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[RP INDIVIDUAL] Cruel Fairy Tale :: The Helper II

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Mensagem por Lana D'yer Elrien Qui Jul 07, 2016 9:01 am



CRUEL FAIRY TALE :: THE HELPER II
RP INDIVIDUAL


Lana se aprofunda ainda mais na realidade dos mutantes escondidos e esquecidos pela sociedade. Recebendo um tipo de ajuda que nunca imaginou que encontraria, ela passa a se sentir cada vez admirada e grata. Sua comparação entre humanos e humanos se aprofunda ainda mais, fazendo com que repudie sua raça e acredite que mutantes são muito mais dignos. Ela finalmente pode reencontrar Lex, isso após receber a ajuda de Wanda, uma mutante com dois filhos recém nascidos e que, apesar da realidade difícil em que vive, se propôs a ajudar sem pedir nada em troca.

Continuação da Individual 'Cruel Fairy Tale :: The Helper'


Participantes: Lana D’yer Elrien
Data:  Atemporal/Dia seguinte após conhecer Timothy.
Clima:  Frio / -1 grau
Horário:  Variados
Local:  Área esquecida de NYC

>> RP INDIVIDUAL FINALIZADA  <<


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Lana D'yer Elrien
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[RP INDIVIDUAL] Cruel Fairy Tale :: The Helper II Empty Re: [RP INDIVIDUAL] Cruel Fairy Tale :: The Helper II

Mensagem por Lana D'yer Elrien Qui Jul 07, 2016 9:05 am



— LANA D'YER : NYXER — RP INDIVIDUAL — CRUEL FAIRY TALE :: THE HELPER II
Now I'm a warrior, I got thicker skin. I'm a warrior, I'm stronger than I've ever been. And my armor is made of steel, you can't get in.


I'm a warrior!
Os frouxos degraus daquela escada eram de madeira e rangiam sob meus pés, eles não pareciam nada confiáveis. Eu me encontrava envolvida em meu próprio abraço, apegando-me com todas as forças àquela nova esperança, minha busca por Lex deveria chegar ao fim. Envolvida em pensamentos ansiosos, por vezes ouvia Timothy fazer alguns comentários, mas estava tão concentrada em meus próprios sentimentos que deixava minhas respostas escaparem, permanecendo muda, quase desatenta ao mundo real.

Chegamos ao quarto andar, o último naquele edifício arruinado. O local sem dúvida era o mais degradado, o mais vazio, o mais silencioso. Wanda morava em um daqueles apartamentos e sem esforço logo pude pressupor qual era. Um choro duplo de recém nascidos rompeu o silêncio e na sua direção seguimos. Provavelmente Timy já conhecia a mulher, já sabia onde morava, mas eu procurava cada vestígio que pudesse me ajudar a encontrá-la. Isso não seria necessário, eu tinha o velho sábio para me guiar, mas a minha ansiedade era incontrolável, nervosa, desesperada. Eu não conseguia simplesmente seguir sem que ao menos minha mente trabalhasse em buscas, era como se assim alimentasse toda esperança.

Chegamos ao apartamento, nos deparando com a porta entreaberta. Timothy, mostrando-se respeitoso e educado, bateu três vezes, esperando alguém permitir nossa entrada.

- Entre, por favor. Estou muito ocupada. - imediatamente uma voz feminina doce, mas cansada, pronunciou-se, sem permitir que aguardássemos por mais segundos.

O ex militar abriu por completo aquela porta, sendo calmo e vagaroso. Então, finalmente, pude conhecer Wanda. E ela não era nem um pouco da maneira que imaginara. Eu realmente não sabia o que esperar, mas a mulher à minha frente era absurdamente comum. Tinha uma pele parda, cabelos encaracolados presos em um coque fajuto e mal feito, olhos castanhos como suas madeixas, sua estatura era baixa e ela usava roupas normais, apesar de muito gastas. Embalava seus gêmeos, um em cada braço. As crianças choravam como se possuíssem um fôlego de mil homens, mas a paciência da mulher era admirável, em nenhum momento a deixou perder a cabeça. Seu olhar sobre os pequenos era repleto de carinho e ela cantalorava uma música sem letras. Eu deparava-me com uma mutante, mas a via como uma pessoa comum, uma simples mãe tendo problemas com o choro de seus filhos.

Apesar de termos a permissão para entrar, Timothy e eu ficamos calados, estáticos na entrada, esperando algo a mais daquela mulher, algo que nem sabíamos o que era. Era provável que o veterano sentisse a mesma sensação incômoda que eu, parecia que estávamos invadindo um momento muito íntimo e por isso não sabíamos como reagir.

- Vão ficar parados aí como se fossem estátuas? Falem o que querem, eu posso ouvir, apesar desses dois parecerem capazes de acordar todo o quarteirão. - Wanda disse em tom de brincadeira, quebrando um pouco a situação desconfortável em que nos encontrávamos. Ela olhou diretamente nos nossos olhos e nesse momento percebi com clareza seus traços latinos, além das bolsas enormes e escuras sob seus olhos. A noite anterior deveria ter sido péssima.

Olhei ao redor em busca de algum indício que mostrasse que não morava sozinha, mas nada encontrei. Ela parecia apenas uma mãe solteira, que batalhava para sobreviver por si e pelos seu filhos.

- Precisamos de sua ajuda para encontrar um amigo mutante. - Timothy revelou sem rodeios, agora entrando. Como tomara uma atitude, eu o segui como se fosse sua sombra. Olhei de maneira insistente para mulher, mas não de uma forma inquisidora e sim admirada. Ela me parecia alguém que, apesar das dificuldades, lutava para sobreviver com seus filhos e tinha muita paciência com eles. Não poderia ser comparada com meus pais adotivos ou biológicos. Ainda sem querer eu pensava sobre isso, fazia essa comparação absurda. E a cada segundo naquele edifício, naquela realidade, mutantes me pareciam muito mais dignos do que qualquer humano.

Quando finalmente as crianças pararam de berrar, Wanda veio em nossa direção, e para nossa surpresa colocou seus filhos em nossos braços. A morena não falou nada naquele instante, apenas o fez, sorrindo ao ver nosso mau jeito com crianças. Livre dos pequenos, ajeitou seus cabelos para trás, penteando-os com as mãos, recolhendo mechas rebeldes que caíam sobre seu rosto. Disse segundos depois, mostrando grande prestatividade:

- Sem problemas, mas já aviso que estou muito cansada e pode demorar um pouco. Só preciso que se foquem em memórias conjuntas ao mutante, irei rastreá-lo com base nisso.

[color=#7A378B]- A menina que o conhece, apenas estou ajudando a encontrá-lo. - Tim esclareceu, fazendo com que ela só olhasse para mim.

- Tudo bem, Lana, pense em seu amigo.

Wanda sabia meu nome. Tudo indicava que sua habilidade era a telepatia, algo perigoso para aqueles que possuíam segredo, mas que poderia ajudar muito naquele momento.. A mutante focou em meus olhos. De princípio minha mente estava confusa, mas toda a agitação foi se apaziguando e eu mirei os olhos escuros da latina, relembrando de momentos marcantes que compartilhara com Lex. Aos poucos uma sensação estranha começou a se manifestar. Senti como se os olhos da morena tivessem a capacidade de absorver minhas memórias e toda minha alma. A sensação era inexplicável, ao mesmo tempo em que minha mente parecia vazia, era como se estivesse sendo preenchida por algo inevitável e impossível de ser controlado, minha cabeça com o passar do tempo começou a pesar.

- Não reaja, apenas deixe as memórias fluírem. - ela disse e continuou a me encarar por longos  segundos.

- Alexius Grimm... - ela sussurrou para si e repentinamente se virou, provocando um longo alívio em minha mente. Foi em direção a uma cadeira que estava a poucos metros de distância e se sentou sobre ela. Fechou seus olhos e abaixou sua cabeça, parecendo entrar em estado de transe.

Eu continuava levemente atordoada, até sentir o movimento sutil do bebê em meus braços. Imediatamente o segurei com mais cuidado, sentindo meu coração disparar pelo susto e pelo receio de deixá-lo cair. Olhei para o bebê gorducho e simpático, ele parecia muito confortável. Eu não sabia se estava fazendo tudo certo, nunca tinha segurado uma criança, mas quando o vi dar um sorriso desdentado, senti-me muito mais confiante. Percebi que a criança se sentia calma em meus braços, o que me deixou tranquila. Pelo menos eu não assustava criancinhas.

Wanda levantou-se da cadeira, buscando papel e caneta, escrevendo algo logo depois e repassando para mim.

- Alexius também busca por você, está muito aflito. Infelizmente não consegui estabelecer uma conexão com ele, mas percebi que não está muito longe. Captei o nome dessa cafeteria, ele a procurou por lá, está no local nesse momento. Corra e o encontre...

Olhei para o papel e reconheci o nome, era a mesma cafeteria que nos encontramos logo após nos conhecer. Lex parecia estar me buscando em locais já frequentados por nós, o que foi fácil de compreender. No entanto, um problema surgiu... Eu não seria veloz o suficiente para ir até ele e encontrá-lo a tempo. Pensei em como fazer isso, mas não encontrava nenhuma solução, até pensar em Chloe, a garota que vivia a correr e que tinha como habilidade a super velocidade... Ela poderia me ajudar se fosse rápida o suficiente...



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Mensagem por Tempestade Ter Jul 12, 2016 2:27 am

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