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Simulador :: Aiden Veal Gough I

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Mensagem por Aiden Veal Gough Sex Jul 08, 2016 12:36 pm

SIMULAÇÃO SIMPLES INDIVIDUAL I

SIMULAÇÃO :: CORRA
Chamas! Fogo por todos os lados, você não sabe o que fazer. Não sabe onde está, por onde deve passar, apenas sabe que deve fugir! Você consegue fugir de um lugar desconhecido sem se ferir em 15 minutos? Ou isso é pouco tempo para você?

- Objetivo: Fugir do local em chamas.
- Nota:  Você deve passar por, no mínimo, três cômodos. Não há maneiras de apagar o incêndio, mas você deve perceber isso tentando. Pode tanto haver pessoas no local, como você também pode estar sozinho. Lembre-se: O lugar onde você está não é vazio. Possui móveis, eletrodomésticos, coisas que podem explodir...

- Tipo: Simulação Simples Individual
- Recompensa: Experiência
- Mês: Julho (Primeira Missão)
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Aiden Veal Gough
Aiden Veal Gough
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Simulador :: Aiden Veal Gough I Empty Re: Simulador :: Aiden Veal Gough I

Mensagem por Aiden Veal Gough Sex Jul 08, 2016 12:46 pm

☠ SIMULAÇÃO :: CORRA


welcome to the freakshow.
this is where the freaks go, this is the place that they can never take away.


Inferno, eu parecia estar no inferno.

Uma alta temperatura, algo quase insuportável, fizera com que despertasse. Zonzo, só conseguia sentir o calor e uma dor aguda na nuca. Cambaleante, levantei-me, sentindo o forte odor de queimado que invadia minhas narinas. Apesar da ameaça do fogo, meu movimento inicial foi passar a mão por trás da cabeça, no exato local onde sentia a dor aguda. Percebi um contato úmido e ao encarar novamente minha mão, vi que estava manchada de sangue, meu sangue.

- Droga, o que foi agora? - perguntei-me.

Estava tão atordoado que nos primeiros segundos não conseguia raciocinar com exatidão. Não sabia onde estava e nem como havia parado ali, isso era fato; contudo, ainda não me questionava sobre o acontecido. Naquele momento só sentia um gosto amargo na boca, o incômodo latejante por detrás da cabeça, o odor característico de queimado e o calor, um calor tão intenso que me fazia suar com o passar dos segundos em que eu agia inutilmente.

Uma fumaça escura começou a invadir a brecha por debaixo da porta, tornando o odor ainda mais forte, sufocante, fazendo com que soltasse tosses roucas e secas. No entanto, acabei por despertar por completo dessa maneira. Minha primeira atitude foi correr até a porta para girar a maçaneta e finalmente sair do local, mas assim que toquei no objeto metálico, senti uma forte ardência pelo contato. Imediatamente soltei a maçaneta, libertando um grito misturado a um xingamento. Olhei para minha mão, estava vermelha, sensível, queimada. A temperatura alta afetara o objeto tornando-o capaz de ferir qualquer corpo ou pele.

Precisava encontrar uma maneira de sair do local, uma maneira segura de preferência. Desistindo da porta naquele momento, olhei ao meu redor, percebendo estar em um quarto que parecia ser decorado para uma criança, uma menina mais especificamente. As paredes eram pintadas de rosa e branco, com uma delas mostrando ursinhos simpáticos e rechunchudos. Ursos e brinquedos de pelúcia também se encontravam no local, dando àquele quarto uma aparência ainda mais infantil. Mas por que eu observava aqueles detalhes? Eles não me ajudavam em nada, eu precisava fugir.

Encontrei uma janela. Mais aliviado, pensei que aquele fosse meu passaporte para liberdade, por isso corri até ela, cada vez sentindo ainda mais o sufocamento em meus pulmões. O fogo até então não havia chegado ao cômodo, mas eu não poderia ficar tranquilo, em incêndios pessoas morriam mais pela fumaça do que pelo contato direto pelas chamas. E isso estava prestes a acontecer comigo...

Alcancei a janela, mas percebi que estava trancada. Forcei para abri-la, mas isso se mostrou inútil e ainda que conseguisse, não me valeria de nada. Eu estava em um andar alto de algum edifício. O local do lado de fora parecia deserto, sem nenhuma casa ou estabelecimento que pudesse me deixar certo de que a ajuda chegaria. Eu parecia estar completamente sozinho, em um local afastado e sendo vítima de um incêndio que nem sabia as razões pra acontecer.

- Alecto, sua maldita, se você foi responsável por isso, eu juro que te mato se sair daqui... - murmurei, aceitando a ideia de que a zodíaco seria a única capaz de algo semelhante. Só não esperava que ela chegaria tão longe, daquele jeito parecia que realmente queria me matar.

Sem mais me importar com o motivo de estar ali ou que me colocou no local, voltei em direção à porta, era o único lugar que poderia usar para saída. Tentava me manter concentrado, sem dar margem ao desespero. Eu ainda estava lúcido e sem ferimentos graves, deveria continuar assim.

Abri a porta, mas dessa vez usando a proteção da manga de meu casaco. Contudo, o lado de fora daquele quarto estava muito pior do que poderia imaginar. Era quase só chamas. O calor do fogo me golpeou assim que me deparei com ele. Senti a quentura sensibilizar a área de meu rosto e, como se não bastasse, meus olhos se irritaram com a fumaça direta e tóxica, mal podia enxergar o que tinha à minha frente. Estava quase cego por conta das chamas, tornando impossível que eu definisse com exatidão em que cômodo estava.

Estreitei meus olhos, usei a gola de minha camisa colocando-a sobre o nariz, assim tinha a esperança de diminuir a inalação daquela fumaça. Insisti em tentar encontrar uma saída, até ver uma porta ao meu lado. Com o fogo consumindo tudo e praticamente sem ter para onde correr, segui na direção daquela porta, e dessa vez abri sua maçaneta sem nenhum tipo de cuidado, ferindo mais uma vez minha mão e me deparando com um banheiro, um banheiro sem janelas e que assim como todo local, também era invadido pela fumaça. Por ali não poderia sair, mas pelo menos seria capaz de apagar uma parte do fogo, pelo menos uma parte por onde pudesse passar sem correr o risco de ser abraçado pelas chamas. Fui tolo ao imaginar isso...

Usei um balde para recolher a água que havia na banheira, jogando-a sobre as chamas, mas vendo que minha tentativa não surtia nenhum efeito. Ou o fogo estava forte demais para ser apagado ou então tinha uma origem que o colocava como incapaz de ser contido. Sem mais tempo para gastar com tentativas inúteis, decidi encará-lo com a única arma que tinha: minha coragem.

Os olhos irritados buscaram novamente uma saída, encontrando uma nova porta à alguns metros de distância. Corri até ela, agora já de maneira desesperada, mas não desleixada. Saltava pelas chamas menores, infiltrava-me em meio aos pequenos e quase escassos espaços que não haviam sido consumidos pelo fogo. Aquela era uma corrida desvairada pela sobrevivência.

Ao chegar próximo à porta, passei pelo seu batente, mas meu corpo sentiu uma forte onda de impacto, algo com força suficiente para me jogar contra a parede do outro lado. Meus ouvidos sentiram a pressão e zuniram, o corpo mostrou-se dolorido, quase incapaz de reagir. Derrubado e sentindo-me atordoado pelo golpe repentino, concluí que algo lá dentro havia explodido e, por sorte, logo depois de eu sair do apartamento. Mas ainda tinha um longo caminho a percorrer, só que, felizmente, as chamas diminuíram de maneira significativa do lado de fora, apesar da fumaça não mostrar nenhuma trégua.

Levantei-me em meio a gemidos, tosses e urros de dor, mas tentando ser veloz ao máximo. Estava em um corredor e a placa 'saída de emergência' encontrava-se a alguns metros de distância. Em sua direção corri, já não estando nada tranquilo ou centrado. Aos poucos flashes de lembranças iam aparecendo... Eu me via apreciando um bom vinho, em uma área privativa de um restaurante, contava com a companhia de Miya, a bela asiática mostrava seu sorriso doce... Então tudo apagou.

Pulava um ou dois degraus de escadas, nem sabia em qual andar estava, só queria chegar ao térreo. As chamas e toda a fumaça ficavam para trás, eu poderia diminuir meus passos, mas a adrenalina que corria intensamente em minhas veias me impediam. Até que por fim cheguei ao salão de entrada. Ali estava a salvo e precisava me acalmar. Respirei fundo, dando passos firmes rumo à saída. Sob o peito o coração ainda batia acelerado, mas suas batidas iam se estabilizando aos poucos. Quando cruzei a saída, estava disposto a duas coisas, saber quem havia me jogado naquele lugar e descobrir se Miya também fora vítima da armadilha. Não pouparia esforços para isso.

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