[RP INDIVIDUAL] Príncipe ou Sapo?
Página 1 de 1 • Compartilhe
[RP INDIVIDUAL] Príncipe ou Sapo?
PRÍNCIPE OU SAPO?
RP INDIVIDUAL
Lana experimenta seu primeiro encontro como uma garota normal e ao lado de Lex. Nesse encontro várias coisas acontecem, uma briga, um presente e um rápido e roubado beijo... A cada dia que passa a menina se habitua a uma vida de adolescente comum, e gosta, principalmente por estar ao lado de um 'príncipe sapo'.
Participantes: Lana D’yer Elrien & Lex (NPC)
Data: Fevereiro/2016
Clima: Frio / - 1 grau
Horário: Por volta das 20:00hrs
Local: Em algum parque de NYC.
Participantes: Lana D’yer Elrien & Lex (NPC)
Data: Fevereiro/2016
Clima: Frio / - 1 grau
Horário: Por volta das 20:00hrs
Local: Em algum parque de NYC.
>> RP INDIVIDUAL FINALIZADA <<
Creado por Frozen •
Lana D'yer Elrien
Localização :
Nova York
Mensagens :
124
Dólares :
15390
Re: [RP INDIVIDUAL] Príncipe ou Sapo?
Now I'm a warrior, I got thicker skin. I'm a warrior, I'm stronger than I've ever been. And my armor is made of steel, you can't get in. I'm a warrior! |
A noite fria não conseguia atrapalhar nosso momento, apenas nos obrigava a nos manter próximos, praticamente grudados. Lex envolvia um de seus braços sobre meu pescoço com a desculpa de que não poderíamos dar chance a gripes ou resfriados, de que devíamos ficar juntinhos para nos manter aquecidos. Se fosse alguém qualquer já teria levado uns tapas, mas ele não era. Por isso não me importava com seu abraço, em receber o calor de seu corpo, eu até mesmo imaginava que não haveria ninguém melhor do que ele pra estar comigo daquela maneira.
Um acordo sem palavras havia sido selado entre ele e eu. Naquela noite não nos preocuparíamos com todo o mistério sobre nossa estranha ligação, sequer pensaríamos sobre o assunto, nada poderia estragar nosso 'primeiro encontro oficial', essas palavras eram dele. O mutante insistia que era um encontro, mas eu apenas achava que era um momento agradável, com alguém que me fazia muito bem.
Tínhamos acabado de sair de uma lanchonete. Estávamos munidos com lanches que poderiam saciar a fome de um batalhão. Tanto o mutante quanto eu éramos gulosos e estávamos famintos naquela noite. Para comprar foi necessário certo dinheiro, óbvio, mas Alexius tinha muito talento com palavras e pessoas, conseguia muitas coisas dessa maneira, inclusive descontos e foi o que acontecera. Apesar de termos pouco dinheiro, conseguimos comprar muito.
Na saída da lanchonete eu não estava muito feliz. Sentia o que pode ser chamado de 'ciúme', pois a garota com quem Lex conversara era bonita, um pouco mais velha que eu e estava muito sorridente enquanto falava com ele. Deixada de lado, eu só permaneci calada, observando, remoendo um sentimento que raramente aparecia para me incomodar. Mas logo essa sensação chata desapareceu, foi assim que entramos no parque e ele brincou com minha expressão mais fechada, sabia o que eu estava sentindo e tratou de afastar o sentimento, ele conseguiu fazer isso com uma facilidade surpreendente.
Já estávamos sentados sobre a grama, devorando o primeiro sanduíche enquanto observávamos as estrelas que, apesar do clima, brilhavam radiantes no céu. Eu mostrava para ele meu conhecimento - e paixão - que tinha por astronomia, por isso falava com certa animação:
- Não conheço somente o que essas pessoas comuns conhecem. Eu sei muito sobre os astros, constelações e seus mitos.
Lex parou seu lanche, olhou-me de soslaio, parecia preparado para soltar uma de suas piadas, mas resignou-se a comentar de uma maneira bem simples, simples até demais:
- Isso é legal! - e brincou, tentando empurrar uma batatinha para dentro de minha boca. A batata foi parar no chão e o moreno reclamou, mostrando mais um sorriso e parecendo procurá-la.
- Isso é muito legal. - respondi enquanto ignorava mais um de seus 'momentos comédia', voltei meus olhos para o céu e continuei:
- Mas o melhor é saber que até nossos ossos contém uma parte dessas centelhas estelares. Imagina... Somos tão minúsculos se comparados à grandeza do universo. E você já viu como tudo lá em cima é lindo? Somos pequenos sim, se comparados a tudo isso, mas ao mesmo tempo nascemos desse universo. Somos muito e ao mesmo tempo tão pouco. - falava sem desgrudar meus olhos do manto estrelado que tinha sobre nós. Chegava a sorrir, aqueles pequenos pontos rutilantes me fascinavam. Eu imaginava as belas imagens que o universo formava, era um infinito de beleza que a olho nú não conseguiamos enxergar.
Pensava que Lex prestava atenção no que eu dizia, mas me enganei. Quando olhei para ele, o vi mais concentrado em devorar seu hambúrguer gigante. Comia como se aquela ação fosse a única coisa que pudesse receber sua atenção, inclusive o canto de sua boca estava suja de molho.
- Esse molho é muito bom. - dissera, mas não pareceu imaginar o quanto seu descaso me afetaria negativamente. Aquela atitude foi grave o suficiente para me fazer perder a paciência. Retirei seu braço de meus ombros e retruquei, visivelmente irritada:
- Você é um ridículo, sabia?
- Mas por quê? - ele perguntou, fingindo não saber sobre o que reclamava. Mastigava seu sanduíche de boca aberta, percebi que também debochava de mim dessa maneira.
- Eu estou aqui falando sobre algo importante e você só presta atenção em comer... - desabafei. Estive prestes a esfregar aquele fim de hambúrguer na sua cara, mas me controlei.
- Mas... - ele fazia uma expressão inocente, mas ao mesmo tempo divertida se fosse vista por outra pessoa que não eu. Fingia não entender o motivo para eu estar tão chateada.
- Você não ouviu uma palavra do que eu disse. - insisti, mas a reação dele foi dar de ombros e continuar seu lanche.
- Idiota! - disse e me levantei, estava preparada para sair do lugar e deixá-lo sozinho. Agarrei minha mochila, tendo o prazer de bater com ela contra as costas do mutante.
- O que pensa que está fazendo? - ele perguntou após soltar um 'ai' quase inaudível. Fitou-me com olhos mais severos do que costume, pareceu não gostar de minha atitude. Estávamos quites, então.
- Indo embora. Já que você não se importa em me escutar, não vejo motivos para permanecer aqui. - retruquei enquanto jogava a mochila sobre um dos ombros.
- Você parece minha mãe, sempre quer que eu te ouça com os olhos e te responda de imediato. - suas palavras foram ditas enquanto ele agarrava um novo sanduíche, nem me olhava nos olhos.
- Então é um defeito seu nunca ouvir ninguém. Tchau, Alexius! - arrematei. Mal terminei aquelas palavras e dei passos rumo à saída. Lex levantou-se de maneira abrupta, derrubando inclusive seu lanche, tinha percebido o quanto havia me ofendido com seu descaso. Minha atitude podia ser exagerada, mas eram poucas as vezes que falava expondo meus pensamentos daquela maneira, mostrando uma das coisas que mais admirava nessa vida, eu não estava preparada para só receber desatenção e deboche.
- Hey! - ele gritou, correndo até mim. - Eu estava brincando. - o mutante pegou em meu braço e me virou para ele. Queria reagir com a grosseria a qual estava habituada, mas novamente não consegui. Nós estávamos brigando e no mesmo momento em que me sentia enfurecida, também queria que tudo aquilo acabasse logo.
- Não sabia que você ficaria assim. Não imaginava que era uma necessidade sua contar com meu olhar sobre você a todo momento. Mas não se preocupe... - ele retirou uma mecha de cabelo que cobria meu olho direito. Tentei manter minha expressão raivosa, mas suas palavras seguintes não permitiram.
-- ... Posso fazer isso sem problema algum. - seus olhos fixaram-se aos meus. Alexius mostrava uma expressão serena e.. Apaixonada.
- Desculpe-me! - ele finalizou. Fitava seus olhos azuis, eles brilhavam mais que qualquer estrela. Agora eu tinha toda sua atenção, mas senti minhas bochechas corarem instantaneamente e por isso desviei meu rosto, abaixando-o logo em seguida.
- Implora por atenção, mas quando a tem, fica sem jeito. - ele sorriu, beijou o topo de minha testa e depois foi mexer em sua mochila, retirando uma caixa de sapato de dentro dela.
- Você quer um presente pra voltar a me amar de novo? - logo estava voltando na minha direção. Curiosa, não conseguia tirar os olhos daquela caixa.
- Agora você quem não presta atenção em mim... - ele ria ao dizer.
- Cala a boca e me mostra o que tem aí...
- Você é tão fácil de comprar... - ele disse e suas palavras lhe renderam um tapa e um empurrão leve no peito. Lex, como sempre, levou minha reação na brincadeira e finalmente abriu a caixa. O que havia dentro dela era um sapo azul pequeno e com pintinhas pretas, um presente bem incomum que por essa mesma razão acabou fazendo com que me focasse tanto nele. O bichinho não saltou para fora, na verdade ficou imóvel, olhando-me com seus olhos redondos e gigantes, eu correspondia ao seu olhar fixo.
- Ele gostou de você. Que bom que não agiu como a maioria que sai correndo e gritando.
- Ele é apenas um sapo... - respondi enquanto pegava o bichinho com cuidado. - Ele tem nome?
- Na verdade ele é um sapo com habilidades curativas e não, não tem um nome.
- Um sapinho mutante? - acariciava a cabeça do bicho com a ponta dos dedos enquanto reparava em seu detalhes. Ele não se movia, aceitava meu toque, parecia gostar disso. Em contrapartida eu sentia sua energia curativa trabalhando em meu organismo. As dores passavam lentamente...
- Minha mãe o abençoou, mas esse sapo já era especial antes mesmo dela fazer isso. Ele é mágico. - Alexius esclareceu enquanto fechava a caixa.
- Sua mãe deve ser uma bruxa poderosa. - comentei um pouco surpresa, ainda não reconhecia o poder que a magia podia nos conceder.
- Um pouquinho... Mas podemos falar sobre ela depois de você me agrader com um beijo. - Lex me surpreendeu, olhei para ele e vi que tinha certa malícia em seus olhos.
- Babaca! Eu não vou te beijar. - respondi o empurrando novamente. Ele se aproximava, cercando-me, parecia decidido a ganhar um beijo.
- Mas como não? Que tipo de pessoa mal educada é você? Sem falar que que tem aquela lenda que fala sobre um sapo virando um príncipe.
- Mas o sapo aqui é ele. - dei passos para trás, colocando o animalzinho à frente de meu rosto. Naquele momento sorria.
- Bobinha, os contos são apenas uma metáfora. Você me beijando conseguirá despertar o que há melhor em mim.
- E você tem algo de bom? - mostrei uma careta divertida, estava zombando do mutante. Os papéis haviam se invertido e agora ele quem parecia mais sério.
- Engraçadinha. Tá aprendendo a ser irônica comigo?! Duvido que entre mim e o sapo você prefira beijar ele...
Nesse momento aproximei o bicho azul de meu rosto, porém, antes de qualquer coisa, Alexius me puxou para seu abraço, emendando um beijo rápido e roubado.
Um acordo sem palavras havia sido selado entre ele e eu. Naquela noite não nos preocuparíamos com todo o mistério sobre nossa estranha ligação, sequer pensaríamos sobre o assunto, nada poderia estragar nosso 'primeiro encontro oficial', essas palavras eram dele. O mutante insistia que era um encontro, mas eu apenas achava que era um momento agradável, com alguém que me fazia muito bem.
Tínhamos acabado de sair de uma lanchonete. Estávamos munidos com lanches que poderiam saciar a fome de um batalhão. Tanto o mutante quanto eu éramos gulosos e estávamos famintos naquela noite. Para comprar foi necessário certo dinheiro, óbvio, mas Alexius tinha muito talento com palavras e pessoas, conseguia muitas coisas dessa maneira, inclusive descontos e foi o que acontecera. Apesar de termos pouco dinheiro, conseguimos comprar muito.
Na saída da lanchonete eu não estava muito feliz. Sentia o que pode ser chamado de 'ciúme', pois a garota com quem Lex conversara era bonita, um pouco mais velha que eu e estava muito sorridente enquanto falava com ele. Deixada de lado, eu só permaneci calada, observando, remoendo um sentimento que raramente aparecia para me incomodar. Mas logo essa sensação chata desapareceu, foi assim que entramos no parque e ele brincou com minha expressão mais fechada, sabia o que eu estava sentindo e tratou de afastar o sentimento, ele conseguiu fazer isso com uma facilidade surpreendente.
Já estávamos sentados sobre a grama, devorando o primeiro sanduíche enquanto observávamos as estrelas que, apesar do clima, brilhavam radiantes no céu. Eu mostrava para ele meu conhecimento - e paixão - que tinha por astronomia, por isso falava com certa animação:
- Não conheço somente o que essas pessoas comuns conhecem. Eu sei muito sobre os astros, constelações e seus mitos.
Lex parou seu lanche, olhou-me de soslaio, parecia preparado para soltar uma de suas piadas, mas resignou-se a comentar de uma maneira bem simples, simples até demais:
- Isso é legal! - e brincou, tentando empurrar uma batatinha para dentro de minha boca. A batata foi parar no chão e o moreno reclamou, mostrando mais um sorriso e parecendo procurá-la.
- Isso é muito legal. - respondi enquanto ignorava mais um de seus 'momentos comédia', voltei meus olhos para o céu e continuei:
- Mas o melhor é saber que até nossos ossos contém uma parte dessas centelhas estelares. Imagina... Somos tão minúsculos se comparados à grandeza do universo. E você já viu como tudo lá em cima é lindo? Somos pequenos sim, se comparados a tudo isso, mas ao mesmo tempo nascemos desse universo. Somos muito e ao mesmo tempo tão pouco. - falava sem desgrudar meus olhos do manto estrelado que tinha sobre nós. Chegava a sorrir, aqueles pequenos pontos rutilantes me fascinavam. Eu imaginava as belas imagens que o universo formava, era um infinito de beleza que a olho nú não conseguiamos enxergar.
Pensava que Lex prestava atenção no que eu dizia, mas me enganei. Quando olhei para ele, o vi mais concentrado em devorar seu hambúrguer gigante. Comia como se aquela ação fosse a única coisa que pudesse receber sua atenção, inclusive o canto de sua boca estava suja de molho.
- Esse molho é muito bom. - dissera, mas não pareceu imaginar o quanto seu descaso me afetaria negativamente. Aquela atitude foi grave o suficiente para me fazer perder a paciência. Retirei seu braço de meus ombros e retruquei, visivelmente irritada:
- Você é um ridículo, sabia?
- Mas por quê? - ele perguntou, fingindo não saber sobre o que reclamava. Mastigava seu sanduíche de boca aberta, percebi que também debochava de mim dessa maneira.
- Eu estou aqui falando sobre algo importante e você só presta atenção em comer... - desabafei. Estive prestes a esfregar aquele fim de hambúrguer na sua cara, mas me controlei.
- Mas... - ele fazia uma expressão inocente, mas ao mesmo tempo divertida se fosse vista por outra pessoa que não eu. Fingia não entender o motivo para eu estar tão chateada.
- Você não ouviu uma palavra do que eu disse. - insisti, mas a reação dele foi dar de ombros e continuar seu lanche.
- Idiota! - disse e me levantei, estava preparada para sair do lugar e deixá-lo sozinho. Agarrei minha mochila, tendo o prazer de bater com ela contra as costas do mutante.
- O que pensa que está fazendo? - ele perguntou após soltar um 'ai' quase inaudível. Fitou-me com olhos mais severos do que costume, pareceu não gostar de minha atitude. Estávamos quites, então.
- Indo embora. Já que você não se importa em me escutar, não vejo motivos para permanecer aqui. - retruquei enquanto jogava a mochila sobre um dos ombros.
- Você parece minha mãe, sempre quer que eu te ouça com os olhos e te responda de imediato. - suas palavras foram ditas enquanto ele agarrava um novo sanduíche, nem me olhava nos olhos.
- Então é um defeito seu nunca ouvir ninguém. Tchau, Alexius! - arrematei. Mal terminei aquelas palavras e dei passos rumo à saída. Lex levantou-se de maneira abrupta, derrubando inclusive seu lanche, tinha percebido o quanto havia me ofendido com seu descaso. Minha atitude podia ser exagerada, mas eram poucas as vezes que falava expondo meus pensamentos daquela maneira, mostrando uma das coisas que mais admirava nessa vida, eu não estava preparada para só receber desatenção e deboche.
- Hey! - ele gritou, correndo até mim. - Eu estava brincando. - o mutante pegou em meu braço e me virou para ele. Queria reagir com a grosseria a qual estava habituada, mas novamente não consegui. Nós estávamos brigando e no mesmo momento em que me sentia enfurecida, também queria que tudo aquilo acabasse logo.
- Não sabia que você ficaria assim. Não imaginava que era uma necessidade sua contar com meu olhar sobre você a todo momento. Mas não se preocupe... - ele retirou uma mecha de cabelo que cobria meu olho direito. Tentei manter minha expressão raivosa, mas suas palavras seguintes não permitiram.
-- ... Posso fazer isso sem problema algum. - seus olhos fixaram-se aos meus. Alexius mostrava uma expressão serena e.. Apaixonada.
- Desculpe-me! - ele finalizou. Fitava seus olhos azuis, eles brilhavam mais que qualquer estrela. Agora eu tinha toda sua atenção, mas senti minhas bochechas corarem instantaneamente e por isso desviei meu rosto, abaixando-o logo em seguida.
- Implora por atenção, mas quando a tem, fica sem jeito. - ele sorriu, beijou o topo de minha testa e depois foi mexer em sua mochila, retirando uma caixa de sapato de dentro dela.
- Você quer um presente pra voltar a me amar de novo? - logo estava voltando na minha direção. Curiosa, não conseguia tirar os olhos daquela caixa.
- Agora você quem não presta atenção em mim... - ele ria ao dizer.
- Cala a boca e me mostra o que tem aí...
- Você é tão fácil de comprar... - ele disse e suas palavras lhe renderam um tapa e um empurrão leve no peito. Lex, como sempre, levou minha reação na brincadeira e finalmente abriu a caixa. O que havia dentro dela era um sapo azul pequeno e com pintinhas pretas, um presente bem incomum que por essa mesma razão acabou fazendo com que me focasse tanto nele. O bichinho não saltou para fora, na verdade ficou imóvel, olhando-me com seus olhos redondos e gigantes, eu correspondia ao seu olhar fixo.
- Ele gostou de você. Que bom que não agiu como a maioria que sai correndo e gritando.
- Ele é apenas um sapo... - respondi enquanto pegava o bichinho com cuidado. - Ele tem nome?
- Na verdade ele é um sapo com habilidades curativas e não, não tem um nome.
- Um sapinho mutante? - acariciava a cabeça do bicho com a ponta dos dedos enquanto reparava em seu detalhes. Ele não se movia, aceitava meu toque, parecia gostar disso. Em contrapartida eu sentia sua energia curativa trabalhando em meu organismo. As dores passavam lentamente...
- Minha mãe o abençoou, mas esse sapo já era especial antes mesmo dela fazer isso. Ele é mágico. - Alexius esclareceu enquanto fechava a caixa.
- Sua mãe deve ser uma bruxa poderosa. - comentei um pouco surpresa, ainda não reconhecia o poder que a magia podia nos conceder.
- Um pouquinho... Mas podemos falar sobre ela depois de você me agrader com um beijo. - Lex me surpreendeu, olhei para ele e vi que tinha certa malícia em seus olhos.
- Babaca! Eu não vou te beijar. - respondi o empurrando novamente. Ele se aproximava, cercando-me, parecia decidido a ganhar um beijo.
- Mas como não? Que tipo de pessoa mal educada é você? Sem falar que que tem aquela lenda que fala sobre um sapo virando um príncipe.
- Mas o sapo aqui é ele. - dei passos para trás, colocando o animalzinho à frente de meu rosto. Naquele momento sorria.
- Bobinha, os contos são apenas uma metáfora. Você me beijando conseguirá despertar o que há melhor em mim.
- E você tem algo de bom? - mostrei uma careta divertida, estava zombando do mutante. Os papéis haviam se invertido e agora ele quem parecia mais sério.
- Engraçadinha. Tá aprendendo a ser irônica comigo?! Duvido que entre mim e o sapo você prefira beijar ele...
Nesse momento aproximei o bicho azul de meu rosto, porém, antes de qualquer coisa, Alexius me puxou para seu abraço, emendando um beijo rápido e roubado.
◉ informações
- Ações:
~
~
~
- FICHA X:
- Defeitos:
▎Fanatismo (1 ponto): Toda a admiração e dependência de Lana por Érebus beira ao fanatismo. Apesar de muitas vezes o homem mostrar uma personalidade duvidosa e cruel, ela tem plena convicção de que ele sempre a amará e protegerá.
▎Juventude (1 ponto): Sua pouca idade muitas vezes a impede de entrar em certos lugares e fazer certas coisas...
▎Magnetismo Sobrenatural (1 ponto): Toda a bagagem trazida pela viagem da encarnação anterior de Lana lhe rendeu a abertura de poder se comunicar com os mais diversos mundos e criaturas. As criaturas das sombras a perseguem pelo seu dom e quando os deuses primordiais decidirem se manifestar tudo se tornará ainda mais complicado. Será cobrada a herança dada pelos primordiais maiores, justamente Érebo, Nyx, Caos e Calígena. Lana ainda passará a ser ‘possuída’ pela força de Annya, sua antiga encarnação.
▎Temeridade (1 ponto): Quando trata-se de proteger aqueles a quem ama (Lex e Érebus) Lana não se importa se colocará sua integridade física (ou até mesmo vida) em risco ou não. Outro ponto que pode fazer com que ela ignore o perigo é sua intolerância à covardia.
▎Intolerância (1 ponto): Lana não tolera qualquer tipo de covardia. Apesar de muitas vezes estar pouco se importando com o que acontece com os desconhecidos ao seu redor, presenciar alguma cena que ela considere covarde a tira do sério. O motivo é bem simples, quando era criança por muitas vezes ela foi agredida e humilhada por seus pais adotivos, sempre os tachando como covardes – ideia que foi fortificada por Érebus.
- Atributos:
03 Potencia
02 Reflexo
04 Intelecto
04 Raciocino
▎PV'S: 107
- Perícias:
▎Ocultismo
▎Bastão
- Poderes:
Nome: [A] Liberdade às Sombras
Natureza: Raciocinio [T], Intelecto [D]
Grupo: Domínio sobre as sombras/escuridão.
Testes: +12 para golpes com apenas dano
Teste: -8, para bloqueio de ações, deve alcançar a potência da vitima.
Teste: + 16 para as criaturas continuarem causando danos nos turnos seguintes.
Dano: 3d10 +16 (Apenas para o ataque inicial)
Efeito mental: bloqueio de ações físicas e mentais.
Dano Contínuo: 12 para aquele que continuar sendo atacado pelas feras.
Ações: 3
Duração: 2 turnos
Recarga: 1 vez a cada 4 turnos.
Descrição: Com sua capacidade de dominar as sombras, a personagem está apta a imobilizar o alvo usando a própria sombra dele. Assim, com o portal das sombras abertos, as criaturas mais cruéis têm a liberdade de se manifestarem, atormentando o alvo de diversas formas, fazendo com que perca todo seu tempo focando no tal ataque que ainda tortura com ferimentos cortantes por todo o corpo enquanto ocorre. Após o ápice inicial os danos continuam, mas sem tanta força, durando até as forças se dispersarem.
Nome: [A] Guardiões em Revoada
Natureza: Raciocinio [T], Intelecto [D]
Grupo: Domínio sobre as sombras/escuridão.
Teste: +1, para defesa
Teste: -4 para ataque
Defesa: 1d10 + 1
Dano: 1d10 + 0
Ações: 1
Alvos: 1 + 1 por potência
Recarga: 1 vez por ação.
Descrição: Tornando-se agora apta a moldar e estender sua própria força sombria e as sombras que encontra ao seu redor, Lana consegue criar criaturas únicas e aladas. Não são muito cruéis ou poderosas, porém, demonstram um mínimo de inteligência por se tratar da própria extensão sombria e mente da personagem. Em batalha essa extensão sombria protege a garota ou qualquer um que ela deseje, e ataca aqueles que ela (Lana) define como alvo em potencial. As criações são aladas e feitas de pura energia sombria, porém, tão sólidas quanto qualquer um. A quantidade da força liberada é mediana, e Lana consegue organizar o ataque e defesa de maneira ordenada. Um grupo parte para o ataque em vôos rasantes enquanto outro se foca em manter manobras defensivas capazes de protegê-la ou a um alvo/aliado específico. Sendo assim, pode ser usada tanto para proteger a garota quanto a outro personagem.
Nome: [A] Manto Obscuro
Natureza: Raciocínio [T]
Grupo: Magia Primordial/Domínio sobre sombras e escuridão
Teste: -2, precisa alcançar o próprio intelecto.
Bônus Passivo: -3 para que a acertem.
Teste: -6 para redução de danos, precisa alcançar o Intelecto da Vitima.
Bônus Passivo: -3 nos danos que a afetarem.
Duração: 2 turnos.
Recarga: Uma vez a cada quatro turnos.
Descrição: Graças à sua Camuflagem Primordial, Lana pode passar despercebida em ambientes onde haja névoa, sombras/escuridão, muita anarquia e caos, além da noite. Contudo, nem sempre ela é capaz de manter-se indetectável. Por isso, quando necessário, ela poderá contar com um tipo de proteção que modifica sua estrutura física, confundindo a visão de todos, pois faz com que se molde ainda mais ao ambiente, tornando-se uma parte obscura dele. Nesse seu estado o máximo que qualquer um poderá ver será um vulto escuro, por isso será difícil de ser focado e ocasionalmente acertado. Com isso ela atinge também uma intangibilidade parcial, o que reduz os danos recebidos. Apesar de sua camuflagem se manifestar passivamente em certos locais e ocasiões, tal manto pode ser ativado em qualquer situação.
Nome: [P] Comunicação Sombria
Grupo: Domínio sobre a Escuridão/Sombras
Efeito: Uma vez por Missão ou RP, o narrador pode dar UMA informação importante sobre a Missão ou alvo, se for sobre um alvo precisa ter intelecto Igual ou inferior.
Descrição: Lana consegue se comunicar com criaturas das sombras, sendo estas em sua maioria não muito poderosas, raramente há manifestações de demônios ou sábios e magos antigos. O controle dela sobre estes seres é mínimo e a menina não possui muita concentração e nem paciência, assim como também não consegue dar ordens e nem sentir a intenção das entidades.
Nome: [P] Mestre das Sombras
Grupo: Domínio sobre a escuridão/sombras
Efeito: + 7 em testes ligados à escuridão/sombras. (Só pode ser usado uma vez no turno)
Descrição: Lana atingiu um grau elevado em seu controle sobre as criaturas sombrias e qualquer ataque ligado às sombras. Agora, muito mais experiente, ela consegue executar qualquer ação referente às sombras com mais facilidade, obtendo maiores chances de sucesso.
Nome: [P] Camuflagem Primordial
Grupo: Magia Primordial
Efeito: -3 nos testes para a notar nessas situações. (Qualquer um para achá-la estando em um dos ambientes definidos será obrigado a usar pelo menos uma ação)
Descrição: Como uma abençoada pelos primordiais da criação, Lana tem certa facilidade para se camuflar em meio a ambientes onde haja névoa, sombras/escuridão, muita anarquia e caos, além da noite. Nesse tipo de ambiente ela passa praticamente despercebida se não decidir mostrar-se. É como se ela se mesclasse ao local.
- equipamentos:
- EQUIPAMENTOS
▎Nome: [-] Grimório (Livro das Sombras)
Link: (Foto Aqui) e (Aqui)
Moedas: 100.
Descrição: Foi presente, tendo uma aparência simples no início e sendo personalizado com o passar do tempo. Desde seus seis anos Lana escreve em seu grimório, o primeiro presente dado por Érebus à garota. No princípio ela escrevia pequenas anotações das energias que passavam e o que diziam. As primeiras páginas possuem muitas informações confusas, mas à partir dos dez anos da garota tudo mudou. Os seres das sombras que aparecem raramente e que ela considera mais elevados e poderosos começaram a lhe ditar algo como se fossem feitiços, magias extremamente poderosas e um aviso é bem claro: Não inicie este caminho enquanto não houver o clamor das trevas primordiais. Essa é a frase que mais provoca arrepios na menina.
Como todo grimório, este livro guarda variadas informações mágicas, tudo referente aos conhecimentos adquiridos por Lana, que não teve apenas o auxílio dos espíritos, mas também de seu protetor. A cada ano que passa ele parece conter mais informações preciosas e um fato intriga a menina : suas páginas parecem não ter fim.
▎Nome: [-] Colar de prata e onyx
Link: (Foto Aqui)
Moedas: -
Descrição: Um colar de aparência sofisticada e trabalho fenomenal que foi dado à Lana por Érebus em seu aniversario de 15 anos. É um item poderoso e místico, mas a menina ainda não descobriu qual sua real função.
▎ Nome: [P] Uniforme Especial III
Imagem: (Aqui)
Natureza: -
Tipo: Defesa
Moedas: Gratuito para o líder do grupo ou 150 moedas.
Bônus de Acerto: -
Defesa: 3 vs o primeiro dano que fosse sofrer no turno.
Recarga: -
Descrição: Roupa resistente que alguns heróis usam que não atrapalha a utilização de poderes do usuário e o protege de ataques fracos. Exemplo delas é a do X-Men, Quarteto Fantástico e etc.
▎ Nome: [A] Bastão Elétrico
Imagem: Clica
Natureza (Sem Tática): Potencia [D]/Reflexo[T]
Natureza (Tático): Intelecto [D]/Reflexo[T]
Tipo: Corte/Perfuração
Valor: 150
Bônus de Acerto: +1
Dano: 1d10+5.
Recarga: 1 ataque por ação.
Descrição: -
▎ Nome: [A] Contenção (Flash Bang)
Imagem: Clica
Natureza: Raciocínio [D]/Reflexo[T]
Tipo: Explosão
Valor: 250
Bônus de Acerto: +0
Dano: 1d10+0
Redutor: - 2 em todas as jogadas
Area: 5 metros
Recarga: 1 vez por ação.
Descrição: Essa granada tem a capacidade de forçar em seu estouro, uma explosão luminosa e sonora, de forma a atordoar todos que estiverem em sua área de ação.
Nome: [A] Familiar - Sapo Azul (Ming Bluesky)
Imagem: http://www.papeldeparede.etc.br/fotos/wp-content/uploads/sapo_azul_de_pintas_pretas.jpg
Natureza: Reflexo[T]
Afinidade:Mágico
Tipo: Criatura mágica
Moedas: --X--
Efeito: Concede +3 de hp por turno em que tocar seu dono.
- observações:
~ Música: Near to You (A Fine Frenzy)
~ la la la
~ Qualquer dúvida, MP!
~ Beijos!
DATA:: ATEMPORAL || NOITE || CLIMA FRIO
Lana D'yer Elrien
Localização :
Nova York
Mensagens :
124
Dólares :
15390
Tópicos semelhantes
» [RP INDIVIDUAL] E Agora?
» [RP INDIVIDUAL] O Ataque
» [RP INDIVIDUAL] Á Mulher de Cinza
» [RP INDIVIDUAL] A Freak New Day
» [INDIVIDUAL] Lexana?!
» [RP INDIVIDUAL] O Ataque
» [RP INDIVIDUAL] Á Mulher de Cinza
» [RP INDIVIDUAL] A Freak New Day
» [INDIVIDUAL] Lexana?!
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|