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[INDIVIDUAL] Lexana?!

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Mensagem por Lana D'yer Elrien Dom Fev 14, 2016 5:05 pm


LEXANA?!
RP INDIVIDUAL


A vida de D'yer em N.Y não está fácil. Sem dinheiro e ainda sofrendo com ferimentos do passado, ela tem que lidar com a situação à sua maneira. Em um dia que ela nunca poderá esquecer, conheceu Lex, o rapaz simpático e misterioso que demonstrou certo interesse por ela e, como se não bastasse, de alguma forma sabe de seus poderes.

Na RP Lana narra seu breve primeiro encontro com o rapaz misterioso.


Participantes:   Lana D’yer Elrien & A(lex)ius (NPC)
Data:  Fevereiro/2016
Clima:  Gelado / - 1 grau
Horário:  Por volta das 10:00hrs
Local:  Ruas de N.Y

>> RP INDIVIDUAL FINALIZADA  <<


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Lana D'yer Elrien
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[INDIVIDUAL] Lexana?! Empty Re: [INDIVIDUAL] Lexana?!

Mensagem por Lana D'yer Elrien Dom Fev 14, 2016 5:07 pm



— LANA D'YER : NYXER — RP INDIVIDUAL — LEXANA?!
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I'm only human, and I crash and I break down. Your words in my head, knives in my heart You build me up and then I fall apart.

'Cause I'm only human!
Às vezes eu gostaria de ser uma super mutante com esses poderes úteis para tudo e todos, principalmente para mim. Naquele momento em especial uma das habilidades que mais ansiava era a da auto regeneração.

Eu ainda sentia as dores dos ferimentos que consegui saltando de uma janela após descobrir a verdade sobre Érebus. E sozinha em Nova York, sem nenhum tipo de acompanhamento médico, tive que me virar para que logo os ferimentos se curassem, o que não estava sendo fácil. Eu ainda mancava, não podia segurar com firmeza nem um objeto na mão direita e encontrar uma posição confortável para dormir era um martírio. Nos primeiros dias, tendo pouco dinheiro e muito com o que gastar, fiquei sem nenhum centavo na velocidade de um piscar de olhos. A partir de então tive que me virar. No início foquei apenas em encontrar um local seguro e comprar analgésicos receitados pelo médico, além de um pouco de comida. Mas quando o dinheiro acabou, o roubo não se tornou uma atividade esporádica, tornou-se necessário. E até os dias de hoje, mais de duas semanas após minha fuga, é meu único meio de sobrevivência.

Para qualquer um, uma ladra que se dedica a apenas a roubar medicamentos e comida pode ser deprimente. Mas o que essas pessoas fariam se estivessem em minha situação? Eu não aprendi o costume de pedir ajuda e ainda se buscasse, na minha idade o mais provável acontecer era ser mandada para um orfanato. Mais uma vez um orfanato, sendo ignorada por alguns, excluída por outros e vista como a aberração por todos. Eu não queria de novo essa vida. Já experimentara muito dela e não estava entre minhas melhores experiências, por isso decidi encontrar meu próprio modo de viver.

Como rotina, o primeiro passo após acordar não era escovar os dentes, tomar um banho ou até mesmo resmungar com o reconhecido mau-humor matinal. O que sempre tinha que fazer era recolher um pouco de neve para colocá-la sobre meus ferimentos. Para minha sorte o inverno ainda me presenteava com os flocos brancos gelados e eu não tinha que bolar um método mirabolante para conseguir gelo e amenizar as dores. Eu apenas precisava sair de meu abrigo improvisado com um pedaço de pano rasgado e colher a neve que estava por todo o canto. Quando me sentava e a colocava sobre as contusões, já sentia o alivio. De princípio era meio incômodo sim, meu corpo sentia o choque e depois parecia ainda mais gelado, mas a recomendação do médico que me atendera disse que era o melhor a se fazer quando se trata contusões em ‘casa’. Bem, eu não tinha casa, não mais, contudo acho que não é difícil compreender o que quis dizer.

A aplicação de gelo e mais um único comprido de analgésico era o miserável tratamento que eu tinha para começar um novo dia. E a cada novo dia eu não tinha o direito de me deitar e descansar, esperando o nada acontecer. Eu tinha que lutar pela minha sobrevivência.

Lembro-me de uma data especial, acredito que em torno de dez dias após a minha chegada à Nova York, ou seja, nem posso dizer que foi há muito tempo. Acordei e segui com minha rotina matinal nada comum. Quando me senti preparada, saí às ruas como uma gata vira-lata em busca de seu ganha pão, mas ao invés de revirar lixos, eu me infiltrava em meio aos corredores de lojas de conveniências e algumas farmácias, catando tudo o que achava necessário, furtando com audácia qualquer analgésico que via dando sopa pelos balcões. Mas justamente naquele dia me deparei com a dificuldade de não encontrar nenhum cliente desatento que comprara algo que me serviria. Por isso me vi na necessidade de traçar um novo plano bem mais arriscado.

Meus bolsos ainda estavam vazios, nada tinha tentado roubar, mas era algo intencional. Em uma farmácia de um bairro qualquer, dirigi-me ao balcão de atendimento, ainda mancava pelo pé, o pulso permanecia enfaixado e eu evitava movimentos bruscos pra não afetar ainda mais minhas costelas. Mas não era somente isso que me afligia, eu sentia o coração acelerar porque teria que mostrar a cara, pedir o remédio e depois encontrar um método de sair dali sem complicações. Seria muito fácil se eu não estivesse em um local pouco conhecido e toda ferrada, além de muito insegura.

- Uma caixa de tylenol, por favor. – ousei pedir quando uma das atendentes ficou livre.

- 350mg ou 500mg? – a balconista me perguntou. Não parecia muito simpática e muito menos jovem. Tinha a pele pálida, como boa parte dos moradores de Nova York no inverno. Os olhos dela eram fundos, opacos e com riscos de rugas bem destacadas. Ela parecia não ter nenhuma capacidade de sorrir e seu mau humor conseguia repelir qualquer um com facilidade. Aquela mulher só conseguiu me deixar mais arredia.

- Er... 350mg. – demorei para responder, as palavras simplesmente sumiram da minha mente. E eu ainda tive a fraqueza de gaguejar quando finalmente consegui alguma coisa. Só que alguém ali parecia ter muita facilidade com as palavras e acabou se apresentando.

- Para que pergunta se sabemos que vai dizer que só pode vender o de 350 por causa da ‘legalidade’? - uma voz masculina e jovial questionou em um tom divertido, parecendo assim ter um grande poder de irritar a mulher. Ela o encarou, eu juro que quase pude ver faíscas furiosas brotando em seus olhos profundamente negros. Depois disso ela se virou e pareceu ir buscar o meu pedido, deixando-me na companhia do garoto que aparecera repentinamente.

- Não se preocupe com a Margie. – ele se recostou de costas contra o balcão e eu o olhei de canto. O rapaz continuou, elevando um pouco mais sua voz na intenção clara de enfurecer ainda mais a velha, olhando inclusive na direção dela: - Ela é apenas uma velha amargurada e desdentada, por isso não pode sorrir. – e depois ele voltou-se para mim novamente.

Eu evitava encará-lo, pensava no quanto aquele garoto intrometido estava a ponto de estragar todos meus planos. Mas ainda assim dava curtas olhadas e pude enxergar seu casaco folgado de moletom cinza, a pele clara, os cabelos lisos e escuros que tinha uma franja caída sobre o olho direito. Não pude deixar de achá-lo interessante, apesar de chato. Mas o fato é que ele carregava um pentagrama...

- São 13 dólares e cinquenta. – Margie voltara e batera com força a caixa de remédios contra o balcão.

- Senhorinha, sua delicadeza é a de uma égua selvagem. – o garoto disse, mais uma vez com um tom de deboche.

- Vá se amo comer anacondas :3, Lex! - esbravejou a mulher, enquanto eu sorrateiramente tentava pegar a caixa, mas ela rapidamente estapeou minha mão antes que conseguisse. E voltando seus olhos para mim, disse:

- Se não paga agora, não leva.

Envergonhada, pois não somente ela olhava para mim, remexi nos bolsos de meu casaco, fingindo procurar alguma coisa. Já sentia as bochechas queimarem, eu estava ficando vermelha na frente daqueles dois. Droga! Ele estava olhando para mim, não parava de olhar e mostrar um sorriso. Já irritada, envergonhada, tudo de ruim que poderia estar, virei-me em direção à saída, tinha desistido. Caminhei com meus passos ainda mais mancos, pois tentava acelerar. Até que senti uma aproximação repentina à minha direita e ao olhar para o lado, encontrei o tal garoto. Ele colocava a caixa de tylenol dentro do bolso de minha jaqueta e quase foi estapeado por isso.

- Mas o quê?! – murmurei, sentindo o toque do casaco do moreno por dentro de meu bolso.

- Eu percebi que você precisa. – ele respondeu antes que eu levasse a sério a ideia de esmurrá-lo, mesmo sem ter nenhuma condição para isso.

Dessa vez pude olhá-lo com mais atenção, ainda que de maneira breve. Ele tinha os olhos azuis, um piercing na sobrancelha esquerda e apesar do visual meio ‘emo’, sua simpatia transbordava. Mas eu decidi que seria melhor ir embora, e tentei, inclusive saindo daquela farmácia, mas ele me seguia.

- Um obrigado seria muito indicado nessas horas... – ele disse, seguindo ao meu lado, nem forçava os passos, já o contrário acontecia comigo. Eu queria fugir dali, não queria conversa, não queria sua companhia, por isso permaneci calada.

- Até a Margie é mais simpática que você, sabia?! Pelo menos ela fala. Eu poderia achar que você é muda, mas sabemos que não é. Então seja uma pessoa educada e me diga ao menos seu nome.

Abaixei minha cabeça, ajeitando o cabelo de uma maneira impaciente. Ele devia notar o quanto estava sendo inconveniente, mas não se importava. Acompanhou-me durante alguns segundos, parecendo esperar por algo que não viria, até começar a falar novamente.

- Já que você não quer me falar seu nome, vou inventar um pra você. Preparada?

Aquilo foi o limite e ele finalmente conseguiu. Eu disse meu nome, meu nome real, não tive tempo e nem paciência para encontrar outro, só que o rapaz conseguiu me surpreender novamente.

- Lexana! O que achou?

A pergunta dele me deixou confusa, eu não compreendia o que ele quis dizer, por isso o olhei de maneira estranha, com uma interrogação escancarada.

- Em que mundo você vive, Lana? – ele questionou, parecendo não aceitar a minha total falta de noção sobre o que queria dizer, mas eu não perdi aquela oportunidade de ser hostil como sempre. Disparei minha ofensa como se fosse perita.

- Em um mundo onde é fácil ignorar os chatos.

- Sinto muito em lhe informar, mas aqui não é assim. – ele parou à minha frente, mostrando uma careta divertida.

- Percebi. Mas só gostaria de saber o que me fez virar seu alvo de ironias. – precisei parar, precisei deixar de ignorá-lo.

- Ironias? Não estou sendo irônico. Desculpe, nesse seu mundinho onde você vivia as pessoas deveriam demonstrar seu interesse em outras de uma forma muito diferente. Mas infelizmente você está aqui, na minha frente e é assim que as coisas são. Você tem alguém muito lindo, simpático, quase perfeito à sua frente e fica desperdiçando a oportunidade.

Falta de autoestima ele não tinha, definitivamente. Era realmente alguém interessante, mas suspeito. Eu não conseguia acreditar que não tivesse algum motivo obscuro para tentar atrair minha atenção.

- Eu não confio em você. – fui direta e seca, pela primeira vez encarando-o com firmeza, mas ele parecia sempre ter as respostas mais afiadas.

- E está certa, mas não deveria perder a oportunidade de me conhecer. – Lex sorriu, mas eu me mantive com a mesma aparência dura de sempre.

- Ok! De qualquer forma, você vai saber onde eu moro. É ali. – ele apontou para um edifício típico dos bairros classe baixa de Nova York. Nós estávamos em uma área barra pesada da cidade, o que me deixava ainda mais desconfiada.

- Você pode perguntar por Lex a qualquer um que irão te mostrar meu apartamento. E não se preocupe, eu moro com minha mãe, não sou drogado, nem traficante, assassino ou estuprador. Sou só um cara simples e legal. – ele deu de ombros, sempre mantendo o sorriso.

- Tudo bem, Lex. Agora posso ir? – respondi com certa apatia.

- À vontade. – ele finalmente abriu a passagem e por fim eu pude caminhar sem sua companhia. Mas Lex disse algo que me deixou profundamente intrigada.

- E a propósito, você não sentiu falta das vozes?

Parei imediatamente, virando-me para ele, ainda mais confusa. Lex continuava sorrindo.

- Agora eu sei que você um dia vai voltar. – depois ele se virou e partiu, deixando-me imóvel pela surpresa. Perguntava-me como ele sabia, mas ao mesmo tempo não achei prudente ir atrás dele, não enquanto não tive uma ideia do que realmente havia acontecido. Virei-me na direção oposta, voltando a caminhar. Aquele garoto seria alguém que não sairia tão facilmente de minha memória.


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Mensagem por Lana D'yer Elrien Qui Fev 18, 2016 11:56 pm

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Mensagem por Gambit Sáb Mar 26, 2016 12:25 am

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