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[RP INDIVIDUAL] Death Girl :: Rising

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Mensagem por Roxanne D. Lichter Qua Jan 18, 2017 2:23 am



— ROXANNE LICHTER : STRYGA — RP INDIVIDUAL — DEATH GIRL :: RISING
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I was born in a thunderstorm. I grew up overnight. I played alone. I played on my own. I survived.
I’m Alive!
Em seus melhores tempos Taylor Clarkson era o estilo bad boy desbocado e irritante. Sua especialidade eram armas de fogo, sua mira era espetacular e seu talento para um bom tiro era quase divino. Chegava a ser invejável, pois ele não precisava fazer muita coisa, apenas mirar, puxar o gatilho e pronto, já havia um morto. Mas depois da morte de Nicole ele se tornou um jovem de 20 anos que se escondia em um cortiço e bebia dia e noite. Foi esse tipo de mutante que Roxanne encontrou após caminhar longas horas, quase se perdendo por entre tantas ruas da caótica Nova York.

Diante ao apartamento do rapaz, a menina bateu inúmeras vezes na porta de madeira desgastada. Sentia a temperatura cair bruscamente, a madrugada estava gelada naquele outono. Daewa estava a ponto de desistir quando a maçaneta girou e um rapaz de aparência decadente atendeu a porta. Era Taylor todo barbudo, de olhar caído, cabelo abaixo das orelhas e todo despenteado.

- O que você quer, filha da p*ta?

O forte odor de álcool quase derrubou a menina, obrigando-a a recuar alguns passos para só então responder, ignorando a má educação do mutante.

- Sou Roxanne, amiga de Nicole.

Nesse momento Clarkson arregalou seus olhos, estava incrédulo. Ele a reconheceu.

- Você está... viva?! – comentou, deixando claro toda a surpresa. O mutante não contava receber aquele tipo de visita. Para ele toda a Irmandade havia sido obliterada. Ele sequer sabia que Lichter estivera em coma. Taylor viu o ataque que as duas meninas sofreram, foi algo devastador, praticamente impossível de deixar sobreviventes. Ele ainda pensou em se aproximar, estava lá para ajudar, mas nada pôde fazer. Fugiu, deixando sua namorada para trás, por isso se culpava, por isso se afundava na bebida e os dois meses que se passaram não aliviaram seu arrependimento.

Para o comentário de Clarkson, Rox apenas deu de ombros. Ela teve que suportar ser encarada por longos segundos mais. Taylor observou as marcas quase curadas que mostravam que Daewa realmente tinha sofrido o ataque.

- Não posso acreditar... – ele sussurrou.

- Você precisa me dizer algumas coisas, mas eu não quero morrer congelada. – ela comentou. Entendendo o que a moça queria dizer, o mutante abriu a porta, permitindo a entrada da oriental, mas sem deixar de estranhar sua presença.

- Você deveria estar morta... – ele murmurou, mas não tão baixo ao ponto dela não conseguir ouvir. Então ela respondeu:

- E eu estive... Mas nem o inferno me aceitou. Agora estou de volta. – a naturalidade de Roxanne era assustadora, ainda mais porque se mesclava à sua inexpressividade. A frieza da mutante era ainda mais intensa do que os baixos graus que fazia do lado de fora. E suas palavras soavam verdadeiras e fizeram o bad boy tremer, principalmente ao encontrar os olhos escuros da ex morta.

- O que você quer? - Taylor mostrava-se incomodado, e não era pra menos. Uma ex morta em seu quarto todo bagunçado, olhando para cada centímetro daquele lugar, mas sem mostrar nenhuma reação de desconforto. Era muito estranho. Rox ainda se sentou sobre o sofá, tirou algumas coisas, como a embalagem de uma pizza mofada, e se jogou sobre o estofado que parecia duro como concreto. Só então percebeu o quanto estava cansada, pois todos seus músculos lhe agradeceram e relaxaram. Boa sensação.

- Quero saber onde estão todos os outros integrantes da Irmandade. – ela questionou.

- Mortos! – Clarkson conseguiu ser tão direto quanto suas balas antigamente.

O choque para a mutante foi instantâneo, mas a expressão apática permaneceu inviolada. Era de se esperar, no entanto, Daewa era praticamente incapaz de demonstrar emoções. O silêncio invadiu aquele lugar caótico e imundo, perdurando-se por longos segundos, talvez minutos. Taylor não parava de encarar a garota, ainda era difícil para ele aceitar, por mais bêbado que estivesse. Já ela pareceu dispersar-se, sua mente pareceu viajar para um lugar longínquo. O olhar sempre vazio ganhou um ar perdido, mas sua memória trabalhava a pleno vapor, recordando-se das vozes em meio ao atentado, do desespero de seus companheiros, da liderança ineficiente do ‘grande cabeça’ da Irmandade. Seu coração bateu mais furioso quando ela se recordou dos insultos que ouvira do senador, da platéia humana desesperada, correndo e tentando se proteger do caos que se instalara nas arquibancadas daquele imenso estádio...

- Foi um massacre... – a oriental murmurou com sua voz baixa.

- Sim... – o bêbado respondeu, cruzando aquele pequeno espaço, seguindo em direção à geladeira e pegando uma cerveja. Abriu com suas mãos limpas, pela primeira vez deixando de olhar diretamente para a mutante.

- Pelo que sei, não há sobreviventes... Bem, além de você. – então ele virou seus olhos novamente na direção dela, que ainda permanecia com um olhar vago. Aquele olhar arrepiava Taylor, parecia mórbido demais. Roxanne parecia uma morta-viva, alguém sem alma.

- Eu... – a voz do homem falhou. O silêncio que se instalava passou a incomodá-lo, ele passou a sentir uma vibração fúnebre, um vazio depressivo e quase suicida de tão triste e doloroso que era. O clima estava pesado demais, ele sentia a presença da própria morte.

- Eu voltei à Sede da Irmandade antes que alguém a invadisse. Tomei alguns papéis importantes, Nicole tinha me dito sobre missões que estavam orquestrando. Consegui fichas de alguns mutantes que estavam sendo rastreados por diversos motivos, e também sobre invasões que o grupo faria em breve, além de outras informações.

Nesse momento Rox piscou intensamente, parecendo retornar ao mundo real. Virou seus olhos na direção do grandalhão e falou, agora em um tom mais volumoso, mas não menos seco.

- Eu sabia que estavam planejando algo, só não sabia o que exatamente.

- Você era uma das membros mais recentes e algumas informações apenas Nicole e o líder conheciam. Você sabe, ela conseguia rastrear com facilidade, era a segunda no comando. Era muito inteligente. – Clarkson suspirou profundamente, entornando metade do liquido que tinha naquela garrafa para dentro de sua garganta. Se continuasse a falar, iria perder o controle sobre suas emoções.

- Ela era sim. – Lichter concordou sem titubear. Abaixou sua cabeça, seu maxilar se tornou mais rígido, seu semblante levemente furioso, ou algo do gênero, não se poderia afirmar com certeza, mas aquela foi sua reação mais ‘sentimental’ desde o momento em que entrou naquele lugar. Lembrar-se de sua única amiga fez com que sentisse que ainda era... Humana. Ela se odiou por isso.

- Eu pensei em dar continuidade a tudo, aos projetos, mas... – ele pareceu se engasgar e foi interrompido pela mutante.

- Mas está mais preocupado em beber do que fazer algo útil. – as palavras saíram frias e afiadas como a mais perigosa das lâminas, mas ao mesmo tempo não tinham um tom agressivo, apesar de soarem muito sinceras.

- Aproveitaram tudo para manchar ainda mais a imagem dos mutantes. – ele, apesar de ofendido, pareceu desabafar, estava furioso, acompanhara toda a repercussão. Surpreendeu-se ao ver a garota se levantar com tranqüilidade.

- Que manchem nossa imagem. A humanidade sempre vai tentar destruir o que não pode controlar. Só que chegou a hora de voltar a dar trabalho. – de maneira trivial ela colocou a mãos para dentro dos bolsos de seu moletom folgado.

- O que você vai fazer? – Taylor indagou, visivelmente intrigado.

- Reconstruir a Irmandade. – a resposta veio rápida como um raio. - Ou melhor, construir uma nova. E essa vai mostrar qual é a nossa real força. – a segurança de Roxanne naquele momento era inabalável, mas o rapaz não se mostrou confiante.

- Vai ser difícil.

- Difícil vai ser o inferno que os humanos enfrentarão. Você vai largar essa bebida e me ajudar ou vai bancar o inútil? – aqueles olhos negros encararam profundamente o homem que era só derrota, e a resposta dele foi a mais previsível e covarde possível.

- Eu nesse momento não posso fazer muita coisa.

-Então só me ofereça o que conseguiu na sede. E se puder, os contatos necessários para que eu possa começar tudo do zero. – ela disse, não imploraria que Taylor voltasse a ser um membro da Irmandade. E algo de novo estava estampado nos olhos de Stryga, era a chama de toda sua determinação que ardia intensamente. Sim, um novo início estava acontecendo...


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Mensagem por Tempestade Qua Fev 01, 2017 1:51 pm



UM CÉU OBSCURO PODE SER TÃO PERIGOSO QUANTO O PRÓPRIO CAOS
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