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[RP INDIVIDUAL] Cruel Fairy Tale

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Mensagem por Lana D'yer Elrien Ter Jun 14, 2016 12:32 pm


CRUEL FAIRY TALE
RP INDIVIDUAL


Após o ataque que sofrera no galpão abandonado, mais uma vez Lana encontra-se ferida e sozinha. Nesse cruel conto de fadas, a feiticeira continua a se deparar com mudanças dolorosas...


Participantes: Lana D’yer Elrien
Data:  Atemporal/Manhã seguinte ao ataque no galpão.
Clima:  Frio / -1 grau
Horário:  Variados
Local:  Área esquecida de NYC

>> RP INDIVIDUAL FINALIZADA  <<


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[RP INDIVIDUAL] Cruel Fairy Tale Empty Re: [RP INDIVIDUAL] Cruel Fairy Tale

Mensagem por Lana D'yer Elrien Qua Jun 15, 2016 12:18 am



— LANA D'YER : NYXER — RP INDIVIDUAL — CRUEL FAIRY TALE
Now I'm a warrior, I got thicker skin. I'm a warrior, I'm stronger than I've ever been. And my armor is made of steel, you can't get in.


I'm a warrior!
Pouco a pouco fui abrindo meus olhos, os raios tímidos da alvorada iluminavam o pequeno cubículo onde havia me escondido. Despertar não foi uma tarefa muito agradável, mal retomei minha consciência e já senti o frio pronto para rasgar minha pele. Naquele fim de inverno a manhã se iniciou de maneira gelada, com uma temperatura dolorosamente baixa e rajadas finas de vento que mais pareciam lâminas capazes de cortar e petrificar qualquer parte nua de meu corpo. E como se não bastasse o frio matinal, ainda sentia a dor pelo ferimento feito à bala. Esse foi ainda mais impiedoso, fazendo questão de me relembrar de sua presença, manifestando-se em uma dor aguda e quase intolerável, principalmente pelo clima.

Soltei um gemido baixo, remexendo meu corpo e levando minha mão na direção da cintura. O sangue já estava seco, mas o ferimento nem de longe se cicatrizara, obvio, isso não aconteceria da noite para o dia. Precisei sair me arrastando do pequeno espaço onde me escondera. Resmunguei algumas palavras, sentia a ferida repuxar e voltar a sangrar graças aos meus movimentos. A melhor maneira de não sentir a dor seria permanecer imóvel, mas eu não contava com essa opção. Precisava analisar a gravidade da ferida, retornar ao galpão, reencontrar Lex... Com tudo o que acontecera, naquela manhã passei a temer nunca vê-lo novamente.

Fora de meu esconderijo, senti o frio castigar ainda mais meu corpo, mas optei por permanecer sentada sobre o chão que parecia ser feito de gelo. Recostei-me contra uma superfície metálica e enferrujada. Tentando ignorar o clima, ergui um dos lados de minha blusa para finalmente ver o que acontecera. Tive o infortúnio de precisar soltar o pedaço de pano que havia se prendido à minha pele e à ferida. Sofri com uma dor indescritível, pensando inclusive em desistir para me poupar de todo aquele sofrimento, mas consegui ir até o fim, podendo ver em minha cintura o estrago feito à bala.

De início a ferida pareceu pavorosa, com uma aparência feia e preocupante. O sangue coagulado criara crostas pequenas e de cor amarronzada. Como se não bastasse, filetes enormes de sangue começaram a jorrar com maior intensidade, devido aos meus movimentos e minha ação de retirar o pano de minha blusa que antes estava grudado, ele servia como um tipo de compressa. Nesse momento fechei meus olhos, estreitando as sobrancelhas e comprimindo os lábios em um tipo de careta de preocupação.

No entanto, insisti em analisar com mais cuidado e atenção, percebendo que as consequências do tiro não foram tão destrutivas quanto de início imaginei. A bala passara de raspão, não havia perfurado minha carne, apenas aberto um corte que, além de tudo, provocara uma pequena queimadura. Diante a essa constatação, suspirei aliviada por saber que não sofria com o risco de morte.

Mais tranquila, precisei focar em como cuidaria daquele ferimento, ele não era tão profundo, mas inspirava cuidados. Eu não desejava sofrer com uma futura infecção. Sem noção de primeiros socorros, recorri a Ming para poder me ajudar. O sapo curandeiro teria que mostrar mais uma vez seus dons mágicos. Retirei a criaturinha com cuidado de minha mochila, aproveitando para tirar também um pedaço largo de pano, algo grande o suficiente para cobrir meus ombros até à costela e assim me proteger melhor do frio.

Aos poucos me acostumava com a dor, mas não me acostumava com a ideia de ter me afastado de meu parceiro. Quanto mais pensava sobre isso, mais aflita me sentia. Com o sapo seguro com ambas as mãos, encolhi-me para nos aquecer ainda mais. Aproveitei os minutos de descanso para refletir e relembrar os detalhes da noite anterior,. Concluí que por muita sorte estava viva...

duas horas depois


A dor já era suportável, em compensação a preocupação só aumentava. Nas horas que passaram, eu senti meu corpo ser aquecido levemente graças ao sol que brilhava discretamente do lado de fora. No entanto, enquanto eu esquecia de meus incômodos físicos, minha mente se tornava mais angustiada. A partir dali só passei a pensar que precisava reencontrar Lex, não poderia me acostumar a viver novamente sozinha, tinha medo. O incidente na noite anterior conseguiu me deixar abalada ao ponto de não querer mais experimentar uma noite de solidão. Mas não era somente por isso que precisava encontrar o empata...

Decidida e me sentindo mais forte, levantei-me com cautela, sentindo mais uma vez a ferida repuxar, só que levemente, já não estava tão sensível. O que mais me incomodou foram minhas pernas vacilantes, elas estavam bambas graças ao bom tempo que permaneci sentada e também ao meu nervosismo. Aproveitei esse momento para colocar Ming de volta à mochila, eu iria sair daquela fábrica abandonada.

Com tudo devidamente arrumado, arrisquei meus primeiros passos. A saída encontrava-se alguns metros mais à frente, e em meu trajeto até ela comecei a me perguntar se os bandidos que me atacaram ainda me procuravam. Pensei até que eles poderiam estar do lado de fora, esperando que eu saísse para só então me capturar. Parei nesse momento, sentindo a insegurança desabrochar sem nenhum tipo de piedade. Por alguns segundos fiquei ali, parada, só encarando a saída, mas quando me convenci de que não poderia viver para sempre escondida naquele lugar, comecei a caminhar novamente, agora muito mais segura e confiante, não por estar mais corajosa, mas sim por precisar prosseguir... Naquele momento decidi permitir que os deuses guiassem meu caminho...

O destino me levou diretamente ao galpão abandonado, ele não ficava muito longe. Como primeira surpresa da manhã, encontrei o local interditado e alguns bombeiros terminando de apagar o incêndio que destruira completamente o local.

- Cuidado que ele pode desabar a qualquer momento! - gritou um dos homens, dando-me a certeza de que toda a estrutura do galpão estava danificada.

Agindo de maneira precavida, ocultava-me em meio aos poucos carros e árvores ao redor. Usei sua proteção para me aproximar ao máximo que pude, queria ouvir com mais clareza o que era dito.

- Só espero que não estivesse ninguém lá dentro. - um bombeiro confessou enquanto arrumava uma das mangueiras, seu trabalho estava quase concluído.

- O que será que aconteceu? - questionou um segundo que o ajudava.

- Pelo que pudemos perceber, um grande latão de lixo usado como fogueira deu início ao incêndio. Poderíamos considerar um simples acidente, mas os mendigos da área disseram ouvir disparos de tiros. A policia já foi comunicada, mas você sabe como agem nessa área...

Os dois bombeiros conversavam entre si. Alguns maltrapilhos curiosos se aglomeravam ao redor do galpão, todos moradores de rua que, assim como qualquer um, sentiam-se atraídos pela tragédia. Tentando não ser percebida, continuei a caminhar pelo local, agora na esperança de encontrar Alexius. Não encontrei.

- Disseram que dois jovens viviam no local... - um outro bombeiro comentou.

- Ainda não foi encontrado nenhum corpo, espero que tenham saído a tempo. - revelou seu parceiro de ofício. Todos ali pareciam começar a dar o trabalho por encerrado.

Nesse momento a sirene de policia passou a ser ouvida ao longe. Por puro reflexo levantei minha cabeça para olhar na direção que partira. Um dos mendigos conseguiu ver meu rosto e de alguma forma me reconheceu. Ele levantou seu braço, estendendo-o e apontando em minha direção, emitiu alguns sons estranhos, tentava avisar que eu estava ali. Eu poderia permitir que me vissem, assim seria levada ao hospital e tudo poderia ser encerrado, seria a atitude mais sensata a ser tomada. Contudo, não estava motivada a fazer isso, não queria ter que me explicar para a policia e correr o risco de ser mandada de volta à Las Vegas, eu só queria reencontrar Lex e por isso dei meia volta e me afastei do local. Para minha sorte ninguém prestou atenção no mendigo e muito menos em mim. Mais uma vez comecei a vagar pelas ruas...



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[RP INDIVIDUAL] Cruel Fairy Tale Empty Re: [RP INDIVIDUAL] Cruel Fairy Tale

Mensagem por Tempestade Dom Jun 19, 2016 7:39 pm

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