uma ponta... Ela deveria ser considerada como tendo chegado com Edward, e ter sido usada por ele, sem qualquer chance de ser rastreada, eis o motivo de Jackie ter "sugestionado" o funcionário a faltar no serviço naquela noite, e o guarda a "esbarrar" nos equipamentos no exato momento em que ele passaria pelas câmeras para seguir até o quarto.
Uma contradição ambulante mediada pelo cinismo pragmático e amoral, Edward poderia facilmente ser levado ao suicídio. De jovem idealista com talento científico a acadêmico burocrata com postura política, tudo que Jackie poderia fazer era inibir a constante tendência cínica de seu alvo, construindo uma contenção da sua capacidade de auto-justificar suas ações, reviver as memórias ingênuas de sua época de juventude ampliando os sentimentos fervorosos que seus discursos sobre conhecimento e ciência, inflamando sua necessidade de mudar o mundo, e ampliando uma imagem objetiva de sua própria carreira sem a noção distorcida de sucesso, trazendo à tona a decadência que havia tomado conta de seu ser desde sua graduação até aquele momento, enquanto tinha transado com uma aluna que poderia facilmente ser sua filha.
A sugestionabilidade de manipular memórias faria o trabalho sozinho, o ato de levar o cano do revólver à boca sem sequer questionar a origem da arma, como se tudo ali naquele quarto conspirasse para o acontecimento daquele instante. O puxar do gatilho tinha se tornado tão natural, que por um momento, Jackie teria observado uma dúvida se o ato teria seguido o curso natural da vontade de seu alvo, num ato de desesperada vontade de se libertar, ou se teria sido um fruto de sua própria vontade, subjugando por completo a mente de Edward, não mais capaz de se defender... Dois extremos que poderiam colocar seu novo método em risco, e um aviso de que ela tinha que colocar em prática sua habilidade mais notável e rara: o autoconhecimento para o aperfeiçoamento de si própria.
Motel San Andreas, San Francisco - Quarto 27 - 05:30 am
Uma metodologia quase-perfeita, Jackie pensava nisso enquanto relaxava na banheira de ofurô há quase duas horas e meia. A sugestionabilidade era uma forma eficiente de aliar conhecimentos acerca da psicologia, cultura e comportamento coletivo, com a arte bruta de forçar uma pessoa a agir de uma forma específica. A telepata havia tirado duas conclusões essenciais para estudar e se aprofundar...
A primeira era que precisava refinar ainda mais seus conhecimentos das culturas e estruturas de pensamentos coletivos, talvez aliando conhecimentos de história, antropologia, sociologia e outros campos de conhecimento. Pensava em várias maneiras de conseguir material do tipo, em bibliotecas universitárias, além de conseguir montar sua própria biblioteca.
A segunda era que precisava ampliar sua compreensão acerca do desenvolvimento humano, e mutante. Precisava aprender as formas como se desenvolviam física, mental e socialmente... Sabia se tratar de um material bastante escasso, mas também tinha certeza de onde consegui-lo, apenas teria que encontrar uma maneira de obter acesso, e provavelmente não conseguiria apenas "sugestionando", e nem o queria... Seus estudos eram um problema humano, e o resolveria de maneira humana.
Três batidas na porta indicavam que seu "pedido" havia chegado. Ela se levanta da banheira, cobrindo-se precariamente com uma toalha sem enxugar-se:
- Recebemos uma denúncia de excesso de safadeza, tem o direito de permanecer calada, e se resistir, terei que usar a força.
O "policial" na porta fala de maneira cômica e provocante ao mesmo tempo. Seu peitoral nu desenhava uma musculatura definida, e a calça de couro deixava evidente seus "atributos" sob o tecido bastante justo... Ela solta um sorriso sacana levantando uma sobrancelha e afrouxa o nó da toalha, deixando óbvia qual era a opção que ela queria, e ela não iria cooperar...
- NPC's:
- NPC's Principais:
- Nome: Edward Jarosinski
- Idade: 58 anos
- Profissão: Professor universitário e membro da Comissão de Ética em Pesquisa
- Descrição Física: Edward tem 1,82m de altura, 73 quilos, corpo esguio levemente definido, pele branca, cabelos castanhos começando a formar um grisalho na raiz. Sempre usa ternos e é bastante formal em suas relações.
- Participação: Suicida na cena.
- Nome: Liev Orwell
- Idade: 38 anos
- Profissão: Detetive do Departamento Policial de Nova York
- Descrição: Liev tem 1,75m de altura, 69 quilos, corpo magro definido, pele branca, cabelos raspados. Usa sempre jaqueta de couro.
- Participação: Detetive investigando a cena do suicídio.
- Nome: Ellen Hart
- Idade: 22 anos
- Profissão: Estudante, orientada e bolsista de Edward
- Descrição: Ellen tem 1,52m de altura, 49 quilos, corpo curvilíneo levemente acima do peso, cabelos loiros, lisos e longos. Se destaca pelo tamanho de seus seios.
- Participação: Amante de Edward.
- Ficha da Personagem:
- Atributos:
03 Potencia
04 Reflexo
05 Intelecto
05 Raciocino
▎PV'S: 107
- Perícias:
▎Língua (Inglês, nativa)
▎Lábia
▎Psicologia
▎Hipnose
▎Detecção de Mentiras
▎Arma-de-fogo (Pistola)
▎Sacar Rápido (Pistola)
▎Arte Marcial (Krav Magá)
▎Furtividade
- Equipamentos:
Nome: [A] SSig Sauer P226 .40 S&W
Imagem: Clica
Natureza: Raciocínio [D]/Reflexo[T]
Tipo: Perfuração
Calibre: .40
Balas: 12+1
Moedas: 210
Bônus de Acerto: +1
Dano: 1d10+2 por tiro.
Recarga: 1 tiro por ação, máximo de 3 tiros por turno. Demora 1 ação para recarregar.
Descrição: Projetado para os julgamentos militares para substituir a de 1911, a precisão do Sig Sauer P226, manuseio e desempenho tornou a arma de escolha para diversas agências de aplicação da lei. Uma peça pega ergonômica do P226 entregar ergonomia excepcionais e equilíbrio que fazem desta pistola em tamanho real fácil de manusear. Sua maior barril de 4,4'' oferece um desempenho balístico superior e precisão. Construção durável combina um revestimento de alumínio anodizado frame da liga de preto, com um disco de aço inoxidável revestido de slides nitron. Trilho acessório integrado. SIGLITE ® vistas da noite. Acabamento em preto. Peso: 34 onças Capacidade: 12 +1 rodadas.
Nome: [A] Óculos de Visão Térmica
Imagem: Clica
Natureza: Intelecto [T]
Tipo: Utilitário
Valor: $250
Bônus: Visão dos meios térmicos
Recarga: Uma vez por ação
Descrição: Óculos que permite ao usuário ver a radiação térmica das coisas a sua frente e suas variações, podendo identificar no escuro ou atrás de paredes finas. Não permite que o usuário distingua quem ele vê.
- Habilidades e Poderes:
- Grupo de Poder: Nenhum
Nome: [P] Garota Prodígio III: Noção de Distância
Grupo: Nenhum
Perícia: Arma-de-fogo (Pistola)
Bônus (Muito Específico): +3 para testes de perícia Arma-de-fogo.
Imunidade: É imune ao efeito de perícias desde que o atacante seja de Raciocínio igual ou inferior.
Imunidade: É imune a poderes mentais de Intelecto igual ou inferior.
Descrição: Jackie pode não ser exatamente conhecida por ser a mais inteligente, no entanto, ela tem uma força de vontade bastante alta para que consiga aprender coisas novas, além de ser muito mais esperta que a maioria da população. Neste nível, Jackie aprendeu técnicas de tiro à longa distância, raramente errando, desenvolvendo uma perfeita noção de distância. OBS: Substitui "[P] Garota Prodígio II: Detalhismo Preciso".
Nome: [A] Treinamento Marcial: Agilidade Evasiva
Natureza: Reflexo [T]
Grupo: Nenhum
Perícia: Artes Marciais (Krav Magá)
Teste: -4, Evasão.
Ação: 1
Recarga: Pode ser usado 1 vez por ação.
Descrição: Jackie tem conhecimento básico de defesa pessoal, tendo treinado por um tempo. Ela não é uma lutadora lendária, mas é mais difícil acertá-la do que parece.
- Grupo de Poder: Telepatia
Nome: [P] Fortaleza Psíquica II: Maestria Psíquica
Grupo: Telepatia
Bônus (Específico): +2 em testes do grupo de poder Telepatia.
Anti-imunidade: Ignora Imunidade Psíquica.
Descrição: Jackie é dotada de um grande potencial psíquico que é fortalecido pela vontade da mulher, tornando-a uma telepata bastante habilidosa. Neste nível, Jackie é capaz de imbuir seus poderes psíquicos com força de vontade pura, ignorando até as mais poderosas barreiras psíquicas.
Nome: [A] Telepatia Básica: Elo Psíquico
Natureza: Raciocínio [T]
Grupo: Telepatia
Teste: -2
Alvos: Até 4 aliados + Intelecto
Ações: 2
Alcance: 10km x Intelecto, para sentir a presença.
Ligação: Uma vez feito a ligação ela se mantem enquanto manter 100km x Intelecto de distancia.
Duração: Até o fim do combate.
Recarga: 1 vez a cada quatro turnos.
Descrição: Jackie pode sentir a presença de outro mutante dentro de um pequeno raio, mas não define de onde são emitidas as radiações mentais. Pode ler e se comunicar com qualquer pessoa ou grupo, criando um vinculo telepático entre elas, possibilitando que todas se comuniquem entre si.
Nota: Deve alcançar com o teste, o Intelecto da vitima para surtir efeito. Note que um aliado pode aceitar a ligação mesmo que não alcance o Intelecto dele.
Nome: [A] Telepatia Avançada: Controle Mental
Natureza: Raciocínio [T]
Grupo: Telepatia
Teste: -6, deve alcançar o Intelecto da vitima.
Ação: 1
Duração: 2 Turnos. Pode ser gasto 1 ação por turno para manter.
Recarga: Pode ser usado 1 vez a cada quatro turnos.
Descrição: Jackie consegue projetar sua poderosa vontade na mente de seus alvos, transformando-os em simples fantoches de seus caprichos.
- Defeitos:
▎Dever Extremamente Perigoso (2 Pontos): Jackie é uma espiã mercenária, contratada para "eliminar" pessoas inconvenientes e conseguir informações. Mesmo sendo precisa e cuidadosa, nenhum trabalho é seguro demais que não possa dar algo errado, e não é raro o trabalho no qual não surge um imprevisto qualquer...
▎Teimosia (1 Ponto): Jackie gosta de trabalhar sozinha porque odeia ter que adaptar suas técnicas às necessidades de outras pessoas, ou mesmo de seguir ordens. Ela odeia estar presa ao que outras pessoas podem oferecer a ela, e quando isso acontece, ela se sente fora de seu "ambiente"... Jackie tem uma zona de conforto muito bem delimitada, e odeia quando algo, ou alguém, a força a sair dela.
▎Cobiça (1 Ponto): O primeiro motivo de Jackie fazer o que faz, é pelo dinheiro... Trabalha-se muito pouco, e ganha-se muito, o suficiente para que ela consiga garantir um conforto bastante acima da média da população. Obviamente, também se torna um problema ético enquanto a proposta de um alvo pode se tornar mais tentadora que o pagamento de seu contratante (motivo pelo qual ela nunca conversa com seus alvos).
▎Preguiça (1 Ponto): O segundo motivo pelo qual Jackie escolheu sua profissão, é o fato de não precisar de uma rotina, ou de chefes, ou mesmo de esforços físicos... Ela faz as coisas da forma que quer, quando quer, e porque quer, mesmo tendo aprendido a odiar seu trabalho com o tempo, um evento relativamente comum para qualquer pessoa, e Jackie não seria uma exceção.
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Jackie Briggs
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Re: [RP Individual] Suicídio em San Francisco - Parte 2
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