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Mensagem por Hellen Marigold Dom Dez 25, 2016 8:41 pm

start the riot
17 anos
Grã-Bretanha
Humano
Grupo
Sem Alcunha
Neutro/Bom
Descrição física
1,70 de altura. Magra, com curvas medianas. Cabelos castanhos cor de terra, ondulados na altura dos joelhos. Olhos verdes. Pele clara. Sem tatuages ou marcas de nascença.
PERSONALIDADE
Kendrya está constantemente em guarda. Ela se encontra em um lugar que ela não conhece e não consegue compreender praticamente nada que qualquer um fala. Prefere não interagir com outras pessoas o quanto pode, enquanto tenta se situar e aprender a língua local. Porém, ela tem um coração grande e sua real natureza é animada e alegre. Ela só espera conseguir a confiança em si mesma para voltar a agir com era antes de toda essa tragédia.
HISTÓRIA
O universo é uma imensa arvore de carvalho, com raízes do mesmo exato tamanho que sua copa. As raízes extraem a criação do solo, a matéria vital de tudo que existe e gera as folhas da criação. As folhas naturalmente sucumbem à entropia, retornando ao solo a mesma matéria para gerar novamente a vida.
Se a árvore fincar suas raízes fundo demais no solo, ele irá secar e, depois de florescer uma ultima vez, ela morrerá. Se a arvore perder folhas demais, nada sobrará para sustenta-la, e assim ela também falecerá. Tudo que existe pende em uma balança perfeita, num ciclo de renascimento eterno.
Todos nós temos sementes da arvore em nossos corações. Geralmente ela floresce, estremecendo entre as estações. Oscilado entre amar e odiar, ferir e curar. Mas não os druidas, pequena corça. Os druidas fincam suas raízes aos pés da grande arvore e se alimentam de sua sabedoria para crescer.
Porém, todos aqueles que fazem o mal florescem das almas alheias. Partem a madeira das arvores e usam para nutrir o próprio solo e crescer em poder. Nós e eles somos os extremos da balança, a copa e as raízes, e nenhum pode existir sem o outro.
Lembre-se, para equilibrar a balança contra aqueles que matam e ferem, você fará o voto de nunca matar. Nunca arrancará uma única folha da arvore de qualquer pessoa. Sua própria existência, pura e imaculada, manterá o balanço da vida.
Tenha pena dos maculados, filhote. Eles devem existir para que o mundo siga em frente. Lembre-se sempre que quanto mais você fere, mais fácil fica ferir os outros. Quanto mais você se distancia, mais difícil é de se machucar. Física e emocionalmente. Almas que caem no desespero afogam-se em ódio e perdem a si mesmas, entorpecidas

Nunca fora tão difícil manter seu voto. Mulheres gritavam, tendo suas pernas arreganhadas para satisfazer os prazeres de um homem enquanto seus filhos eram escravizados e seus maridos jaziam mortos no chão. Os romanos haviam até mesmo violado sua rainha, cujos urros de vingança alcançavam quilômetros. Os soldados receberam ordens para matar todos os druidas, em soberania aos deuses romanos. O homem loiro sobre ela não parecia ter problemas com o fato dela não estar viva ao estupra-la.
Em uníssono, ela e seus irmãos recitaram de voz partida um antigo feitiço, para guiar suas folhas de volta ao solo.
Mãe, tu que me há parido
Mãe, tu que me há nutrido
Dá me o que mereço
No Kansas, exatamente 1956 aos depois, uma jovem recitava o mesmo verso, excitação em sua voz. O que ela estava fazendo era paganismo. Tudo aquilo que seus pais fanáticos condenaram e perseguiram por toda a vida. Ela os estava desafiando, sapateando em cima de suas crenças. E ela se sentia muito bem.
Sozinha, longe da auto estrada e nua sob a luz do luar, ninguém iria oprimi-la. Ela queria que o feitiço funcionasse. Ela queria receber tudo que ela merecia. Poder real! Como os heróis e vilões que seus pais repugnavam. Ela queria ser muito mais. E ela conseguiria. Ela continuou recitando.
Pai, tu que me há guiado
Pai, tu que me há guardado
Da me o que mereço
A segunda cabeça seguiu o segundo verso, rolando até parar aos pés de Kendrya. Ela encarou os olhos vazios de seu antigo mentor e fechou os olhos. Ela sussurrou as ultimas palavras enquanto Maria as gritava.
Pela arvore que sustenta a vida
E pelas forças que lhe governam
Eu recebo o que mereço
Nesse instante, ambas as mulheres explodiram em energia magia, num som afiado de um tiro. O resultado foi vários soldados encarando uma mulher antes espancada agora nua e perfeita, brilhando com confiança, rapidamente transformada em espanto e medo. Já a outra, ainda ferida, largada em meio ao mato, ainda nua e ferida, se forças para imaginar o que havia acontecido.
Trocadas de lugar pela vontade de deuses antigos, sem motivo aparente. Por terem o mesmo rosto? O mesmo sangue talvez? Não se sabe. Maria teve seu destino perdido no passado. Já Kendrya... Ela teve um longo caminho a seguir.
Seu corpo desfalecido foi encontrado por um motorista que ouviu o som da explosão. A policia foi chamada. Em uma cidade pequena, ela foi logo ‘reconhecida’. Seu caso foi fechado como tentativa de estrupo e assassinato, sem nenhum suspeito nunca preso. Sem conseguir falar a língua local ou compreender essa nova realidade alienígena, Kendrya foi diagnosticada com múltiplos danos cerebrais devido a diversos ferimentos na cabeça, somados ao trauma.
Seus ‘pais’, católicos extremistas, as cercaram de médicos, psicólogos e correntes de orações. Os rituais de exorcismo eram os que a mais assustavam, suas tentativas de fuga apenas inflamavam a crença de possessão demoníaca.
Quando ela cegou as mãos do Dr Evan, sua pele estava fina e pálida, com o cabelo ralo e costelas expostas sob a pele. Perdida, ela se agarrava a própria fé, imaginando o porquê da deusa lhe colocar sob tal provação.
Ele se sentou a frente dela, que estava escorada no divã. Pacientes com olhos vagos como os dela partiam o coração do psiquiatra. Ele deu uma ultima olhada na ficha dela.
- Isolação social. Comunicação incompreensível. Antipatia. Incapacidade intelectual? Bem, parece que você esta precisando muito da minha ajuda senhorita... Maria.
Ela apenas o olhou com uma expressão cansada de quem já passou por isso muitas vezes. Ele suspirou.
- Vamos tentar começar pela incapacidade intelectual. Poucos danos causam um efeito colateral tão sério quanto esse. Maria, olhe para mim.
Ele chamou a atenção dela, que encarava um vaso de flores pesativa. Ela o fitou enquanto ele colocava a mão sob o próprio peito.
- Evan. – Ele disse claramente. – Evan. Maria.
Ele disse o nome, apontando para ele e depois para ela. Ela apenas negou com a cabeça.
- Kendrya.
- Um, chegamos à comunicação incompreensível. Vamos tentar isso. Evan. Maria. Flor. – Ele repetiu, agora incluindo a flor que ela observara antes, apontando com o dedo.
Ela fraziu a testa para suas palavras. Pela primeira ez, ela tomou iniciativa, apontando ela mesma para ele, ela e a flor.
- I-vem. Kendrya. Bláth.  – Ela permaneceu olhando para a flor. – Fo-lo...ror...
- Ah! Mas você consegue aprender! Eu imagino por que você tem uma palavra diferente para os objetos, mas você pode aprender! Vamos tentar de novo.
Nas primeiras sessões, Dr Evan a introduziu a palavras simples, objetos e matemática básica. Ele se questionava sobre a linguagem própria da garota de 17 anos, e de sua insistência com a palavra Kendrya em especifico.
Certo dia, ele simplesmente começou a brincar no google, tentando soletrar as palavras que ouvia dela. Em um resultado, o mecanismo de busca respondeu:
Blabh: Você quis dizer Bláth?
Curioso, ele seguiu o link, encontrando um dicionário irlandês. A maior parte das palavras soavam como suas anotações, apesar de diversas diferenças. Mas por que uma garota traumatizada falaria irlandês? Nada constava na ficha escolar dela sob aulas de idiomas. Então, a mente do médico deu um click.
Ele já trabalhara no tratamento da saúde mental de diversos adolescentes mutantes. Seria isso uma mutação? Algum tipo de telepatia? Talvez ela não fosse realmente Maria e sim... Kendrya? Uma possessão? Uma outra personalidade? Novas personalidades não despertam conhecimentos que sua personalidade original não possui...
Confuso, mas esperançoso por uma pista no caso da garota que ele havia se afeiçoado por sua doçura e fragilidade, o médico entrou secretamente em contato com o instituto Xavier. Com a ajuda de um telepata, em segredo dos ‘pais’ da garota, eles descobriram a origem de Kendrya.
Foi preciso muitas mentiras, armações e artimanhas, mas Dr Evan conseguiu ludibriar os pais de Maria a enviar sua ‘filha’ para o instituto, os quais eles pensavam ser um centro psiquiátrico evangélico.
Agora livre, Kendrya poderia voltar a praticar sua magia e se concentrar em se adaptar ao novo mundo em que se encontrava. Ela só precisaria de algumas ervas, pedras diversas e um livro de inglês para crianças.
OBJETIVOS/MOTIVAÇÕES
Kendrya precisa se ajustar a nova realidade. Seu principal objetivo é aprender a lingua local e lidar com a tecnologia que ela desconhece. Também não pretende ignorar sua religião e fará seus rituais como de costume.
PREFERÊNCIAS
Kendrya gosta de paz e silencio, em especial se estiver em meio a natureza. É a unica forma de se sentir em contato com o seu passado. Ela gosta de comer qualquer coisa natural. Produtos industrializado a deixam confuse e nervosa. Odeia musica moderna com paizão, mas adora tocar a pequena flauta de madeira que fez para si mesma. Roupas são outro problema. Qualquer vestido de cortes simples geralmente cobre todas as suas necessidades. Pra que aqueles minusculos pedaços de pano apertados?
EXTRAS E LINHA DO TEMPO
60 d.C – Dia da troca para Kedrya, quando sua vila foi devastada por romanos.
Janeiro 2016 d.C – Ano da troca para Maria
Junho 2016 d.C – Quando Kendrya conheceu Dr Evan
Dezembro 2016 d.C – Kendrya se mudou para o Instituto Xavier
FÍSICO OCUPADO: NAGISA — KANTOKU
LU


Hellen Marigold
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Mensagem por Anjo Seg Dez 26, 2016 1:56 am

Ficha aprovada.


Apesar da ficha um pouco confusa e com várias lacunas.


Recebe 25 PF's e tem direito a começar no nível 1, pode fazer a ficha de de status, também está liberado para a postagem de RP's.
Anjo
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