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[RP INDIVIDUAL] The Freak Game

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Mensagem por Aiden Veal Gough Dom Abr 17, 2016 7:08 pm

☠RP INDIVIDUAL


THE FREAK GAME

Seu status como estagiário pode ser considerado uma fachada bem pertinente, já que a função real de Veal Gough é trabalhar como recruta e analista de projetos obscuros, ocultos por poderosos que estão no comando de uma área secreta da Columbia University Psychiatry.

Em uma de suas tarefas rotineiras, Aiden precisa cumprir o protocolo de analisar e opinar sobre informações super secretas passadas para ele. O jovem prodígio sem nenhum tipo de dificuldade consegue perceber o jogo macabro por detrás de tudo isso e ele se mostra muito disposto a jogar.

- Participantes: Aiden & Crowley  (NPC) em uma rápida aparição.
- Data: 17/11/2015
- Horário: À partir das 12:00
- Local: Columbia University Psychiatry :: Escritório de Aiden
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Aiden Veal Gough
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[RP INDIVIDUAL] The Freak Game Empty Re: [RP INDIVIDUAL] The Freak Game

Mensagem por Aiden Veal Gough Dom Abr 17, 2016 8:29 pm

☠ THE FREAK GAME


welcome to the freakshow.
This is where the freaks go, This is the place that they can never take away.

A minha relação com Crowley me proporcionava certas regalias, não permitindo que eu fosse visto como um simples estagiário. A maior delas sem dúvida era meu consultório pessoal, um espaço pequeno localizado no terceiro andar da Universidade  Columbia. Isso causava estranheza e certos comentários que eram feitos na surdina. Eu sabia o que diziam, e eram tão criativos  que cogitaram a hipótese de eu ser um filho do velho, apesar de saberem que ele era estéril. Isso me divertia, não atraindo muita importância de minha parte. Pessoas estavam acostumadas a falar, o que me importava era como agiam em minha presença. Aqueles que propagavam fofocas se calavam diante de mim e Jonathan, mostravam sorrisos falsos e derramavam elogios que parecia não ter fim. Eram uns hipócritas, mas eu gostava dos hipócritas. Eles não se opunham em se curvar ao status que o velho me presenteara ao me 'adotar' como seu discípulo.

Naquele dia, enquanto muitos estagiários se dedicavam a tarefas entediantes, eu me via atolado por um amontoado de informações que pareciam não ter fim. Tais informações eram especiais, mostrando segredos que deviam ser guardados a sete chaves. Alí continham detalhes preciosos relacionados à 'Nona Nuvem', uma organização que trabalhava com objetivos e métodos próprios e naquele mesmo lugar, a Columbia, uma das melhores faculdades e clínicas psiquiátricas dos EUA.

O meu consultório não era um consultório na verdade, eu deveria considerá-lo um escritório. Era um ambiente bem iluminado e arejado, com paredes claras, decoração simples e modernista, além de uma bela vista ao fundo. No local eu costumava me reunir com Crowley para conversar sobre assuntos importantes e por vezes atender alguns casos mais interessantes, óbvio que sob sua supervisão. Mas a minha tarefa preferida era receber e explorar o pendrive do dia, nele continha informações atualizadas de algumas personalidades que interessavam a organização por bons ou maus motivos. No pendrive eu encontrava fichas, listas e relatórios de todos que eram marcados como alvo em potencial, além de mutantes que tinham o desprazer de servir ou ser escolhido para o 'Tratamento de Sais', o projeto em que Crowley trabalhava há vários anos. Naquele momento eu acabara de receber o que tanto me interessava e lia seus detalhes.

As informações contidas no pendrive de princípio iriam parecer irrelevantes para qualquer que não conhecesse seu método. Em uma pasta especial podia ser encontrado um grande acervo capaz de competir com qualquer Central de Inteligência. Após digitar algumas senhas e abrir arquivos, você se deparava com todos os arquivos inúteis, eles ocupavam grande parte da memória e deixariam qualquer um curioso com preguiça de ler cada um. A verdadeira pasta secreta estava na lixeira e eu tinha que apagá-la logo após ler, reler, analisar, opinar  e criar pequenos documentos com minha visão pessoal e minha escolha dos próximos mortos e cobaias. Eu ainda era um recruta, ainda passava por testes e mais testes, minha capacidade de análise e escolha eram desafiados a cada nova atualização. Eu não sabia o que aconteceria se eu falhasse.

Dentro da pasta principal havia muitas outras pastas. Todas com nomes bobos e sem sentido. O responsável pela atualização dos dados devia ser um comediante duvidoso, mas sua organização era impecável e como eu já conhecia cada título, não perdia tempo com informações atrasadas, ia diretamente para a parte de atualizações e, principalmente, a das 'ameaças abatidas'.

Na pasta intitulada 'Fui-me' era possível acessar o assassinato do dia caso tivesse atualização. Às vezes acontecia o milagre de termos mais de três assassinatos por semana, mas com a segurança que a organização estava mantendo nos últimos meses e o número de ameaças diminuindo, era difícil encontrar até mesmo um morto por mês. Porém, quando encontrava, o sadismo daquelas mentes era exposto de maneira bem clara. Fotos da vitima eram postadas juntas à sua ficha civil e seus dados pessoais. Por vezes acontecia um assassinato em massa, onde toda a familia e amigos a quem o alvo poderia ter soltado informações também eram mortos. Mas esse tipo de missão só era passada aos reais assassinos, os ceifeiros sem rosto ou nome que eu não desejava encontrar.

Assassinatos de pessoas 'comuns' eram executados por membros que subiam um degrau a mais rumo ao topo da pirâmide. E a partir desse degrau tudo era muito mais sigiloso. Eu ainda esperava ansiosamente por alcançar tal patamar algum dia, mas ainda tinha muitos degraus para subir. Estava no quarto, e não sabia por quantos ainda precisava passar.

Naquele dia não houvera mortes, mas a pasta 'Lápides' contava com todas as informações de assassinatos passados. Era imensa, e a ultima vez que contei haviam mais de 1500 vítimas. O número era assustador, mas se você pensar que 'Nona Nuvem' existe há mais de 30 anos e que sempre se empenhou em manter-se na clandestinidade, seu número de ameaças abatidas nem surpreende, o que surpreende é a maneira com que eles fazem questão de manter tal lista que conta com a foto mais cruel de cada assassinato. Eu creio que eles fazem isso para manter novos recrutas conscientes do que acontecerá a eles se traírem a organização. Isso porque sempre deixam em letras garrafais o motivo da morte de antigos membros: 'TRAIÇÃO À SOCIEDADE'.

Dei uma passada na pasta 'Expresso do Amanhã'. Ali era onde ficava os nomes, a lista das ameaças. Tal lista contava com personalidades de todos os tipos, jornalistas, políticos, policia, governo, investigadores, médicos, curiosos, mutantes e os traidores.  Ali era onde se reconhecia e escolhia os futuros mortos. E se não houvesse atualização da 'Fui-me' e nenhum novo alvo inserido, deveríamos nos preocupar - ou talvez não - pois havia a possibilidade de termos feito a escolha errada. Recrutas podiam escolher os futuros exterminados, essa era uma parte do treinamento. E nos davam a chance de mudar de ideia enquanto o alvo principal não fosse aniquilado. Era um jogo psicológico. As regras não estavam predefinidas em um manual, mas todos conheciam. Como eu gostava daquele jogo maldito!

Sem nada de relevante naquelas pastas, parti para a de titulo ''Pilulentos'. Ali encontrávamos todos os mutantes que se demonstravam aptos a servir à experiência. Era uma lista nada pequena, e sem duvida era a que mais dava trabalho para todos. No centro interno, os 'olheiros' trabalhavam diariamente para encontrar cobaias. A maioria dessas cobaias era de mutantes rechaçados pela sociedade, rejeitados pelo círculo familiar por causa da mutação, mutantes que chegavam ao fundo do poço e que ninguém se importaria se desaparecesse. Lá encontrávamos mendigos, prostitutas, viciados, mutantes solitários que levavam uma vida miserável. A regra principal era que ninguém deveria procurar nosso 'salina' quando fosse capturado.

Nós recrutas também devíamos escolher os futuros 'salinas', aqueles que serviriam para o experimento, e aí estava mais uma parte do teste. Deveríamos analisar a história e a ficha de cada um, inclusive tínhamos acesso ao seu histórico de saúde, contando com uma lista de doenças e problemas que iam do físico ao mental. Até sabíamos todas as entradas hospitalares que tivera ao decorrer de sua vida, os remédios que usavam, as cicatrizes que tinham no corpo... Sabíamos de tudo. E devíamos escolher os que ao nosso ver tinham mais chances de sucesso. Os poderes de cada mutante não era algo muito relevante, apesar da preferência por aqueles que possuíam dons mentais.

Eu escolhi três naquele dia. Um jovem drogado de 23 anos que passava pela terceira tentativa de reabilitação, uma órfã casca grossa que levava a vida como garçonete, mas que volta e meia estava na delegacia por causa de brigas com o namorado, e o próprio namorado da mulher, um ser detestável que a família sequer queria ver na sua frente. Os três pareciam incapazes de motivar as autoridades a prolongar suas buscas. Todos pensariam que estavam mortos ou haviam fugido. Eu sempre me focava mais nisso do que nos poderes ou condição física. Também tinha o privilégio à informações preciosas e sabia o que me faria perder um degrau: escolher errado um salina e ter alguém interessado a procurá-lo com afinco. Isso resultaria em duas coisas: morte do escolhido e meu declínio. E basta voltar um degrau para sua subida ficar ainda mais difícil.

Um mistério envolvia a lista de traidores aniquilados e recrutas declinados. A maioria dos traidores tinha um histórico de declínio e eu não sabia se matar seus recrutas sob a acusação de traidores era uma tática dos comandantes para queima de arquivo. Às vezes o conhecimento de alguns pode incomodar mais do que seus erros...

Após finalizar minhas escolhas, li relatórios sobre alguns pacientes de nomes ocultos e que ainda estavam sob tratamento. Eles eram reconhecidos pelos números de seus quartos, e eram raras as vezes que colocavam a lista de classes com os nomes reais das cobaias. Faziam isso no máximo duas vezes ao mês, só para aumentar nossa ansiedade. Isso porque um salina que se mostrasse muito promissor também dava ao recruta que o escolhera chances maiores de subir um degrau. Eu já havia escolhido alguns poucos, era uma roleta russa, pois a reação do corpo diante ao experimento era imprevisível, algo que pode até mesmo ser considerado sorte. Essa era uma das coisas que eu não entendia na Nona Nuvem. Como eles poderiam escolher novos soldados baseados apenas na sorte?

Sem ter mais o que fazer, apenas guardei informações relevantes em um diário, passei meu relatório para um novo pendrive, eliminei todas as pastas referentes à organização do primeiro pendrive e dei aquela tarefa por encerrada. A tarde seguia sem trégua.  Dedicar-se à árdua tarefa de leitura e análise me deixava exausto.

Alguém bateu na porta quando o relógio marcava 16:00. Já sabendo de quem se tratava, nem enrolei para responder:

- Já terminei.

- Então encontre-me na minha sala em cinco minutos.

- Tudo bem.

Depois disso tranquei meu diário em uma gaveta com fechadura, guardei meu pendrive no bolso e o outro levei para Crowley que me aguardava.

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Mensagem por Feiticeira Escarlate Dom Abr 24, 2016 5:37 pm

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