[RP FECHADA] O Curandeiro

[RP FECHADA] O Curandeiro

Lugar: templo religioso
Horário: 10 horas da manhã
Tempo: fechado, ventando bastante
Participantes: James T. Evans e Kobayashi Hayato

Thank's Lyra' @CUPCAKEGRAPHICS

isso dizer que sou feliz quando estou dentro da academia, envolva de outros alunos que, assim como eu, não possuem controle em seus poderes ou que são tão novos, inocentes ou corrompidos pelo mundo, nada mudará o fato de que todos ali estão para aprender alguma lição

Somos eternos alunos do tempo; curiosos de natureza e pesquisadores em sua essência. — Sussurrei calmamente no meio de todas aquelas crianças, brincando lentamente de girar o rosário em meu pulso e me divertir com todos aqueles sorrisos e risadas curiosas das crianças. Eu movi os dedos lentamente como se desenhasse estrelas no ar e, quem sabe? Eu nunca sabia qual seria o limite da expansão dos meus poderes. — Uma mente sábia é uma mente tranquila portanto busquem a paz interior, busquem tocar o nirvana e finalmente encontraram a verdadeira sabedoria. — Continuo a explicar e sorrir com aquelas crianças até que, finalmente, o clima parece ficar silencioso de repente. A notícia de alguém do governo me esperando era algo que fez as crianças assumirem expressões apreensivas, era quase palpável suas tensões e seus medos mas eu afaguei seus cabelos e pedi silêncio antes de seguir o ancião pelo caminho indicado.

Foi fácil notar o homem, eu quero dizer, encontrar um sujeito vestindo um sobretudo em um templo budista era, obviamente, sinal de que ele não era daquele lugar. — Que a paz esteja com você, visitante. — Sussurrei antes de entrelaçar meus dedos e inclinar o tronco em uma reverência suave àquele homem. Dobrei os indicadores um contra o outro assim que voltei a minha postura normal. — A que devo sua visita? — Perguntei calmamente enquanto o olhava nos olhos por trás dos óculos fundo de garrafa.

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or um segundo, precisei respirar profundamente para neutralizar toda a tensão presente naquele ambiente, céus! Como era possível existir tanto temor ou tensão dentro um ambiente aberto, com o vento circulando livre e veloz; arteiro, como uma criança que cresceu e nunca deixou de seu lado infantil para trás. Como o Peter Pan, não? Reflito por segundos antes de abrir um pequeno sorriso, sim, como o personagem infantil que não crescia e vivia voando em uma terra de sonhos e fantasias. No final é isso que somos, não é? — Somos frutos de nossas emoções e sonhos, falhas e tropeços. — Deixo escapar o pensamento em um sussurro antes de me virar lentamente na direção do ancião daquele templo e lhe pedir, com toda a educação, licença para que aquela conversa ocorresse sem intervenções ou ouvidos de terceiros.

E assim, a sala anteriormente aberta agora estava sendo fechada. Porta por porta, somente as janelas ainda abertas enquanto os mais velhos saíam e ficavam ali apenas eu e ele. — A nomenclatura de meu nome aqui, no ocidente, seria Hayato Kobayashi. — Digo enquanto olhava pela janela aberta mais próxima, admirando os tons que se formavam no céu antes de suspirar. — Sou natural da Coreia mas passei boa parte da minha infância em templos budistas tibetanos e isso é o que eu sou. — Concluo antes de mudar levemente a postura para algo mais sério, mais ereto embora sem tentar ser maior ou ser ameaçador; gosto de olhar nos olhos aqueles que converso mesmo que nossa altura tenha alguma diferença, gritante ou não. — Sou um monge e meu caminho, minha vida é dar esperanças e cura às pessoas. — Conto em um sorriso antes de finalmente juntar as mãos a frente do corpo e inclinar a cabeça.

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