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[RP INDIVIDUAL] Salvando um ao Outro

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Mensagem por Lana D'yer Elrien Qui Jun 02, 2016 11:59 am


SALVANDO UM AO OUTRO
RP INDIVIDUAL


  Em uma conversa esclarecedora com Amanda Sawyer, Lana se dá conta que a situação de seu amigo Lex é muito mais complicada do que aparentava ser.


Participantes:   Lana D’yer Elrien & Amanda Sawyer (NPC)
Data:  Fevereiro/2016
Clima:  Frio / - 1 grau
Horário:  Início da Tarde
Local:  Locais de NYC

>> RP INDIVIDUAL FINALIZADA  <<


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Lana D'yer Elrien
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Mensagem por Lana D'yer Elrien Qui Jun 02, 2016 12:07 pm



— LANA D'YER : NYXER — RP INDIVIDUAL — SALVANDO UM AO OUTRO

Now I'm a warrior, I got thicker skin. I'm a warrior, I'm stronger than I've ever been. And my armor is made of steel, you can't get in.


I'm a warrior!
Perguntava-me o motivo para manterem um ar condicionado ligado em pleno inverno, eu estava congelando dentro daquela sala minúscula. Sozinha, esperando o retorno de Amanda Sawyer, olhava desconfiada o que tinha ao meu redor. Aquela sala pequena contava apenas com uma estante abarrotada de livros que estava às minhas costas, alguns quadros de pintura abstrata que decoravam as paredes e uma mesa de escritório dominada por fichas e papéis bem organizados.

Eu tremia tanto pelo frio quanto pelo nervosismo. Tentava me aquecer passando as mãos pelos braços. Apesar de estar usando um pesado casaco, o ar gelado parecia invadir cada fresta de minha roupa, aquilo era uma tortura. A mulher parecia demorar de propósito, o que me fez tomar raiva da engomadinha.

Lex havia sido levado para uma outra sala naquele edifício, prestava esclarecimentos sobre uma denúncia que prestaram contra ele. Pelo que entendi enquanto acompanhavamos Amanda e um oficial da justiça, o tinham denunciado por ter atirado e agredido os homens que anteriormente haviam me incomodado no bairro onde morava o empata. Foi estranho e revoltante saber disso, mas tomei como responsabilidade ajudar meu novo amigo, afinal, tudo o que fizera foi para me ajudar.

Dei um suspiro vacilante, já estava ansiosa e quase saindo da sala para esperar do lado de fora, pelo menos no corredor deveria estar mais quente. Levantei-me, virando-me em direção à porta, mas foi nesse momento que Sawyer entrou, trazia consigo alguns papéis que segurava contra o peito e me mostrou um sorriso meio torto ao me ver de pé. Encarei a mulher com um olhar mais áspero, ouvindo suas desculpas logo em seguida:

- Desculpe-me a demora, recolhia alguns papéis e fazia um levantamento sobre o histórico problemático desse menino... - ela disse, ganhando de mim mais hostilidade. Permaneci calada, ouvindo-a, analisando suas palavras, pelo que pude perceber a morena acreditava que Lex era mais um marginalzinho do gueto.

Amanda se sentou em uma cadeira, ficando de frente para mim ,que ainda permanecia de pé. Ela me olhou com seus olhos profundamente negros e julgadores.

- Sente-se, por favor. A conversa não vai ser longa.

Sem muita escolha, fiz o que pedira. Por mais que desejasse sair daquela sala, deixar a mulher falando sozinha, ainda tinha que livrar o pescoço de Lex. Eu havia estado em toda a cena, fora o motivo da confusão, não havia ninguém melhor que eu para falar o que realmente acontecera.

- Poderia desligar o ar condicionado?! Não quero congelar aqui dentro. - pedi. Amanda sorriu, pela primeira vez mostrava-se mais gentil e sincera.

- Peço desculpa por isso também, gosto do frio e esqueço que nem todos compartilham dessa minha preferência. - de dentro de uma gaveta ela retirou um controle e desligou o aparelho maldito, era uma coisa a menos para me incomodar.

Sawyer ajeitou-se na cadeira, tomou uma caneta em mãos, retirou um papel do emaranhado de fichas que tinha e me perguntou:

- Vamos começar pelo básico... Poderia me dizer seu nome e idade?

- Lana D'yer, quinze anos. - optei por não mentir, todas minhas informações seriam importantes e poderiam ser desconsideradas se não fossem verdadeiras, além de que se mentisse poderia complicar ainda mais a situação de Alexius.

- E onde estão seus pais, Lana? - ela questionou com certa curiosidade, encarava-me com insistência, parecia sempre estar julgando o que se passava.

- Eu não sei. Fui adotada quando pequena, mas não deu certo. - tentei ser direta, mas sem expor muitos detalhes.

- E com quinze anos, sem responsáveis por você, estando em Nova York, como vive?

- Eu me viro... Não quero voltar para casa.

Amanda permaneceu me encarando, agora em silêncio. Eu sabia que analisava minhas palavras, sabia que poderia sair dali escoltada pelo conselho tutelar, sendo levada diretamente para Las Vegas, mas era um risco que tinha que correr. A morena suspirou, voltando a escrever em seu papel e depois recomeçou a falar ainda de cabeça baixa, escrevendo.

- Temos muitas jovens que fogem de casa, envolvem-se com um rapaz charmoso e cheio de problemas, mas depois acabam se ferindo por causa disso. Se este for o seu caso, poderia oferecer ajuda para que voltasse para casa. Uma garota de apenas quinze anos não pode permanecer sozinha em uma cidade. Você se vira hoje e amanhã, mas não poderá fazer isso para sempre. Tem um emprego? Uma casa? - ela voltou a me olhar. Agora minha situação tinha chamado sua atenção, o que não deveria acontecer, afinal, eu estava ali como testemunha e não como foco, tentei retomar esse foco.

- Esse não é meu caso. Tudo bem, eu não tenho emprego, mas vivo bem em uma casa... Se for o caso, arrumo um emprego amanhã mesmo. Agora podemos falar sobre o motivo para eu estar aqui?

A assistente social ajeitou seus cabelos enquanto sorria.

- Está certo, Lana. Depois voltamos a falar sobre o assunto. - ela recostou-se contra sua cadeira acolchoada, retomou sua expressão mais rígida, e recomeçou a falar:

- Conhece Alexius Grimm há quanto tempo?

- Poucos dias... - respondi imediatamente.

- E já está em envolvida em problemas criminais por conta dele?

- Mas não foi culpa dele, ele só agiu para me ajudar.

- Então me convença disso para que eu possa convencer o juiz. Eu tenho um pai furioso por seu filho estar com o joelho estourado, parece que o rapaz nunca mais vai andar como antes. A mãe do outro rapaz também está revoltada, seu filho permanece no hospital para exames. Alexius derrubou o homem de um jeito que lesionou seu crânio. A denúncia contra ele é de lesão corporal, mas os pais insistem que seja vista como tentativa de homicídio. - Amanda expunha a situação, estava séria demais, e mostrava que o que tínhamos era grave. Todas suas palavras me revoltaram.

- Lex não queria matar ninguém, ele só estava me defendendo. - elevei minha voz, não aceitando o que ouvia.

- Então me conte como aconteceu para que eu possa considerar o fato como legítima defesa. Não fique com medo de mim, eu não sou oficial de justiça, ajudarei Alexius se ele merecer, mas esteja ciente de que esta não foi a primeira vez que ele se envolveu em confusão. Em seu bairro e nos arredores, algumas pessoas já o denunciaram por agressão, mas a maioria foi algum familiar de jovens sob investigações criminais. Você sabe o que isso significa? - ela me perguntou, mas eu estava tão concentrada na ideia de que Alexius tinha coragem o suficiente para enfrentar gente perigosa, que nem percebi sua expressão preocupada.

- Isso significa que ele cuida dos bandidos mais do que a própria polícia. - eu respondi com admiração.

- Não, Lana. Isso significa que ele está irritando quem não deve. Alexius está se colocando em risco. Li todas as denúncias contra ele, todas são de familiares, namoradas ou parceiros de bandidos, essas pessoas são perigosas. Alexius desconsidera isso. Já vi muitos jovens como ele morrer por vingança. O pai de Oliver, o homem com o joelho estourado, ele tem outro filho que está sendo investigado sob denúncias de assassinatos e tráfico, já imaginou se decidir se vingar pelo irmão?

Amanda conseguiu me convencer com aquelas palavras e me deixou ainda mais aflita. Era fato que a busca por vingança cegava qualquer um, fazendo com que cometesse grandes atrocidades, e quando a pessoa que buscava vingança já era um monstro, poderia significar algo ainda pior. Calei-me, ficando a refletir sobre tudo o que fora dito. Sentia o peito apertar pela preocupação, novamente me via como a causadora de problemas para aqueles com quem me importava, eu parecia uma maldição para Érebus e agora para Alexius.

- Eu posso interceder nesse caso. Se o jovem Grimm fez tudo isso para te proteger, ainda consigo levar os dois feridos para julgamento. Oliver e Garth, o outro rapaz, já estão fichados por inúmeros crimes como roubo, agressão e tentativa de estupro. Eles sabem que estão prestes a ir para cadeia... - Amanda interrompeu meus pensamentos, mas não me deixou mais tranquila.

- E por que o pai desse Oliver decidiu fazer a denúncia? - questionei. Estava com essa dúvida, pois me parecia hipocrisia e burrice do velho denunciar uma agressão ao filho marginal que tinha.

- Pais são pais, sempre acreditam na inocência dos filhos. Quando fui fazer minha visita a Oliver, o senhor Smith me pareceu confiar que seu filho não tinha seguido o mesmo caminho que o mais velho... Ele tem certeza que o rapaz segue na linha.

- Entendo. Ele está cego.

- Sim, mas eu quero que você entenda que sem uma explicação plausível, Alexius pode ser julgado por seus antecedentes. Ele tem 17 anos, mas o tribunal pode considerar maioridade para que cumpra a pena como um cidadão comum.

Basicamente ela dizia que Lex iria parar na cadeia caso não conseguíssemos convencer o juiz que tudo o que fizera fora para me ajudar. Não havia outra opção a não ser falar.

- Tudo bem, eu vou contar tudo.

Apesar de inicialmente ter enxergado Amanda da pior forma possível, com todas suas palavras ela me convenceu de que estava decidida a resolver o caso de Lex da melhor forma que pudesse, por isso expliquei tudo o que acontecera. Falei como havia sido interceptada por Oliver e Garth, como eles haviam me agredido física e verbalmente, falei sobre a intimidação e o assédio que sofri, deixei claro que aqueles dois pareciam ter as piores intenções, se Lex não tivesse chegado, eu nem queria imaginar o que poderia ter acontecido a mim. O que também deixei claro foi que o empata reagiu quando ameaçaram sacar uma arma e quando estava prestes a ser golpeado por um canivete e este detalhe mostrou-se muito importante.

- E de onde surgiu a arma que atingiu Oliver?

- Estava com esse tal de Garth, eu a peguei para que não usasse...

- Ótimo, ficará mais fácil provar suas palavras com essa revelação.

A olhei como se não compreendesse sua linha de pensamentos, e realmente não entendia, mas ela tratou de explicar.

- Se Alexius portasse uma arma, poderiam abrir uma nova denúncia por porte ilegal, sem falar que teriam mais motivos para alegarem tentativa de homicídio.

- Mas Lex não queria matar ninguém, se quisesse teria acertado no peito ou na cabeça daquele maldito. - disse inconformada, vendo Sawyer suspirar de maneira pesada.

- Eu sei disso, Lana e usarei todas essas informações para convencer o juiz a não levar a denúncia adiante.

- O que deverá acontecer se tudo der certo?

- Alexius deverá passar certo tempo executando serviços comunitários, mas eu vou te dar um conselho... - Amanda apoiou seus cotovelos contra a mesa, olhando-me de uma forma que me deixou ainda mais assustada. A morena continuou:

-  Convença seu amigo a se proteger. O irmão de Oliver estava no hospital quando fui visitar o rapaz, ele jurou vingança.

- Mas você não pode fazer nada?

- Posso levar a ameaça ao conhecimento da policia, mas não fariam nada, só tomariam uma atitude se algo acontecesse...

- Ou seja, se Lex aparecesse morto... - concluí.

- Basicamente isso... As leis nem sempre são justas, a sociedade muito menos.

Eu fiquei surpresa com as palavras de Amanda, para mim ela defenderia as leis com afinco, fazendo o estilo certinho e rígido, mas não, por trás daquela mulher toda refinada havia uma rebelde revolucionária, e eu admirava aquilo.

- Eu sei o que acontece nas ruas, eu vim desse mundo. Já me deparei com garotos como seu amigo e infelizmente o destino deles não foi como mereciam. A justiça é cega, principalmente quando se trata de punir o que acontece com pessoas da periferia. Eu sei que Alexius é mutante, assim como eu... - nesse momento a mulher congelou a caneta que segurava, mostrando seu domínio sobre o gelo.

- Por isso sei como reagirão ao caso dele, eles irão ignorar. Basta uma explicação convincente ao juiz e ele esquecerá o caso. Todos irão esquecer, menos os bandidos que seu amigo irritou. Alexius deve sumir do mapa por um tempo, ou sumirá para sempre.

Senti o baque daquela revelação clara e sincera. Abalada, franzi minhas sobrancelhas, Sawyer falava sério, estava sugerindo o improvável, mas parecia completamente certa em suas palavras e eu faria isso que ela sugerira.

- E quanto a Jane? - lembrei-me da mãe zelosa e companheira de quem Lex mostrava muito orgulho e admiração.

- A senhora Grimm já sabe de toda a situação, eu falei tudo o que disse a você para ela. Ela respondeu que só você poderá convencê-lo a se esconder, que o filho só aceitará tudo isso se ficar ao seu lado.

Amanda me surpreendia a cada minuto, mas suas palavras me deixaram certa de que deveria convencer Lex a ir para um local seguro, talvez fora da cidade. Eu tentaria aquilo assim que o encontrasse novamente...

- Por enquanto terminamos. Espero que você me ouça e se precisar de ajuda quando cansar dessa vida de 'A dama e o vagabundo', procure-me... - Amanda retirou de cima de um porta-cartões um cartão de visitas.

- Não creio que isso acontecerá. - disse me levantando e pegando o que a mulher me oferecera. Sai logo depois, deparando-me com um corredor longo com várias portas. Amanda apareceu para me mostrar o caminho correto, levando-me ao encontro de Jane. Na companhia da loira esperamos Lex terminar com seus esclarecimentos.





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Mensagem por Tempestade Dom Jun 12, 2016 9:51 pm

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