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[RP Individual] Diário de Investigação: O Médico é o Monstro - Parte 2

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Mensagem por Amber Pasinatto Dom Mar 27, 2016 1:54 am


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Mensagem por Amber Pasinatto Dom Mar 27, 2016 5:04 am

"Não aceitarei nada menos que a perfeição!"
IN SEARCH FOR PERFECTION.



Torre dos Vingadores, Quarto de Amber - Terça-feira, 08:38

Os ecos de gritos e choro preenchem um ambiente escuro, a sensação térmica é fria, e Amber não consegue se mexer, embora sinta que usa toda sua força para essa tentativa... De repente, sua visão é ofuscada por um clarão, como uma luz cirúrgica, seus olhos estavam vendados. Seis rostos de máscaras brancas se debruçam em seu campo de visão, porém não consegue mover a cabeça para ver direito, no entanto, uma delas se sobrepõe a todas as outras, e os olhos eram reconhecíveis, ainda que a máscara branca lhe ocultasse a face:

- Dr. Holfheimer, a paciente 5 apresentou convulsões três horas após a primeira medicação. Os desmaios também se provaram como efeito colateral e ela praticamente desligou o cérebro de uma das enfermeiras num surto do que pareciam alucinações.

Uma voz feminina fala, enquanto o dr. Holfheimer ouve atentamente, e embora se sentisse confusa, Amber também reconhecia o medo. Aquele nome não lhe era estranho:

- Me passe o bisturi, enfermeira. Quero reabrir os pontos da última cirurgia e ver o que mudou com a medicação e os novos implantes.

Os momentos seguintes pareciam horas de uma interminável tortura, como as dores de uma cirurgia sem anestesia, num estado intermediário entre a consciência semi-lúcida e o quase-sono, interrompido pela terrível sensação de queda e agonia, típicas de um sono agitado:

- Droga! Que foi isso?

Amber acorda assustada, com os papéis ainda do Holfheimer espalhados por seu colo, poltrona e chão. Suas lembranças agora clareavam, e seu sonho se tornava cada vez menos lúcido em sua memória recente:

- Dr. Holfheimer! Droga, preciso anotar.

A agente procura por papel e caneta, anotando os detalhes que conseguia se lembrar dos sonhos, que pareciam muito do que simples alucinações noturnas... Ela se levanta e começa sua rotina de higiene para assim continuar suas investigações...

Asilo Municipal Presidente Kennedy - Terça-feira, 10:30

Amber vai até a recepção do asilo, encontrando a recepcionista com o mesmo penteado e roupas do dia anterior:

- Bom dia, eu preciso ver o sr. Sigmund Hiedbergen.

- Ahn, é você de novo... Por favor, me siga.

A recepcionista fala de forma meio neutra, porém um pouco receosa, visto o alvoroço que a agente havia causado no dia anterior:

- O sr. Hiedbergen teve problemas de pressão ontem quando você saiu. Gostaria de pedir que por favor, tentasse ser mais gentil com ele...

Amber ouve o que ela tem a dizer, mas não emite nenhuma resposta. Seu silêncio continha uma pragmática e ríspida resposta, a de que agia da forma que melhor lhe beneficiasse em sua investigação:

- Sr. Hiedbergen? Visita para o senhor.

A recepcionista fala, após abrir um pouco a porta:

- Se for aquela vadia de novo, coloca ela pra fora aos chutes! Não vou falar com ela!

Amber abre a porta de maneira brusca, pegando a pasta que tinha em mãos:

- Na verdade, sr. Hiedbergen, temos algo a conversar sim. Ou devo chamá-lo de dr. Holfheimer?

A agente fala de maneira imperativa, jogando cópias dos documentos em cima da cama do médico nazista, e terminando com a pergunta sarcástica. O velho permanece em um silêncio assustado, uma resposta que deixava clara sua intenção de arrancar a cabeça de Amber com suas próprias mãos, se suas condições físicas o ajudassem:

- Foi o que pensei. Pode nos deixar à sós, por favor?

Amber fala de maneira segura, dirigindo sua pergunta à recepcionista, que fecha a porta deixando ambos à sós:

- Bom, dr. Holfheimer, tenho perguntas a lhe fazer.

- Franz Burkhard, aquele traidor! Se isso chegou até você, ele me traiu!

O velho fala, olhando as cópias de seus documentos originais jogados por sua cama:

- Franz Burkhard está morto, doutor. A lealdade de hoje não se pauta em amizade ou na doença chamada patriotismo...

- Está morto? Qual dos filhos dele assumiu os negócios?

O velho pergunta, com visível curiosidade:

- Não foi filho. Foi a filha dele, Helga.

O velho pragueja em alemão, e curiosamente, Amber compreende o que ele havia dito. Isso a deixava praticamente intrigada, nunca havia falado alemão na vida:

- Agora que já falou tudo que queria, é hora de responder perguntas. Como "cortesia", eu tirei seu nome da lista dos Burkhard, para tirá-los do alvo que você plantou nas costas deles e de todos que cruzaram seu caminho.

O médico solta um resmungo, e se senta na cama:

- Droga, mulheres nunca são confiáveis. Se um dos malditos filhos do Burkhard tivesse assumido os negócios, não estaria aqui agora me enchendo o saco! Vadias estúpidas! O que quer saber?

Ele pergunta, resignado:

- Você trabalhou em Auschwitz como um dos médicos a serviço de Mengele, e teve muitos "pacientes" no campo de concentração. Mas tem uma paciente que sobreviveu... O que sabe sobre a paciente 5?

Amber pergunta para Holfheimer, esperando que ele lhe respondesse sem mais rodeios. Não havia mais nada que o protegesse da lei, a não ser ela:

- Tem estômago para histórias de médicos?

O velho pergunta mantendo a rispidez, mas agora com sarcasmo ao invés de raiva. Amber apenas se senta, em resposta à pergunta do velho:

- Do começo.

Até mesmo os velhos à beira da morte entregariam tudo pela vida.

Algum lugar de Nova York - Terça-feira, 13:47

- Eu entendo que é difícil, agente Duncan, mas é complicado. Preciso que inclua o dr. Holfheimer no programa de proteção às testemunhas, ele tem contribuído para as investigações, e disse que vai ajudar no que for preciso.

A agente fala no comunicador com agente Duncan, que havia ficado responsável por investigar os motivos do ataque ao asilo na semana que havia passado. Se Holfheimer entrasse no programa de proteção às testemunhas, um longo arquivo secreto acerca dos diários do médico se tornariam disponíveis como dados úteis ao governo estadunidense, tanto para fins científicos quanto militares, enquanto o médico receberia uma nova identidade para desfrutar de seus poucos dias finais em paz:

- Agente Pasinatto, sabe que isso afastaria qualquer chance de Holfheimer ser punido pelo que fez, não é mesmo?

Amber suspira, observando as ruas pela janela do táxi:

- Não faria nada sem pensar em cada uma das possibilidades, agente.

Após alguns segundos de silêncio:

- Certo, vou incluir ele como prioridade no programa de proteção à testemunha. Quanto ao nome que me pediu, Judith Strauss, pelo reconhecimento facial pela foto foi identificada como Illyana Strauss, uma imigrante alemã que chegou no país poucos anos após o fim da segunda guerra. Estava grávida na época, cruzam as datas, mas ela está morta...

- Qual o nome do filho, ou filha dela?

Amber pergunta prontamente, já fechando as últimas pontas soltas de um grande caso histórico:

- Lucian Strauss, faz quimioterapia há seis meses, no Hospital Estadual de Nova York.

- Hospital Estadual de Nova York, motorista.

Amber fala para o motorista do táxi, que faz um sinal positivo para a agente olhando-a pelo retrovisor e acelerando.

Hospital Estadual de Nova York - Terça-feira, 14:45

A agente segue pelos corredores brancos, até o quarto 457. Ela abre a porta, e vê no centro do aposento uma cama de hospital com encosto reclinável eletrônico, com vários equipamentos de manutenção vital. Na cama, com fios, tubos e outros aparatos ligados à sua pele, um homem, cuja característica mais marcante era a magreza e a completa ausência de cabelos:

- Agente Pasinatto... Mais uma vez nos encontramos...

O homem fala com a voz ofegante, devido o respirador colocado em sua boca e nariz:

- Lucian. Finalmente.

- Mais inteligente que a total maioria da população. Dois dias, uma vontade de ferro, contatos no FBI e SHIELD, e conseguiu algo que demorei meses pra achar...

- Sabe que não conseguiu matar o dr. Holfheimer, não é mesmo?

- Não era matá-lo meu objetivo... Olhar em seus olhos, ver aquele que matou meu pai e quase matou minha mãe, era tudo que eu queria...

- E mover quatro criminosos internacionais até um asilo, um deles com um colete de explosivos no corpo, assustando dezenas de velhos, enfermeiros e médicos. Certo, claro... Um infarto pra um velho naquele estado é o mínimo que se poderia esperar...

Amber fala, despejando uma grande quantidade de sarcasmo em suas palavras:

- Não justifico. Mas proteger um assassino sob a política das autoridades, também não acho que justifique... Mas eu entendo, faz o que é necessário... Então entenda essa última verdade, agente... Heróis não fazem o necessário, heróis fazem o que é certo... Aceite esse lado político, e abandone as pretensões de ser heroína...

O homem fala, em visível esforço:

- Tsc... Falou o cara que controla mentes. Eu também faria o que é certo, se pudesse controlar a vontade das pessoas. Mas não, a única coisa que tenho não me permite ter esse tipo de poder. Então sim, faço o que é necessário, seja político ou seja heroico, é o necessário.

- Acha mesmo que não trocaria meu poder psíquico pela cura?

Amber fica em silêncio. Entendia que o homem ali deitado usaria sua doença para justificar seus atos, mas o deixaria se regozijar em sua própria sina. Isso não iria mudar nada mesmo:

- Como lidou com as lembranças de minha mãe?

O homem pergunta, com um certo sarcasmo, enquanto Amber o encarava:

- É você que causou os sonhos?

- Não são sonhos. Eu coloquei no seu subconsciente as lembranças que minha mãe me passou quando era criança. Sim, ela era uma psíquica também... A benção-maldição do sangue... Vai vivê-las como memórias de um amnésico, em flashs e sonhos...

Amber avança sobre o homem, agarrando pela gola da camisola:

- Porque fez isso?

- Porque vivemos para sempre nas lembranças que as pessoas tem de nós. Minha mãe viveu através de mim, e eu e ela viveremos através de você... Você tem nossas memórias...

- Era só o que me faltava... Desfaz isso.

Amber fala decidida:

- Não é tão simples... Agora elas fazem parte de você, porque não são apenas as memórias soltas, são as sensações físicas, respostas emocionais, se tornou parte de sua vivência... Elas apenas estão no seu subconsciente... Você fala até alemão se quiser... Chegue mais perto, que podemos tornar isso algo mais tolerável...

O homem fala de maneira debochada, chamando-a mais perto:

- Que droga, seu idiota...

Amber fala, se aproximando da cama. Ele toca com suas mãos ossudas a cabeça da agente, e como se uma sequência de vivências tão verdadeiras e vívidas quanto qualquer momento da vida de Amber que ela podia lembrar, as lembranças dos campo de concentração se desdobravam em sua mente:

- Inferno!!!

A agente pragueja em alemão, sob a risada de Lucian:

- Não é todo ruim. Tem agora meus conhecimentos, o idioma de minha mãe, e as memórias dela... O que mais espera de mim, Amber?

Amber não sabia o que responder, mas entendia no fundo as intenções de Lucian... O que mais ele poderia lhe oferecer? Como poderia se ameaçar um homem à beira da morte? A agente responde com apenas uma frase dita em alemão:

- Eu espero que você e o dr. Holfheimer se explodam... Se matem, e tenham uma ótima estadia no inferno, idiotas...

Amber pragueja, saindo do quarto, ouvindo ao longe a risada de Lucian.

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Mensagem por Gambit Dom Mar 27, 2016 6:43 pm

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