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[RP INDIVIDUAL] Freak Mind

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Mensagem por Aiden Veal Gough Qua maio 18, 2016 10:48 pm

RP INDIVIDUAL

FREAK MIND
Na Central um J. Crowley em versão holográfica aparece. Aiden pensava que naquele dia descobriria todos os segredos guardados no lugar, mas se deparou com mais um teste. Como se não bastasse, o jovem psiquiatra ainda pode compreender os motivos que o levam a tratar as mulheres do jeito que trata...

- Participantes: Aiden Veal Gough & Jonathan Crowley (NPC)
- Data: 23/01/2016
- Horário: À partir das 06:29 AM
- Local: Mansão em Long Island
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Aiden Veal Gough
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[RP INDIVIDUAL] Freak Mind Empty Re: [RP INDIVIDUAL] Freak Mind

Mensagem por Aiden Veal Gough Qua maio 18, 2016 11:03 pm




welcome to the freakshow.
This is where the freaks go, This is the place that they can never take away.

Então havia chegado o momento, eu estava na Central. Quando as portas do elevador se abriram, o que enxerguei foi um corredor pintado em um branco quase cegante. Em cada um de seus lados havia muitas portas, mas apenas uma me levaria ao meu destino pretendido, e o melhor, vivo e inteiro. Jonathan era sádico o suficiente para transformar toda sua casa, principalmente as áreas mais secretas, em um ninho de armadilhas.

- Bem que você poderia ser menos paranóico, doutor. - murmurei em um tom mais divertido, seguindo logo em seguida para a porta que eu sabia que era a correta. Abri sua maçaneta sem titubear, estava seguro e ansioso demais. Esperava encontrar uma sala imensa e repleta de tecnologia, com um computador central, muitos livros e sei lá mais o quê, porém, não foi isso o que encontrei. Deparei-me com um espaço minúsculo, mas dominado por monitores.

- Não esperava... - sussurrei enquanto trancava a porta, quando por fim a fechei, uma imagem holográfica de Crowley surgiu no meio da sala, interrompendo minhas palavras, surpreendendo-me de imediato.

Jonathan parecia real demais, quase paupável. Inclusive me fez questionar se não seria capaz de transcender sua mente e corpo, tornando-se capaz de projetar-se a esse plano. A ideia me pareceu absurda e imbecil, por isso preferi optar por acreditar que ele havia deixado tudo preparado, como sempre. Crowley era bom na tecnologia e conseguia me mostrar mais alguns de seus talentos mesmo depois de morto. Mas ele só aparecera porque tinha preparado mais caminhos naquele labirinto.

- Você chegou longe, jovem Veal Gough. Isso não foi nenhuma surpresa para mim, eu te treinei. Contudo, você ainda não está completamente preparado e precisa aprimorar algo que poderá salvar sua pele muitas vezes: sua frieza e paciência. - a voz do velho soava quase perfeita, mas o eco que provocava a deixava levemente sinistra. Nem me importei com esse detalhe, concentrei-me em ouvir o que viria a seguir.

- Você é racional, concentrado e muito controlado, mas isso nunca será o suficiente. Nunca pense que em um dia qualquer você não irá se deparar com uma situação que irá te deixar ao ponto de perder a cabeça, elas acontecem com mais frequência do que imaginamos e mutantes também morrem com mais frequência por causa delas. Por isso peço que volte outro dia...

- Mas o quê?! - elevei um pouco a voz. Não conseguia acreditar que tinha chegado até ali para ouvir de uma imagem holográfica um 'volte outro dia'. A frieza e paciência que Crowley insistia que eu demonstrasse não apareceu naquele momento.

- Se desejar, poderá continuar nessa sala de monitoramento, mas esse será o único lugar da Central que conhecerá por hoje. Aqui você poderá assistir imagens de todas as câmeras da mansão, mas não somente isso, para não te deixar decepcionado, você terá o prazer de bisbilhotar a área oculta de nossa clínica. E não se esqueça: 38A709I. Amanhã você terá que repetir esse código para ter acesso a uma nova área da compartição. E lembre-se sempre, ainda que estiver irado, sorria com verdade suficiente para convencer. - depois dessas palavras sua imagem foi desaparecendo.

- Velho safado. - disse sorrindo, mas não me forçando a cumprir seus conselhos, eu realmente tinha esquecido toda a raiva. Crowley era sério demais, rabugento e ranzinza, no entanto, todos seus testes me divertiam.

Passei os olhos por todos monitores e aparelhagem de comando, pensava se iria permanecer ali ou não. Precisava de um banho, precisava de um reforçado café da manhã, precisava explorar minha nova casa... Mas me lembrei dela... Song Miya, ou simplesmente Miya, a bela mutante que chegara há quase dois meses atrás e que eu vinha acompanhando a evolução como salina. Ela mostrava grandes progressos, estava prestes a ser declarada como um sucesso da experiência, e me mantinha preso ao seu inocente jogo de sedução, agora não somente pelas suas habilidades mutantes. Miya havia me conquistado e me feito aprender muitas coisas. E como se não bastasse, sempre parecia tão frágil e desprotegida... Decidi observar seus passos no quarto 78B.

Sentei-me na única cadeira existente naquela sala, baixei meus olhos para o sistema de controle e seus inúmeros botões. Até então os monitores não mostravam nada além de uma tela azulada, eles ainda emitiam um baixo chiado de interferência que com o passar do tempo e o silêncio ficava mais e mais irritante. Apesar de tudo, à primeira vida não parecia muito complicado. Encontrei o botão clássico do liga/desliga, mas quando o apertei, uma mensagem apareceu na tela central, a maior entre todas. A mensagem dizia: 'Entre com o código'.

- Mas que código? - questionei assim que li as palavras. Em seguida tentei todos os códigos que ele havia me passado, inclusive usando o último que ele acabara de me falar, nenhum serviu. Fui obrigado a parar e refletir, tive que ser paciente e pensar por alguns minuto, Crowley não me daria um desafio impossível de ser resolvido, eu precisaria pensar como ele pensava para entender o que fizera ali e como resolver o 'enigma'.

Passei alguns minutos de frente aos monitores, tentando encontrar a solução. Teimoso e insistente, não desistiria enquanto não conseguisse acessar aquele sistema. Até que me recordei de suas palavras em uma conversa aparentemente banal que tivera com o velho.

- 'Sempre saiba exatamente aonde está e para onde gostaria de ir, mas não apenas baseado no que vê ou nos nomes...'

... Conheça as coordenadas. - finalizei a frase, digitava alguns números, aperteu o enter, a faculdade apareceu. A partir dali tudo foi mais fácil, conhecia cada ala do hospital e só precisei digitar seus números.

Cheguei ao quarto de Miya e ela dormia com uma expressão serena, com mechas de seus cabelos longos sobre o rosto. Perguntei-me que tipo de sentimento nutria por ela. Nosso primeiro encontro foi marcado por uma profunda atração e com o passar do tempo até diminuí minhas aventuras 'de cama em cama' porque não sentia mais interesse em outras mulheres. Eu tinha certeza de que não estava apaixonado ou essas besteiras inúteis, e acabei por me convencer de que naquele ponto era muito parecido com Hommer... Eu gostava de Miya porque era extremamente fácil dominá-la, ela não reclamava nunca, sempre estava ali para cumprir com meus desejos e vontades. A bela salina era como minha mãe...

Imediatamente desliguei os monitores. Eu ainda precisava tomar um banho, agora mais do que nunca. Perceber as poucas semelhanças que tinha com Hommer sempre me deixava desnorteado, e ainda descobrir que eu me sentia atraído por mulheres submissas que lembravam minha mãe não foi nem um pouco agradável.

Margareth era linda, ao contrário de Hommer, que era um desgraçado horrendo por dentro e por fora. Minha mãe era na maioria do tempo calada, parecia sempre fechar os olhos e a boca, parecia nunca ter opinião ou vontade própria. Isso era muito cômodo para o seu marido imbecil, mas nada para mim. Quando eu sofria com as agressões, ela cuidava de minhas feridas. Havia sido enfermeira, mas largara a profissão para cuidar da casa e dos filhos. Margareth não me deixou morrer por algumas vezes quando Dustin e Hommer me bateram ao ponto de provocarem hemorragias, mas também nunca impediu que me agredissem. Eu sempre a odiei por isso, mas também a amei por isso. Se pudesse salvar alguém daquela família maldita, a salvaria. Mas ela estava morta agora... Não poderia fazer mais nada e não deveria sentir mais nada.

Retornei à superfície e tratei de me revigorar para um novo dia.

Spoiler:
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