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[RP INDIVIDUAL] A Freak New Day

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Mensagem por Aiden Veal Gough Qua maio 18, 2016 9:56 pm

RP INDIVIDUAL

A FREAK NEW DAY
Aiden acorda para sua nova vida, agora conta com mais regalias e muitas responsabilidades.  Ignorando toda sua vontade em reconhecer a imensa mansão, ele se foca em, finalmente, entrar na "Central'.

- Participantes: Aiden Veal Gough & Lillian (NPC)
- Data: 23/01/2016
- Horário: À partir das 05:59 AM
- Local: Mansão em Long Island
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Aiden Veal Gough
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Mensagem por Aiden Veal Gough Qua maio 18, 2016 10:05 pm




welcome to the freakshow.
This is where the freaks go, This is the place that they can never take away.

Do lado de fora, os primeiros raios iluminados da alvorada anunciavam o princípio de um novo dia. Tais raios sequer penetravam os vitrais das janelas da bela mansão localizada em Long Island, e não foi sua luminosidade que permitiu meu despertar em um horário quase que prematuro, fui desperto por um som cauteloso. Pouco a pouco fui abrindo meus olhos, a sonolência ainda me impedia de pensar com clareza, os sentidos encontravam-se enevoados e letárgicos. Ouvia aquela voz madura, firme, porém feminina me dizer:

- O quarto do senhor já está preparado, não precisa dormir no sofá.

Forcei meus olhos a abrirem-se por completo, precisava reconhecer a dona daquela voz. Deparei-me com uma senhora já marcada pela idade. Suas rugas eram acentuadas, tinha uma pele pálida e seca, seus olhos negros eram profundos como a noite mais escura, porém opacos como se espessas nuvens cinzentas cobrissem todo seu esplendor. Ela estava de pé ao lado do sofá onde eu pegara no sono, encarava-me meio receosa, toda sua insegurança era perceptível, ainda não parecia confortável o suficiente com seu novo patrão. Usava um conjunto de uniforme formado por terninho cinza e saia que cobria seus joelhos, sendo esta da mesma cor acizentada que seu terno. Por baixo do terno vestia uma blusa branca justa e sem nenhum tipo de detalhe, suas pernas eram cobertas por uma grossa meia calça cor da pele, seus cabelos grisalhos estavam presos em um coque impecável onde nenhum fio solto e mais rebelde parecia ter a petulância de se revoltar. A senhora parecia mais um adorno de toda aquela sala decorada com perfeição, a diferença era que falava e respirava. Percebi que conhecia aquela mulher, chamava-se Lillian, era uma das poucas pessoas que Crowley confiava cegamente, por esse motivo era a governanta linha dura da mansão.

- Que horas são? - perguntei enquanto me levantava e sentia um leve desconforto no pescoço, havia dormido de mau jeito. Tentei diminuir o incômodo levando minha cabeça para os lados, ainda massageando a área.

Lillian olhou em seu relógio e me respondeu que passava das seis da manhã. Conclui que era hora de me levantar, um importante dia havia chegado e eu ainda tinha muito o que fazer. Agora tinha responsabilidades muito maiores. Gostaria de subir as escadas, descansar mais um pouco, descobrir o que havia no segundo andar, ver se o quarto preparado para mim era de meu agrado, mas a ânsia por finalmente conhecer a 'Central' era mais forte, fazendo-me ignorar todos meus outros desejos.

A Central era uma sala subterrânea rodeada por mistérios, segredos e importantes informações. Naquela mansão era o local mais prezado e protegido por Crowley, um local tão sigiloso que, quando vivo, o velho nunca me permitiu entrar. Jonathan deixou bem claro que eu só poderia conhecer o lugar quando ele morresse e eu teria que cuidar dele com muita dedicação a partir desse momento. Até um dia atrás eu só sabia que tal sala existia, que guardava informações secretas e importantes, inclusive havia sido cuidadosamente instruído a como chegar até ela, mas não tinha permissão nem para chegar perto. Com a morte de meu mentor, por fim, havia chegado o momento de conhecê-la.

- Muito obrigado pela gentileza, mas ainda há muito que tenho a fazer. Só precisarei de um banho quente e de um reforçado café da manhã para daqui a uns 45 minutos. - disse limpando os olhos e ajeitando os cabelos, estava mais atento e já de pé, cheio de empolgação.

- Algo especial para o café, senhor? - Lillian perguntou. Tinha um tom sereno, sempre solícito e respeitoso, o que me fazia gostar da velha. Ela inclusive despertava em mim meu lado mais gentil sem que fosse necessário fingi-lo. Sorri para ela, esperava que nossa relação fosse semelhante a que ambos tiveram com Jonathan, queria que nós dois nos respeitassemos.

- Não. Vou deixar que me surpreendam. - dei uma piscadela e percebi que consegui diminuir a tensão, Lillian esboçou um sorriso contido. No entanto, eu não poderia permanecer ali por mais tempo. Mal terminei de falar e já me encaminhei com passos velozes rumo ao escritório principal. Ele ficava naquele mesmo andar, aparentemente não tinha nada de muito interessante além de livros, estantes e papéis bem organizados, mas nele havia algo muito importante, o cofre que guardava o cartão-passe para a entrada subterrânea.

Tal cofre ficava em uma área pouco provável de ser cogitada, e sua abertura era feita por números reconhecidos por voz, agora apenas minha voz seria capaz de abri-lo. Tudo isso havia sido previamente preparado por Jonathan desde muito tempo, um ano atrás mais precisamente. Eu sabia de todas as informações necessárias e todo seu sistema de segurança já havia sido preparado para me reconhecer. Crowley preparara tudo com um grande detalhismo e cuidado, era um perfeccionista nato.

Dessa maneira abri o cofre, evitando desviar minha atenção para qualquer outro ponto. Dentro dele havia certos itens que mais tarde descobriria o que seriam, foquei-me apenas em pegar o cartão. Com ele em mãos, o próximo passo foi me dirigir rumo ao minúsculo elevador particular dentro daquele mesmo escritório. Ele era normal à primeira vista, mas tinha algo muito singular em seu funcionamento. Se qualquer um fizesse algo errado ali dentro, seria picado em mil pedaços. Ali também se encontrava algumas armadilhas e era um péssimo lugar para visitar quando estivesse bêbado. A mansão do falecido professor era uma retratação perfeita de sua personalidade meticulosa, sádica e traiçoeira.

De primeira eu via apenas botões normais, mas havia um quadrado diferente, ele era usado para o reconhecimento de digitais. Pressionei meu polegar contra a minúscula tela e vi surgir novas funções logo abaixo dos botões padrões para o controle da caixa de metal. Uma caixinha virou, mostrando um novo sistema de reconhecimento, este para leitura do cartão, e um enorme botão vermelho também surgiu. Era esse botão que deveria usar para ir à área mais secreta de Crowley. Não pensei muito, apertei o botão e passei o cartão para fazer aquele elevador se movimentar. As portas se fecharem e o elevador desceu de maneira lenta e sem ruídos. Passei a me sentir ansioso, eu estava sendo levado àquela imensa área subterrânea que ficava a mais de 30 metros de profundidade. Finalmente estava prestes a chegar à primeira fase da Central.

Spoiler:
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