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[RP INDIVIDUAL] E Agora?

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Mensagem por Lana D'yer Elrien Ter Mar 08, 2016 6:55 pm


E AGORA?
RP INDIVIDUAL


Após abandonar uma impenetrável fortaleza que a mantinha alheia à realidade, finalmente Lana está tendo a oportunidade de reconhecer tudo o que se passa nesse mundo insano. Conhecer Lex proporcionou a menina a oportunidade de experimentar novos sentimentos, sentimentos que de princípio ela não consegue definir com exatidão, mas algo é certo nisso tudo: a garota reconhece que precisa do mutante ao seu lado.

A reencarnação de Annya, contudo, ainda se mantém presa ao passado e a lembrança de Érebus. Tudo isso apenas a confunde ainda mais. Ela deseja experimentar todo esse mundo novo que Lex certamente a apresentará, mas também não se vê capaz de esquecer aquele que enxerga como o mais importante em sua vida. Com tantas descobertas, dúvidas, confusões, a jovem apenas se pergunta: E agora?


Participantes:   Lana D’yer Elrien & A(lex)ius (NPC)
Data:  Fevereiro/2016
Clima:  Gelado / - 1 grau
Horário:  Por volta das 10:00hrs
Local:  Ruas de N.Y

>> RP INDIVIDUAL FINALIZADA  <<


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Lana D'yer Elrien
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[RP INDIVIDUAL] E Agora? Empty Re: [RP INDIVIDUAL] E Agora?

Mensagem por Lana D'yer Elrien Ter Mar 08, 2016 7:32 pm



— LANA D'YER : NYXER — RP INDIVIDUAL — E AGORA?
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I'm only human, and I crash and I break down.  Your words in my head, knives in my heart You build me up and then I fall apart.
'Cause I'm only human!
Eu me encontrava em uma cafeteria de um dos bairros mais decadentes de Nova York. Apesar do ambiente aparentemente duvidoso à primeira vista, o tratamento ali era amistoso e a comida servida era barata e saborosa. Pelo lugar ficar ao lado de um ferro-velho abandonado muitos tinham o receio de entrar, o que obrigava os proprietários a investirem em preços atrativos e um tratamento cordial. Eu estava satisfeita, nunca havia me deparado com nenhum inseto nojento rondando meu prato ou meus pés. Resumindo, eu encontrava o que precisava ali e fim.

Naquele dia em especial tinha pedido suco de laranja, sanduiche natural de frango e um pedaço de pudim. Estava com fome e na noite anterior havia conseguido alguns dólares extras furtando um casal de namorados na fila do cinema. A cada dia que passava eu me tornava mais talentosa nessa área, mas ainda assim não esquecia de certos assuntos... Lex, o garoto misterioso, ainda permanecia como uma grande interrogação para mim. Eu não havia encontrado com ele fazia dois dias, mas, como de costume, ele não saia da minha mente. Eram tantas perguntas que tinha sobre nossa estranha ligação.

Naquela manhã a curiosidade bateu mais forte. Enquanto lanchava, eu olhava para o pedaço de papel que continha o número de telefone do moreno. No nosso último encontro ele me dera aquele número, dizendo que eu poderia ligar a qualquer hora e sem me envergonhar de nada. Eu estava quase ligando, além de toda a curiosidade que tinha sobre ele, também sentia a vontade de vê-lo mais uma vez. Estranhamente eu confiava nele, gostava da sua companhia.

Coloquei o papel sobre a mesa, segurei o copo de suco, bebericando um pouco. Depois usei minha outra mão para agarrar o sanduíche, abocanhando-o logo em seguida. Meus olhos permaneciam vidrados naquele papel, naqueles números grandes feitos em uma escrita forte e firme. Eu já tinha perdido tanto tempo olhando os números daquele mutante que já os tinha memorizado. E foi a minha maior sorte. Quando coloquei o copo de volta sobre a mesa, acabei fazendo um movimento brusco para pegar o guardanapo, assim acabei derrubando metade do suco de laranja sobre o papel. Rapidamente saltei da cadeira, o liquido se espalhou por toda superfície da mesa, respingando sobre minha calça.

- Droga! Agora além de tudo virei uma estabanada. – resmunguei enquanto apanhava vários guardanapos para tentar limpar minha roupa. Por fim olhei o papel e o vi todo molhado, borrado, irreconhecível. Eu não conseguia identificar mais nem um número.

- Ai, que saco! – dessa vez elevei minha voz, arrancando o pedaço molhado de papel de cima da toalha empapada. Ele se dividiu em alguns pedaços, eu não poderia mais contar com ele. Suspirei profundamente, mas não consegui ficar preocupada, a sequência estava gravada em minha memória e para não ter o risco de esquecê-la, rapidamente fui ao balcão, pedi uma caneta e anotei na palma da mão. Depois disso paguei meu lanche que não custara mais que dez dólares e me encaminhei até o telefone público mais próximo.

Meus passos eram velozes, eu murmurava os números, e por volta de dez metros adiante me deparei com um telefone. Sem titubear entrei na cabine e liguei, ouvindo rapidamente o outro lado da linha atender, era ele, eu reconhecia sua voz sem nenhum tipo de dificuldade. As palavras não sumiram da minha cabeça como acontecia várias vezes quando eu estava nervosa. Apesar de eu não dizer muito, falei o suficiente e com segurança:

- Sou eu, Lana. Preciso te ver.

Prontamente Lex perguntou o local aonde iriamos nos reencontrar. Não questionou o motivo nem nada, parecia ansioso, mas isso eu não podia afirmar. Talvez desejasse acreditar que ele estivesse porque eu também estava. Sem delongas dei o nome da cafeteria onde havia lanchado poucos minutos atrás, não era tão distante da casa dele. Eu até poderia seguir caminhando até onde ele morava, mas depois de tudo o que aconteceu comigo quando fui procurá-lo, já não me sentia segura a ir ao local. De qualquer forma nós encontraríamos de novo e eu torcia para que nenhuma desventura ocorresse, queria ter uma conversa tranquila, queria poder refletir sobre o que acontecia conosco, mas com a ajuda dele. Para isso eu precisaria estar em um local calmo. Esperava que naquele dia pudéssemos ter essa ótima oportunidade.

Por volta de vinte minutos depois de meu telefonema, um sino de badalar irritante tocou naquela cafeteria, anunciando a chegada de mais alguém. A energia forte que impregnou o local não deixava dúvidas de quem se tratava. Eu, que estava de cabeça baixa lendo meu diário, antes mesmo de olhar para a figura que entrara já sabia que era ele. Ergui minha cabeça, deparando-me com Lex e seu sorriso travesso. Os olhos azuis que brilhavam como grandes estrelas se fixaram sobre mim sem nenhum tipo de dificuldade em me encontrar, mesmo eu estando no fim da cafeteria. O empata tinha suas mãos dentro do bolso da jaqueta, e sua expressão era tão animada que também arrancou um sorriso de minha parte, este sendo discreto como sempre.

Lex dava seus passos largos. Segundos depois já estava se esparramando no banco à minha frente. Colocou seus braços por cima da mesa e disse, mais uma vez não sendo convencional ou previsível:

- Sentiu saudades?

Mantive meu sorriso nos lábios, o rosto corou pela timidez, eu gostaria de dizer que não, mas era impossível mentir para aquele garoto, principalmente o tendo à minha frente. A razão não era seus poderes, mas sim meus próprios sentimentos. Evitando olhar para seus olhos, desviei meu rosto em direção à janela e passei a observar a movimentação calma que tinha do lado de fora.

- Eu precisava falar com você. Temos muitas coisas para resolver. – disse e então fechei meu diário, tomando coragem para voltar a encarar aqueles olhos azuis.

Lex permanecia com seus braços estendidos sobre a mesa, seu sorriso era mais contido, e ele então fez um sinal com ambas as mãos para que eu permitisse que segurasse as minhas.

- Eu primeiro quero saber se você está bem. Não se cura rapidamente dos ferimentos que teve. Não consegui parar um segundo de me perguntar como você estava.

Eu, que já não era muito boa com palavras, acabei sem saber o que responder àquele comentário tão sincero. Sabia que Lex falava a verdade. Talvez fosse justamente isso que tanto me atraia naquele rapaz, ele era verdadeiro, eu nunca me via sendo enganada por ele. Mas também nunca esperava pelo que ele costumava dizer, ainda não havia me acostumado com a ideia de que mais alguém nesse mundo se importava comigo. Quando você vive alheia ao que acontece na realidade, dependendo de uma única pessoa, deparar-se com novos sentimentos e até palavras é realmente desconcertante.

Até o momento em que conhecera Alexius o mundo só tinha me mostrado sua face mais perversa, mas a partir de nosso encontro eu pude me deparar com algo positivo. Apesar de me sentir meio envergonhada diante a ele, ao mesmo tempo me sentia amparada, segura e satisfeita por ter alguém comigo. Era um grande avanço, sem dúvida, o que me deixava ainda mais intrigada. Eu sempre preferi a solidão, até mesmo na companhia de Érebus, com Lex isso era diferente. E eu precisava descobrir o motivo.

- Vamos, deixe-me tocar suas mãos. – ele pediu.

- Mas pra quê? – questionei, curiosa e arredia como sempre.

- Porque eu quero, ué. – ele respondeu. Mostrou uma falsa expressão de irritação e fez mais uma vez o sinal. Eu fiz o que ele pedira.

- Vai tentar descobrir o que sinto agora? – tentei uma brincadeira, mesmo essa não sendo uma de minhas especialidades. Enquanto isso ele apoiava seus cotovelos sobre a mesa, entrelaçando nossos dedos e me encarando profundamente.

- Eu não preciso te tocar para saber isso, basta olhar em seus olhos.

E mais uma vez senti minhas bochechas corarem. Abaixei meus olhos, tentei me livrar das mãos dele com sutileza, mas não consegui.

- Você não precisa se sentir encabulada com o que digo, apesar de eu te achar ainda mais linda dessa maneira.

Após mais uma tentativa, finalmente consegui livrar uma de minhas mãos. A usei para ajeitar uma mecha de cabelo para trás de minha orelha, naquele momento o coração já acelerava em batidas mais afoitas. Olhei de soslaio para o garoto, ele mantinha seu sorriso, mas parecia muito mais afetuoso.

- Nunca encontrei alguém tão transparente quanto aos seus sentimentos. – Lex insistia em me deixar sem graça, e eu começava a me irritar comigo mesmo por parecer tão tola diante dele.

- Desde que você chegou, não falamos de nada que realmente seja relevante. Precisamos descobrir juntos qual é nossa ligação. – pela primeira vez naquele dia consegui montar frases que demonstravam minha personalidade mais arisca e grosseira. Eu não sabia como lidar com tudo aquilo, sensações estranhas apareciam a cada instante. Eram boas sim, mas me assustavam justamente por ser algo novo. O medo, a precaução, a necessidade de sempre parecer oculta aos demais havia se tornado as únicas coisas que eu realmente conseguia identificar com facilidade. Agora eu estava experimentando algo que bagunçava por completo todos meus sentimentos rotineiros. E eu, de frente a Lex, não podia esconder nada dele. Ou seja, tudo ao qual eu estava acostumada se perdia quando estava na companhia daquele mutante.

- Você pode se enganar dizendo que não é relevante, mas sabemos que é... – e depois disso ele soltou minha mão, recostou-se sobre o banco acolchoado e começou a falar de uma maneira mais séria. Eu percebi que agora estava realmente incomodado. O arrependimento se abateu sobre mim, mas ao mesmo tempo fiquei mais à vontade, só que ainda apareceu aquela sensação de falta... Pelos deuses, como eu estava confusa! Eu não sabia o que eu queria. Nunca pensei que fosse tão complicada. Enquanto isso ele falava.

- Busquei informações em alguns livros de minha mãe. O mais interessante que encontrei foi o significado para a minha tatuagem, ela significa transferência. Se eu não fosse um empata, poderia até supor que alguém teria arrumado uma forma de nos ligar dessa maneira. Mas não encontrei nenhuma razão que possa explicar o motivo.

- Talvez por você ser justamente um empata tudo se torna mais... Intenso. – opinei, tentando manter um foco, por mais que fosse difícil.

- Talvez. – ele deu de ombros. – Faria sentido, já que eu nunca experimentei sonhos que demonstravam emoções de pessoas que nunca sequer conheci na vida.

- E teve mais algum sonho? – perguntei. Naquele momento percebi que Lex tentaria mais uma vez tocar minhas mãos, por isso levantei meus braços que repousavam sobre a mesa e os cruzei a frente de meu peito. O mutante bufou, respondendo:

- Os de sempre... Você como uma feiticeira. No entanto descobri como era chamada... Seu nome era Annya...

Aquele nome não me era estranho, alguma vez já o tinha ouvido. Precisei puxar pela memória para relembrar. Pouco tempo depois veio a lembrança...

‘’ - O apaixonado Hargreaves, sempre protegendo sua amada Annya. ‘’ – Foram essas as palavras de Tori no dia em que reconheci a face oculta de Érebus. No momento em que ouvi sequer tinha dado a devida importância, mas com Lex revelando aquele nome foi impossível não sentir o aperto no peito e recobrar toda a tristeza que ainda sentia. Todos ali estávamos ligados, e Annya acabara por se tornar um nome muito pertinente, um nome ligado para sempre à minha história.

Abracei-me ao meu próprio corpo, o olhar se tornou vazio, os olhos ficaram marejados pelas lágrimas, eu havia me lembrado de coisas que ainda me machucavam profundamente e me faziam querer fugir por não ter a capacidade de encarar de frente. Até o momento tudo estava seguindo de maneira tranquila. A companhia de Lex, suas brincadeiras – que eu sabia que não eram apenas brincadeiras – que, apesar de me deixarem encabulada, faziam com que eu me sentisse bem. Mas a lembrança de Érebus era intensa demais, recente, inesquecível. Eu a cada dia que passava não deixava de desejar estar ao seu lado novamente, dessa vez mais forte, incapaz de representar riscos para ele.

- Você se lembrou dele. Do monstro... – disse Alexius, obrigando-me a lembrar de que ele ainda estava ali, assistindo meu pequeno lapso dispersivo. Abalada, levantei-me subitamente. Estava irritada, trêmula.

- Ele não é um monstro. – agarrei meu diário contra meu peito e sai batendo os pés em passos apressados. Sabia que a minha maior irritação não era por Alexius ter dito aquilo, eu sentia raiva por começar a me sentir uma traidora.

Eu era jovem de 15 anos experimentando novas emoções, reconhecendo sentimentos adolescentes, mas de uma maneira tardia. Uma grande desvantagem era que eu teria que lidar sozinha com todas essas descobertas. Não teria ninguém, nenhuma figura materna ou amigas para comentar o que tanto bagunçava minha cabeça. Justamente aqueles que poderiam me ajudar eram aqueles que provocavam tantas dúvidas. Eu devia tanto a Érebus, ele por longos anos havia sido o único em minha vida em todos os sentidos. Agora eu estava reconhecendo que precisava da companhia de Lex, da forma leve que ele encarava as coisas, ele fazia tudo parecer mais simples, descomplicado, perfeito para ser apreciado. Eu queria experimentar, mas não poderia abandonar a memória da figura mais importante que sempre me acompanhara desde minha infância.

- O que temos também é especial, Lana.

A voz de Lex ecoou às minhas costas, ele praticamente gritava. Eu continuei com meus passos, abrindo a porta de vidro e fechando-a com rispidez, ouvindo o badalar forte e desafinado dos sinos. Logo depois aqueles mesmos sinos tocaram mais uma vez, eu mantive meu andar veloz, mas sabia que Alexius vinha atrás de mim, por algum motivo ele insistia. Talvez fosse mais fácil se ele simplesmente desistisse e me deixasse partir. Minhas lágrimas já rolavam. Eu não queria chorar, sempre me sentia tão fraca quando isso acontecia, mas... Eu também não era tão forte para controlá-las.

De maneira ríspida Lex puxou meu braço, mas não a ponto de me machucar, ele só nos deixou cara a cara novamente. O mutante olhou em meus olhos, agora estava mais sereno. O moreno enxugou os fios rasos daquelas lágrimas e sorriu com seu jeito terno e apaziguador.

- Você deve entender que não desisto facilmente daqueles que se tornam importantes pra mim. Você pode fugir, mas sempre ficarei esperando que retorne. E, sinceramente, já estou desistindo de entender os motivos de tudo isso estar acontecendo...

Eu gostaria de não entender o que ele pretendia dizer com aquelas palavras, mas entendia. Bastou apenas seu toque em meu rosto e eu consegui sentir suas emoções mais profundas. Afastei-me de imediato, mas não consegui simplesmente me virar e correr. Eu precisava fazer algo, não apenas por ele, mas por mim também.  Talvez fosse mais fácil que eu partisse, mostrando que ignorava todas suas palavras, todos sentimentos envolvidos, mas eu não ignorava e percebi que não queria ignorar. Então, rapidamente beijei seu rosto, foi o máximo que consegui fazer. Eu ainda era tímida, insegura, inexperiente. Então fugi, corri com velocidade, agarrando ainda mais meu diário contra o peito. Tinha tantas coisas para dizer, e agora aquelas folhas que só conheciam meus pensamentos e sentimentos pelo meu vampiro protetor teriam que se acostumar comigo falando sobre o empata perito em bagunçar todas as coisas... .


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Mensagem por Gambit Sáb Mar 26, 2016 12:26 am

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