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[RP Individual] Viagem ao Subconsciente - Parte 1

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Mensagem por Jackie Briggs Qua maio 11, 2016 12:52 am


Subconsciente


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Participantes: Jackie Briggs
Local: Sala de Meditação, Localização Desconhecida
Dia da Semana: Segunda-feira
Horário: 11:30


RP Individual

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[RP Individual] Viagem ao Subconsciente - Parte 1 Empty Re: [RP Individual] Viagem ao Subconsciente - Parte 1

Mensagem por Jackie Briggs Qua maio 11, 2016 3:57 am


Confissões



Trilha Sonora (Anomie Belle - How Can I Be Sure)


Sala de Meditação - Localização Desconhecida, 11:30 am


Jackie respira fundo, mantendo a postura rígida porém confortável sobre a almofada vermelha, numa posição de lótus. Seu olhar direcionado para um horizonte invisível demonstrava o profundo estado de concentração, e muito distante ainda de seu objetivo final... Silenciosa e totalmente despida de "movimentos
involuntários", Jackie mergulha nas mais superficiais construções mentais de sua realidade interior, paradoxalmente o mais profundo que uma pessoa poderia chegar no processo de auto-conhecimento...


Local Desconhecido, Sem horário


O cenário é preto e branco, o cheiro de fumaça de escapamentos e sons dos carros parecem terrivelmente acentuados e a chuva fina se tornava gelada a cada pingo. Jackie esfrega os olhos, como se eles coçassem, e olha as pessoas caminhando em volta... Simulacros do que representariam, os rostos parecem terrivelmente pálidos e doentios, com os olhos fundos e opacos, porém vestindo roupas extremamente elegantes e joias, muitas joias. A telepata não compreende em um primeiro momento o significado de tais representações, e ao olhar para si própria, Jackie se vê vestida com um longo vestido elegante, com um chamativo decote que lhe chegava até pouco acima do umbigo, uma grande abertura no lado da perna esquerda que a deixava completamente visível, enquanto a costura marcava uma silhueta bastante magra, como todos os outros:

- Ei...

Ela reclama ao ser esbarrada por uma velha, quase sendo derrubada. A mulher apenas a olha direcionando seus olhos sem brilho para Jackie, sem esboçar reação alguma, no entanto, o que assusta Jackie é o peso de seus próprios movimentos, sentia-se pesada e andar era quase um sacrifício... Ao firmar seu olhar, ela pode perceber sobre as cabeças das pessoas formas humanoides esfumaçadas, incorpóreas, como fantasmas translúcidos e cinzentos carregando as mesmas expressões faciais dos corpos cadavéricos materiais, porém traziam os olhos fechados no que parecia um profundo sono:

- Quem são vocês?

Jackie pega o braço de uma criança que passa ao seu lado, esta por sua vez olha no fundo de seus olhos, um olhar vazio e desprovido de emoções, levantando o braço em um sinal e apontando um parque de diversões no horizonte... Quando Jackie se vira para olhar, a cidade assume seus aspectos mais decadentes e cinzentos, sem vida, como versões distorcidas de construções reais, onde gárgulas imóveis permaneciam sobre grandes pilares espreitando com seus olhos de pedra as pobres almas que se arrastavam pelas ruas... O caminhar lhe custava esforço hercúleo, como se suas vistosas sandálias de salto agulha pesassem como chumbo, e por vezes ao parar para descansar, via suas mãos ossudas, e na visão periférica seus cabelos um pouco embaraçados e ensebados.

O parque de diversões se mostrava como o reflexo sombrio das memórias da infância de Jackie, onde a felicidade e encanto cediam lugar ao vazio de emoções, com o vento frio lhe soprando na face. Vazio, a solidão apenas lhe servia como uma companhia fiel, em sua mente remoía o cansaço da caminhada, perguntas de cunho psicanalítico ainda sem respostas, e uma necessidade cuja essência ainda lhe era misteriosa:

- Droga...

Jackie pára para descansar, vendo à sua frente a grande barraca com a placa do "tromba-tromba", com carros corroídos pela ferrugem e faiscamentos, há pouco mais de vinte metros, o trem-fantasma se mostrava precário e muito mais assustador por fora que por dentro provavelmente... As lembranças da primeira vez que andara no brinquedo na companhia de suas mães a fazia ter arrepios ainda, e não longe dali, se estendia a roda do carrossel, com seus animais distorcidos em formas incomuns parcialmente destruídos pela ferrugem...
Apesar das lembranças distorcidas lhe serem forçadas a um misto de alegria com a sensação de decadência, Jackie sabia se tratar de uma representação semi-consciente de suas memórias legítimas, como uma situação se desenrolando em meio a um sonho... As próprias representações sombrias traziam um significado que Jackie ainda sentia necessidade de decifrar.

Com o passo arrastado, a telepata adentra a escolha mais incomum, a "casa dos espelhos". O corredor escuro a fazia sentir o medo irracionalmente humano do desconhecido, porém a confortável sensação do vento frio deixada para trás... Com a mão estendida para frente, para sentir qualquer obstáculo a frente na ausência completa da visão, ela apalpa uma cortina de veludo sentindo a temperatura quente do tecido.


A Sala dos Espelhos


A sala à frente a ofuscava com o completo brilho que faltava no que parecia horas de caminhada interminável. Enquanto sua visão se adaptava à luz, uma grande sala formada por paredes de espelhos, diferentes de molduras e distorcidos...
Jackie pára pra se admirar no primeiro espelho, e a imagem que vê a surpreende, com formas voluptuosas em um vestido vermelho, igual ao que usava, porém as cores se faziam presentes e mesmo que a silhueta mostrava-se de curvas exageradas e desproporcionais, implicando numa luxúria imaginativa, sua pele era de um cinza azulado cadavérico, de olhos vidrados... Repulsivamente sensual...
O espelho seguinte exibia uma imagem profundamente perturbadora, exibindo sua pele de maneira pútrida, como um cadáver em decomposição há vários dias, com o vestido vermelho ainda mais elegante e as joias exageradamente expostas, numa cena que exemplificava o horror elegante... Assustadoramente belo...
Os espelhos distorciam o reflexo de Jackie de muitas formas, mas sempre exaltando um aspecto de horror em seu próprio corpo, como se os espelhos ignorassem a beleza que a realidade exaltava, para se prender às joias e roupas que usava, enquanto um espelho, cuja face não mostrava nada além que o profundo escuro, e uma descrição logo acima que dizia:

"A luz cega seus olhos..."

Compreendendo o que a inscrição dizia, Jackie fecha seus olhos em frente ao espelho, e a visão a faz entender completamente o significado de tudo. Enquanto as pessoas de aparências cadavéricas representavam a vida tal como colocada, irremediavelmente tediosa e desprovida de sentido em sua essência, a necessidade de Jackie refletir o pessimismo nos outros a fazia se iludir acerca da esperança de tempos melhores, como se todas as suas trevas pessoais se esvaíssem para os outros... O parque de diversões representavam as faces do autoconhecimento, os medos, os sentimentos, as alegrias, despidas da negação do elemento escuridão que habita o fundo das almas de todos os seres humanos, mas o elemento construído sobre a experiência vivenciada... A escolha da casa dos espelhos, a sede da auto-imagem, a necessidade de se individualizar, se diferenciar, marcando a maior decepção e verdade individual de Jackie:

- Reflito nos outros o que tem de pior em mim, porque posso perdoar os erros deles, mas não os meus...

Jackie fala, rompendo sua própria concentração ao ter a imagem do espelho cravada fundo na mente da mulher, seu próprio reflexo de rosto e pele cadavéricos, vestida em um elegante vestido longo, com sua própria imagem esfumaçada e apagada sobre sua cabeça, tal como havia visto todas as pessoas nas ruas, mas ao contrário delas, a imagem acima de sua cabeça abria os olhos, num ato de autoconhecimento.

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Mensagem por Loki Sáb maio 28, 2016 9:05 pm

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