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[RP INDIVIDUAL] Death Girl :: Tainted Souls (PT: I)

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Mensagem por Roxanne D. Lichter Sex Fev 03, 2017 11:39 am



— ROXANNE LICHTER : STRYGA — RP INDIVIDUAL — DEATH GIRL :: TAINTED SOULS (PT: I)
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I was born in a thunderstorm. I grew up overnight. I played alone. I played on my own. I survived.
I’m Alive!
Yan Santorski poderia ser considerado um polonês com grande experiência de vida. Sua idade avançada estava bem estampada nas rugas acentuadas e nos cabelos já brancos. O senhor, além de tudo, tinha um brilho imponente em seus olhos azul turquesa e aqueles olhos encaravam a apática Roxanne, que pouco se intimidava com o homem alto e desconfiado que tinha diante de si.

Os dois se reuniram em uma sala muito bem equipada por câmeras e monitores de vigilância, ali era onde ficava o escritório de Santorski. . O homem gostava de saber exatamente o que acontecia em seu clube e dali podia observar tudo o que acontecia no local. Todas as câmeras estavam bem posicionadas e funcionavam, isso era surpreendente graças ao estado lastimável do clube. O resto do escritório não tinha mais nada de muito moderno, apenas um computador aparentemente potente.

Cortinas de cor neutra, móveis de madeira escura e antiga, tapetes já gastos, apesar de ainda guardarem certo charme; a decoração daquele lugar, tirando todos os equipamentos de vigilância, parecia mais a de uma sala da década de 60, e uma sala que nunca havia passado por uma reforma desde então.

- Então eu tenho a Death Girl aqui, sentada em uma das minhas melhores cadeiras... – ele comentou parecendo demonstrar certo sarcasmo, algo que não afrontou Roxanne, raramente comentários, até mesmo os mais ofensivos, a tiravam do sério.

A oriental permaneceu sentada na macia cadeira de madeira acolchoada e decorada por um tecido vinho e de veludo. Sentia-se confortável ali, tranqüila como na maioria dos casos e por isso respondeu com sua voz serena, mas sempre desprovida de emoções:

- Sim... Bom saber que ao menos me conhece. Poupa-me de apresentações.

O velho Yan suspirou ruidosamente, não conseguia ser tão apático quanto Roxanne e ao contrário dela, estava muito curioso. Lichter desde o incidente no hospital estava sendo uma figura caçada, ela sabia disso, ele sabia disso.  O refugiado polonês perguntava-se como alguém poderia permanecer naquele lugar, arriscando-se a ser capturada a qualquer momento. Talvez fosse prepotente e confiante o suficiente para ignorar todo o perigo que a rondava, ou talvez tivesse um motivo muito grande para permanecer ali. O velho polonês precisava saber o que acontecia.

- Poupa as apresentações, mas não responde todas minhas perguntas. O que te levou a me procurar? – tentando parecer mais relaxado, ele se jogou na sua cadeira e acendeu um cigarro. Os olhos claros não desviavam do rosto sereno da oriental. Ela era tão difícil de se ler, era impossível saber o que se passava em seus pensamento, o bom era que não tardava em responder.

- Eu me interessei pelo que oferece neste clube, mas pelo jeito seus tempos de glória acabaram.

Aqueles comentários sinceros apunhalaram o ego do velho que não teve como retrucar o comentário sincero de Rox. Yan sabia que seu clube já estava a ponto de declarar falência, isso o abalava profundamente, pois aquele era um de seus negócios favoritos. O melhor na América, aquele que lhe deu fama, que lhe deus contatos e que fez dele um forasteiro rico e respeitado entre a alta patente mutante, no entanto, seus tempos de glória realmente haviam definhado e agora ele experimentava o amargo sabor do fracasso. Já não era mais tão conhecido, estava prestes a ser esquecido e sua pequena fortuna agora era apenas alguns poucos malotes de dólares que guardava em seu cofre.

O velho tragou com vontade seu cigarro, pensava nas melhores palavras para revidar aquele comentário, mas só disparou algo que pareceu lamentações.

- Vivemos como se aproveitássemos a aventura de brincar em uma roda gigante. Às vezes estamos em cima, outras em baixo. Vivo um péssimo momento e, sendo sincero como você parece ser, não acredito muito que possa me recuperar.

Daewa sentiu-se ligeiramente surpresa. Homens como ele deveria insistir que vivia apenas uma fase, que logo se recuperaria, mas Santorski parecia desmotivado e isso poderia ser algo de que pudesse se aproveitar.

- Você não acredita que apresentando duelos miseráveis como aquele no ringue vai conseguir atrair atenção, não é? – ela instigou ainda mais o velho, que apesar de irritado, parecia não perder a postura apenas por concordar com o que ouvia.

- É óbvio que não. Estou me odiando por ter que aceitar isso. Mas não há mais procura por combates, não há mais lutadores decentes, não há mais investidores, não há mais público. Parece que todo o mundo decidiu bancar o bom samaritano.

Pela primeira vez Roxanne deixou escapar um quase imperceptível sorriso de canto. Yan estava derrotado, completamente, tanto que mal sabia o que falava. Para Daewa a sociedade apenas agia de maneira hipócrita, mas estava mais sanguinária do que nunca. O velho só devia estar preso ao passado, ou estava cego.

- Você é um idiota, sabia? – ela disparou com sua calma desconcertante. Suas palavras eram ferinas, mas o tom com que as pronunciava parecia seda pura, era assombroso.

- Não sabe que o que mais querem é assistir derramamento de sangue e morte? Não há santos nesse planeta, Senhor Santorski. Você só precisa atiçar seus maiores pecados e assegurar que toda essa hipocrisia seja mantida em segredo.

Yan se surpreendia com a maneira que Lichter se apresentava. Ela tinha uma aparência jovial, beirava ao angelical, apesar de conseguir passar uma sensação fúnebre, vazia e gelada. Roxanne parecia um anjo mortífero e desenhava a alma de qualquer ser de uma forma corrompida e negociável. Daewa sabia que qualquer um se deliciava com a morte, o sofrimento, cada um de sua maneira. A morte, o perigo, o pecado, era o que mais atraia qualquer ser, era só saber tentá-los da maneira correta e, principalmente, assegurar que seus piores desejos permaneceriam ocultos, assim qualquer um poderia desfrutar dos piores prazeres sem temer o que os outros pensariam. Ou melhor, sem temer o julgamento de toda sociedade...

- Você acha o quê? Vivemos em um mundo onde querem nos acorrentar, mas ainda assim querem nos manter como os animais sedentos por desgraça. Você não percebeu o quanto de lutas legalizadas vemos por aí sendo transformada em grandes shows? Na antiguidade tínhamos as batalhas no Coliseu, hoje elas são televisionadas...

- E o que você acha que eu devo fazer? Começar a transmitir essas batalhas? – perdido, mas ainda mostrando um fio de esperança de recuperar seu sucesso, Yan perguntou.

O olhar profundo que Roxanne lançou para o velho deixou claro que ele estava seguindo uma linha correta de pensamento, mas muito ainda tinha que ser dito e explicado naquela conversa. Aquele era apenas o começo.

- Já pensou em se modernizar, Senhor Santorski?





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Mensagem por Tempestade Dom Fev 12, 2017 9:48 am



UM CÉU OBSCURO PODE SER TÃO PERIGOSO QUANTO O PRÓPRIO CAOS
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